Ética é o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões. A ética é importante por que respeita os outros e a dignidade humana.
Sexta-feira, 30 de Setembro de 2011
O Açucar Branco e Outros Perigos da Alimentação Moderna
Fonte: Alimentação para um Novo Mundo
Autor: Marcio Bontempo






Açúcar branco
   Não existe na natureza nenhum tipo de composto isolado e concentrado como a sacarose - o açúcar refinado. Todos os alimentos são compostos. Ele, o açúcar, é obra do homem, que conseguiu a façanha de retirar de um alimento integrado, como a beterraba e a cana, apenas um princípio químico ativo. Portanto, o açúcar refinado deve ser visto como uma droga, de preferência em duplo sentido, de modo a evidenciar a sua realidade.
   A natureza sempre forneceu-nos energia química, representada pela glicose e compostos semelhantes, presentes em estruturas de cadeias moleculares mais complexas, os açúcares compostos, os amidos, encontrados nos cereais, nas frutas, nos tubérculos, nas raízes, etc. O organismo sempre contou com a mastigação para digerir o amido na boca, pela ação da ptialina, enzima capaz de quebrar as cadeias moleculares de modo a obter glicose, frutose, dextrose e outros açúcares primários, capazes de gerar energia quando assimilados. Com a “descoberta” do açúcar refinado, criou-se um elemento novo para o organismo, capaz de fornecer imediatamente uma enorme carga de glicose. E sem exigir mastigação (uma vez que o açúcar é ingerido diretamente dissolvido nas bebidas e comidas). Só que o organismo não contava com isso. Acostumado há milênios com o contato com o amido, a frutose, etc, agora ele passou a trabalhar com uma nova informação: a presença de cargas super rápidas de glicose.
   Antes do surgimento do açúcar não era costume acrescentar nenhum adoçante aos alimentos. Apreciava-se o sabor natural de tudo. A idéia de adoçar as bebidas e os alimentos surgiu há pouco mais de dois séculos (e intensificou-se nos últimos cinqüenta anos). Depois do incremento do plantio da cana-de-açúcar na América, a Europa criou um mercado consumidor que se ampliou enormemente; mesmo assim, o açúcar consumido pelos ingleses, franceses, alemães, espanhóis e os demais, era o açúcar mascavo marrom, muito forte e carregado, mais destinado à fermentação precoce da cerveja e do vinho que para adoçar tortas, bolos, compotas e, muito menos, sucos, leite matinal, etc.
   O paladar dos povos do passado era voltado para a apreciação do sabor conforme a natureza do próprio alimento; os burgueses da França de Luiz XV, por exemplo, preferiam o pão integral bruto, com sabor forte de trigo, aos croissants e brioches consumidos pela Corte, adoçados com o mascavo oriundo do caribe; eles achavam esses alimentos enjoativos e sem capacidade de sustentar um trabalhador, um soldado ou um agricultor; apenas os aristocratas de vida sedentária e tediosa poderiam dispor dessas guloseimas feitas com farinha empobrecida e repleta de açúcar formador de gases intestinais.
   Os exércitos, antigamente, também não consumiam açúcar. Se o fizessem, talvez precisassem de um contingente de igual número de homens para transportar toneladas de sacos do mascavo necessário para "energizar" dez, vinte, cinqüenta ou cem mil pessoas...
   Quanto ao mel ou outras formas de açúcares, também não havia o hábito de acrescentá-los aos alimentos.
   O açúcar é prejudicial á saúde por ser um produto muito concentrado que desestabiliza os mecanismos de compensação do organismo e exige complementação bioquímica, o que produz perdas minerais (cálcio, magnésio, etc.) crônicas e constantes.
   Hoje as pessoas praticamente viciaram-se no açúcar e, só nos Estados Unidos, a média de consumo de açúcar é de aproximadamente 300 gramas por pessoa. Isso significa 9 quilos de açúcar por mês e... Cerca de 100 quilos por ano!
   Se entendermos que o açúcar é totalmente desnecessário para o organismo, que todo açúcar que o corpo precisa ele retira dos alimentos comuns (glicose) e que todo excesso de açúcar tem efeito desequilibrante, então podemos ter uma breve idéia dos perigos que o hábito representa. O consumo de açúcar está ligado às seguintes doenças:
  • ARTERIOSCLEROSE
  • HIPERCOLESTEROLEMIA
  • CÂNCER
  • HIPOGLICEMIA
  • CÁRIES DENTÁRIAS
  • OBESIDADE
  • DEFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA
  • OSTEOPOROSE
  • DEPRESSÃO PSÍQUICA
  • REUMATISMO
  • DIABETES MELITO
   O hábito de consumir açúcar branco é hoje considerado uma das causas do aumento da incidência do diabetes. Como vimos, o organismo humano está preparado para receber a glicose proveniente dos cereais, frutas, legumes, leguminosas, etc. A glicose é importante como fonte de energia para as células. Normalmente, temos glicose suficiente reservada no fígado (sob a forma de glicogênio, ou na própria capa gordurosa, que se desdobrando fornece energia). Isto explica porque antigamente não necessitávamos de açúcar branco, nem mesmo o mascavo, mel etc. Esta glicose (ou a frutose) é derivada da quebra da molécula do amido, o que permite uma assimilação lenta do nutriente; daí o amido ser considerado um “açúcar lento”. O açúcar branco fornece cargas muito rápidas e imediatas de glicose, por isso é chamado de “açúcar rápido”. Cada molécula de sacarose possui apenas duas moléculas de glicose, que são separadas muito rapidamente no tubo intestinal. Esse fato engana o metabolismo glicídico, que envolve reações muito complexas das quais participam enzimas, insulina, mediadores químicos, mecanismos de feedback, etc. Sabendo-se que o corpo humano está “programado” para lidar bem com o açúcar lento, de modo a poder metabolizá-lo convenientemente, obedecendo aos parâmetros autoreguladores, quando se ingere uma quantidade grande de açúcar branco, o organismo se confunde e acaba se desregulando com o tempo.
   Há um mecanismo de regulação dos níveis de glicose no sangue que procura manter entre 70 e 120 mg. por 100 ml. Quando este nível é ultrapassado, um pouco mais de insulina é liberado para compensar e manter essa taxa normal. Um simples sorvete pode provocar elevações dos níveis de glicose acima de 300 mg. mas, apenas, num trecho de 100 ml. de sangue. E este é o problema: o nível de glicose se eleva num pequeno trecho do sangue proveniente dos intestinos, onde o açúcar foi rapidamente assimilado; os sensores do fígado e do pâncreas “avisam” o cérebro de que a quantidade de glicose captada é de “300 mg”.e este determina a liberação de insulina relativa a essa quantidade, que não é uma realidade para a totalidade do sangue circulante. Isto ocorre porque a “programação” biológica do organismo é para a assimilação de açúcar “lento”, que, sendo assimilado gradativamente, permite uma saturação de glicose também lenta e de modo bem distribuído. Esta situação acontecendo vez ou outra não causa problema, mas desde que seja constante, através dos anos - como mostra a realidade dos hábitos alimentares modernos - produz um condicionamento metabólico e bioquímico com a liberação constante de insulina um pouco além do normal. Com isto há uma tendência a se instalar uma situação de constante baixa dos níveis de glicose (hipoglicemia reativa ou funcional), apesar de se consumirem quantidades elevadas de açúcar (glicose). A pessoa desenvolve, assim, uma necessidade constante de doces ou açúcar, que pode ser crescente, transformando-se, freqüentemente, em compulsão.
   A hipoglicemia é uma situação orgânica variável, que pode afetar as pessoas de várias maneiras. Pode ser imperceptível, com apenas um pouco mais de fome proximamente às refeições, ou algumas tonteiras passageiras e ansiedade, até graus intermediários com sudorese, taquicardia, cansaço, falta de memória, ansiedade mais forte ou depressão que, curiosamente, desaparecem temporariamente com a ingestão de doces. Em graus mais acentuados, a hipoglicemia pode determinar desde distúrbios orgânicos subjetivos, semelhantes a um distúrbio neurovegetativo, com sensações corporais ruins de difícil descrição, pensamentos estranhos e depressão forte. Estes casos, sempre relacionados com certa melhora temporária quando se ingere açúcar, freqüentemente são encaminhados para tratamento psiquiátrico ou psicológico. A única forma de melhora é através da suspensão gradativa do açúcar (tratamento idêntico ao dos toxicômanos e farmaco-dependentes) e adoção de dietas muito controladas.
   À medida que a situação deste tipo de hipoglicemia se mantém, pode acontecer uma falência relativa da capacidade do pâncreas em produzir insulina, elevando-se os níveis de açúcar do sangue (hiperglicemia), surgindo assim o diabetes. Isto, porém depende sobremaneira da predisposição herdada pelo organismo. Pré-diabéticos têm maior tendência para ter hipoglicemia primeiro e, depois, diabetes em graus variáveis, desde aquele controlável com dietas e/ou hipoglicemiantes orais ou aqueles que exigem insulina sintética.
   Esta é a relação do açúcar com o crescimento da incidência de diabetes no mundo, segundo dados oficiais e diversos estudos modernos.
   Por sua ação desmineralizante, antinutriente, condicionante, desreguladora e viciante açúcar é considerado um dos produtos mais prejudiciais ao organismo.
   É importante se consumir os alimentos como a natureza os fornece; portanto, não é preciso acrescentar nada aos sucos, às saladas de frutas, etc. Existem formidáveis receitas de doces caseiros, de tortas e bolos sem açúcar, adoçados apenas pela capacidade culinária, imitada aos antigos, de apurar o açúcar próprio das frutas, ou de usar apenas pequenas quantidade de mel (que não é saudável quando aquecido). Bananas, mangas, laranjas, morangos, tâmaras, etc., possuem o próprio açúcar (frutose), que pode ser apurado por cozimento, bastando acrescentar uma pitada de sal marinho.
   O hábito de usar o açúcar branco surge do condicionamento do paladar desde o nascimento, quando as mamadeiras do aleitamento artificial já recebem sacarose ou outras formas concentradas de açúcares.
   Um dos ensinamentos principais da alimentação natural é o de não fornecer às crianças alimentos adoçados. Nenhum açúcar, ou antes, nenhuma glicose, é necessário ao corpo humano, além daquele presente naturalmente nos alimentos. O raciocínio serve não só para crianças como para adultos, desportistas, doentes, gestantes, lactantes, etc.
   Para que se tenha saúde e equilíbrio é preciso praticar uma alimentação sem açúcar branco, tolerando-se, eventualmente, mel ou açúcar mascavo em algumas guloseimas inevitáveis, como bolos de aniversários, tortas, etc. Para as crianças ou adultos dependentes dos alimentos muito adoçados, convém proceder a uma eliminação gradativa e inteligente dos mesmos; nessa fase, tanto o mel quanto o açúcar mascavo podem assumir uma função importante, até que se estabeleça uma dieta completamente natural.
   Adoçantes artificiais são muito perigosos para a saúde, talvez mais que o próprio açúcar branco; o ciclamato e a sacarina são proibidos em numerosos países devido a seu potencial cancerígeno e teratogênico (deformações no feto). O aspartame, apesar de ser um produto dito "natural", é um derivado sintético da fenilalamina, capaz de produzir vários problemas orgânicos, mas de intensidade menor.
   No caso de necessidade de adoçar, sugere-se a estévia verdadeira (em pó); existem falsificações e misturas de estévia nos chamados "adoçantes naturais" que não são recomendáveis.
   Os perigos da Alimentação Moderna
Açúcar branco.......................(Diabetes, hipoglicemia, cáries, osteoporose)
Enlatados............................................................(Carências nutricionais)
Aditivos artificiais.............................(Câncer, leucemia, dislexia, alergias)
Carnes(acomp: hormônios).......................(Câncer, depressão, impotência)
Trangênicos............................................(Depende do acompanhamento)
Presunto, frios................................(Câncer, miomas, cistos, menopausa)
Hamburgers, etc.............................................(Colite, anemia, carências)
Farinhas brancas..................................................(Carências nutricionais)
Sal refinado............................................................(Tireóide, Alzheimer)

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publicado por Maluvfx às 08:38
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Tauromaquia em Portugal
"Importa debater a questão da Tauromaquia em Portugal, abordando-a com toda a objectividade e publicitar este debate, para que os portugueses compreendam bem do que se trata e formem uma opinião sobre a sua utilidade, o seu mérito ou demérito e a sua aceitação ou repúdio.
Para isso é preciso argumentar profunda, científica, ética, cultural, socialmente.

O touro é o elemento sempre massacrado da tauromaquia, desde intensa prolongada ansiedade, repetidos e dolorosos ferimentos, esgotamento anímico e físico e quase sempre a morte em longa agonia.
O cavalo, dominado e violentado pelo cavaleiro tauromáquico é o elemento obrigado a arriscar tudo e a sofrer perante o touro, desde ansiedade, ferimento físico até a morte.

Estes factos, inegáveis e indissociáveis da tauromaquia, seriam suficientes para interditar a sua existência numa sociedade culta, consciente, pacífica e compassiva.

É esta a opinião dos anti-tauromáquicos, que dispõem de imensos argumentos ditados pelo senso comum e confirmados pela ciência.

Da parte dos tauromáquicos e dos seus aficcionados colhem-se argumentos falaciosos,
não ditados pelo senso comum, não confirmados pela ciência, baseando-se na tradição, no gosto pelo “espectáculo”, em interesses económicos, omitindo praticamente (ignorado ou não) o sofrimento sempre presente destes condenados a serem “actores” à força - o touro e, no toureio montado - o cavalo.

Na verdade, plantas não têm sistema nervoso, não têm sensibilidade, não têm consciência.
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga para poderem sobreviver. Sem essas capacidades não poderiam sobreviver.
Portanto, medo e dor são essenciais e condição de sobrevivência.
É testemunho da maior ignorância ou intenção de ludíbrio o afirmar que algum animal em qualquer situação possa não sentir medo e dor, se for ameaçado ou ferido.
A ciência revela que a constituição anatómica e a fisiologia do touro, do cavalo e do homem são extremamente semelhantes. Os ADN são quase coincidentes.
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.
O senso comum apreende isto e a ciência o confirma.

O especismo é uma atitude que, arrogantemente coloca o Homem numa posição de superioridade, que lhe permite dispor sobre os animais como entender.
A compaixão selectiva visa tratar bem certas espécies (em geral cães e gatos) e menos outras, quase consideradas como objectos.
Os animais não humanos são considerados menos inteligentes do que os seres humanos. Podem estar mais ou menos próximos e mais ou menos familiarizados connosco, mas eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo ao susto e à dor.
É, portanto, nosso dever ético não lhes causar sofrimento desnecessário.
"A compaixão universal é o fundamento da ética" - um belo pensamento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.

A tauromaquia está eivada de especismo sobre o touro e sobre o cavalo.
O homem faz espectáculo e demonstração da sua "superioridade" provocando, fintando, ferindo com panóplia de ferros que cortam, cravam, atravessam, esgotam, por vezes matam o touro, em suma lhe provocam enorme e prolongado sofrimento, para gaúdio de uma assistência que se diverte com o sofrimento, a agonia e morte de um animal.
Isto é comparável aos espectáculos de circo romano, há muito considerado espectáculo bárbaro, onde escravos e cristãos eram obrigados a lutarem e matarem-se uns aos outros ou eram atirados aos leões para serem devorados.
O cavalo é dominado com ferros castigando as gengivas bucais e por esporas mais ou menos agressivas, até cortantes, no ventre.
Esta montada é posta em risco de mais ferimento e de morte pelo cavaleiro tauromáquico, que o utiliza como veículo para combater e vencer o touro.
O sofrimento do cavalo soma-se aqui ao do touro.

Na tauromaquia, touro e cavalo são excluídos de qualquer compaixão, antes pelo contrário estão completamente submetidos à violência e ao sofrimento.
E o espectáculo é legal em Portugal, publicitado e mostrado na comunicação social, aclamado, fonte de negócio.

Mas nesta “arte” não são somente touros e cavalos que sofrem.
São muitas as pessoas conscientes e compassivas, que por esta prática de violência e de crueldade se sentem extremamente preocupadas e indignadas e sofrem solidariamente e a consideram anti-educativa, fonte de enorme vergonha para o país, atentório de reputação internacional, obstáculo dissuassor do turismo de pessoas conscientes, que se negam a visitar um país onde tais práticas, que consideram "bárbaras", acontecem!

Com certeza que existem boas e inócuas alternativas para os aficcionados, para os trabalhadores tauromáquicos, para os "artistas", para os campos e para os touros e cavalos.
Será positivo para os aficcionados irem ver e até pagar bilhete para assistir ao sofrimento de animais?
Chamar arte à tauromaquia e compará-la ao ballet, ao teatro, etc é falacioso.
Afirmar comparativamente que o ballet também provoca dor é infeliz e despropositado.
O que se assiste no enredo do teatro, de uma peça de ballet é representação, sem provocação real, sem ferimento, sem morte e os actores estão ali voluntariamente.
Porque fazem sofrer os animais os chamados “artistas”? Dar-lhes-à isso algum gozo?
Será isso admirável, corajoso, heróico?
Porque não fazer o espectáculo teatralmente e com o belo aparato visual e musical, mas sem os touros e sem o sofrimento animal?
Eu seria espectador para isso.
Os campos podem ser utilizados de outro modo e continuar a serem subsidiados.
A raça pode ser mantida sem a cruel tauromaquia e continuar a ser subsidiada.
Os trabalhadores, campinos e ganadeiros podem continuar o seu trabalho.
Os forcados, cujo papel só surge depois do touro ter sido massacrado previamente, podem dedicar-se a actividades ou desportos onde valentia, luta corpo a corpo são fulcrais, como box, luta livre e outros e acrescidos de espírito de grupo, como o rugby, por exemplo.

Creiam, que eu tenho conhecimentos e experiência para escrever este texto.
Sou médico veterinário desde 1967. Estudei em Portugal e na Alemanha. Trabalhei na Suíça 7 anos, na Alemanha 10 anos, nos Açores 3 anos (na Praia da Vitória, Ilha Terceira, onde existe aficcion e onde tive de intervir obrigatoriamente no acompanhamento dos touros nas touradas, na minha qualidade de médico veterinário municipal), 22 anos em Aljezur, em Portugal Continental.
Trabalhei sempre com gado bovino e cavalos.
Fui cavaleiro de concurso hípico completo e detentor de 2 cavalos polivalentes. Conheço bem cavalos, a sua personalidade e as suas aptidões.
Fui entusiástico jogador de rugby durante 3 anos, o que interrompi por acidente, que me impossibilitou a continuação da prática.
Aconselho, pela sua superior qualidade, alguns vídeos extremamente informativos, muito influentes no processo que teve lugar no Parlamento da Catalunha."

Vasco Reis, médico veterinário municipal aposentado.
30 de Setembro de 2011


publicado por Maluvfx às 06:31
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Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011
A tourada do Miguel Sousa Tavares
por Richard Warrell

Caro Miguel Sousa Tavares,

tenho um filho com 2 anos que está a começar aos poucos a aprender a fazer chichi no bacio.

No outro dia, a minha mulher sentou-o no bacio, na casa de banho, e ausentou-se por uns segundos enquanto o pequenito esperava que o chichi chegasse.

Eu, que estava na sala, comecei a ouvir um barulho que me era familiar, mas que não reconheci de imediato. Levantei os olhos e lá o vi, todo nú, barriga espetada para a frente, a fazer um enorme chichi para o chão da sala.

Não pode ser, não é? Peguei nele, ralhei e levei-o de imediato para a casa de banho, enquanto ele esperneava e estrebuchava por todos os lados. Aquele tipo de comportamento infantil que tanto o incomoda quando está num restaurante, onde ainda por cima já não o deixam fumar em paz, está a ver?

Conto-lhe isto a propósito da intervenção que fez na SIC, no Domingo à noite, sobre o fim das touradas na Catalunha. Creio que disse que era "um caminho da estupidez", comparou com a Casa dos Segredos (essa sim, verdadeira barbárie e selvajaria, disse o Miguel), disse que era falta de cultura querer a abolição, citou pintores espanhóis que pintaram touradas (AH!; se Goya pintou touradas, então está tudo bem!), usou aquele argumento típico que a "espécie" acaba quando acabarem as touradas, chamou ignorantes a quem não gosta delas e que não percebem nada da vida no campo...

Deixe-me só esclarecê-lo um pouco, mas nem me vou alongar muito que não tarda nada tenho uma fralda para ir trocar e isso é mais importante: a espécie Bos Taurus já existia muito antes das touradas e vai continuar a existir. Talvez se referisse a raça, mas também não existe uma raça "touros de morte", porque não cumprem as 3 regras básicas de uma raça: características morfológicas próprias, características psicológias diferenciadores e descrição científica dessas características. O que existe sim, são fundos comunitários. E €2000 por cada touro. Informe-se, não lhe deve ser difícil. E nesse processo, veja quais as raças autóctones portuguesas estão realmente ameaçadas de extinção e ajude também a protegê-las.

Mas talvez tenha razão: torna-se complicado estes animais sobreviverem quando acontece o que aconteceu no outro dia em Idanha-A-Nova, onde a Dir. Geral de Veterinária pediu a ajuda a elementos especiais da GNR para abaterem a tiro centenas de bovinos que pastavam em liberdade, numa herdade de dezenas de hectares, só porque o proprietário não os deixou verificar in-loco se os ditos animais respeitavam todas as regras de saúde pública que o ser humano acha que os animais "selvagens" têm de cumprir.

E depois vem a velha história da liberdade e do "não gostam, não vejam". Como se alguém tivesse alguma vez perguntado ao touro se ele queria ser retirado do seu habitat, enfiado numa camioneta durante horas (onde perde 10% do seu peso), ficar fechado outras tantas horas na praça de touros, ver as pontas dos seus cornos serem serradas a frio, ser picado, torturado, ficar sem comer nem beber e depois ser lançado numa praça, rodeado de gente aos berros que berra ainda mais de cada vez que um ferro de 4cm lhe perfura a carne. Não senhor, não gosto e não vejo. E assim como não fico de braços cruzados ao ver o meu filho fazer chichi no meio da sala, também não posso ficar perante a barbárie e a tortura gratuita a um animal.

No seu caso, vê-se que fica irritado por lhe limitarem a liberdade. Mas o seu discurso, a mim, faz-me lembrar o meu filho. Até parece que vejo o Miguel Sousa Tavares em pequenino, o Miguelito, de calções e meias até ao joelho, deitado de costas no chão, a espernear e a estrebuchar, porque não deixam o menino ver a tourada.

Mas olhe Miguel, vá-se preparando, porque com birra ou sem birra, esse dia há-de chegar.

PS- é mais que justo que deixe aqui um link para as suas declarações:
Proibição de touradas: "É o caminho da estupidez"
Até porque a causa anti-taurina precisa de mais momentos destes.


publicado por Maluvfx às 03:42
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Sábado, 24 de Setembro de 2011
Os Animais e a Lei



publicado por Maluvfx às 20:37
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Os Animais e a Lei



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Terça-feira, 20 de Setembro de 2011
O Veneno nosso de cada dia



Grande Reportagem da TVI emitida no dia 12-09-2011. A produção agro-alimentar coloca questões sérias de saúde pública. No espaço de 20 anos o numero de cancros em Portugal aumentou 735%. A segurança alimentar é umas das grandes preocupações do nosso tempo. Mandámos analisar dezenas de alimentos e os resultados vão por certo surpreendê-lo...

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publicado por Maluvfx às 08:10
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O Veneno nosso de cada dia



Grande Reportagem da TVI emitida no dia 12-09-2011. A produção agro-alimentar coloca questões sérias de saúde pública. No espaço de 20 anos o numero de cancros em Portugal aumentou 735%. A segurança alimentar é umas das grandes preocupações do nosso tempo. Mandámos analisar dezenas de alimentos e os resultados vão por certo surpreendê-lo...

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Earth Song
EARTH SONG por MICHAEL JACKSON (censurado nos EUA)
"Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta.
Filmado em África, Amazónia, Croácia e New York.


"Earth Song" é o terceiro single do álbum HIStory, do cantor norte-americano Michael Jackson. O single foi lançado em 1995 e da continuidade ao trabalho de Michael de lançar canções com mensagens sociais como "We are the World", "Man in the Mirror" e "Heal the World". Em "Earth Song" no entanto foi a primeira vez que Jackson tratou abertamente com o meio-ambiente e o bem estar dos animais. "Earth Song" só foi lançada como single em países europeus, ficando no top 5 de vários países como Áustria, Bélgica, Noruega, Suécia, Suíça e Espanha. É considerado o maior sucesso de Michael na Europa. Só no Reino Unido o single vendeu mais de 1,5 milhão de cópias.

Jackson alerta a consciência social, avisando que estamos indo longe demais com nossas atitudes para com o planeta Terra.

Jackson recebeu um Prêmio Gênesis por Earth Song e a canção foi usada em um comercial de TV que alertava para os riscos ambientais. Em 2008, um escritor do Nigéria Exchange observou: Earth Song chamou a atenção do mundo para a degradação e abastardamento da terra como uma queda de várias atividades humanas."

O video foi dirigido pelo fotógrafo Nick Brandt, e contava com vários efeitos especiais. O videoclipe se passa em 4 lugares diferentes do Planeta: Na Floresta Amazônica, com nativos da região, em uma zona de guerra na Croácia, com os moradores da área, na Tanzânia, que incorporou as cenas da caça ilegal de elefantes com suas presas de marfin arrancadas. E em Warwick, Nova Iorque, onde um incêndio florestal foi simulado em um campo de milho (onde Jackson aparece). O clipe termina com um pedido de doações para a Fundação Heal The World. Um dos mais belos vídeoclipes da carreira do Rei do Pop, Earth Song foi transmitido mundialmente exceto para os Estados Unidos. Foi considerado o melhor clipe de Michael, segundo o Top 40 especial Michael Jackson MTV.


publicado por Maluvfx às 07:24
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Earth Song
EARTH SONG por MICHAEL JACKSON (censurado nos EUA)
"Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta.
Filmado em África, Amazónia, Croácia e New York.


"Earth Song" é o terceiro single do álbum HIStory, do cantor norte-americano Michael Jackson. O single foi lançado em 1995 e da continuidade ao trabalho de Michael de lançar canções com mensagens sociais como "We are the World", "Man in the Mirror" e "Heal the World". Em "Earth Song" no entanto foi a primeira vez que Jackson tratou abertamente com o meio-ambiente e o bem estar dos animais. "Earth Song" só foi lançada como single em países europeus, ficando no top 5 de vários países como Áustria, Bélgica, Noruega, Suécia, Suíça e Espanha. É considerado o maior sucesso de Michael na Europa. Só no Reino Unido o single vendeu mais de 1,5 milhão de cópias.

Jackson alerta a consciência social, avisando que estamos indo longe demais com nossas atitudes para com o planeta Terra.

Jackson recebeu um Prêmio Gênesis por Earth Song e a canção foi usada em um comercial de TV que alertava para os riscos ambientais. Em 2008, um escritor do Nigéria Exchange observou: Earth Song chamou a atenção do mundo para a degradação e abastardamento da terra como uma queda de várias atividades humanas."

O video foi dirigido pelo fotógrafo Nick Brandt, e contava com vários efeitos especiais. O videoclipe se passa em 4 lugares diferentes do Planeta: Na Floresta Amazônica, com nativos da região, em uma zona de guerra na Croácia, com os moradores da área, na Tanzânia, que incorporou as cenas da caça ilegal de elefantes com suas presas de marfin arrancadas. E em Warwick, Nova Iorque, onde um incêndio florestal foi simulado em um campo de milho (onde Jackson aparece). O clipe termina com um pedido de doações para a Fundação Heal The World. Um dos mais belos vídeoclipes da carreira do Rei do Pop, Earth Song foi transmitido mundialmente exceto para os Estados Unidos. Foi considerado o melhor clipe de Michael, segundo o Top 40 especial Michael Jackson MTV.


publicado por Maluvfx às 07:24
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Dicas: Descascar castanhas


Parece-me que a maneira mais fácil é dar-lhes um golpe e levá-las ao forno num tabuleiro, mas sem deixar assar, ou seja, ficam no forno apenas até abrir a casca. Há sempre uma ou outra que é mais "teimosa" e não quer largar a casca, mas geralmente descascam muito bem.


publicado por Maluvfx às 06:03
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