Ética é o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões. A ética é importante por que respeita os outros e a dignidade humana.
Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2012
O palhaço pedófilo e outras histórias
Ia eu dizendo que entrei excitada no McDonald's do meu bairro na Sexta-Feira Santa, dia de peixe e detesto peixe e gosto de pecar, quando deparo com o palhaço Ronald McDonald, amado pelas famílias felizes dos happy meals. Havia dois, um de madeira e outro em fotografia de cartão. O de cartão saudava com um grande sorriso.

Perguntei a uma criança: o que achas do palhaço Ronaldo? Imperturbável respondeu: tem cara de pedófilo. E eu: é porque nos filmes de serial killers pedófilos o assassino se veste de palhaço e tem balões? Não, é porque ele parece um bocado pedófilo. Onde é que já se viu isto? Que civilização é esta? Que perspicazes crianças, filhas da Net e do digital, são estas? Onde pára a infância? E depois perguntei pela máquina de Multibanco que costumava estar na entrada. Onde foi? E diz a menina do McDonald's: roubaram. A máquina? A máquina. Que saudades de Filadélfia, como diria W.C. Fields.

Fonte


publicado por Maluvfx às 19:34
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Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012
Vasco Reis reclamou junto do presidente do grupo parlamentar do CDS/PP Nuno Magalhães da interpelação de João Almeida sobre tauromaquia
Vasco_mm_reisCarta que Vasco Reis, médico veterinário, fez chegar ao presidente do grupo parlamentar do CDS/PP, Nuno Magalhães, sobre a intervenção do deputado daquele partido, João Almeida, na interpelação ao secretário de Estado da Cultura durante o debate na comissão parlamentar sobre o Orçamento de Estado para 2012.



Exmo. Senhor Deputado Nuno Magalhães
Dgmo. Presidente do Grupo Parlamentar CDS/PP


A intervenção veemente do Senhor Deputado João Almeida em favor da tauromaquia revelou um profundo desconhecimento científico ou uma total indiferença pelo terrível sofrimento de touros e de cavalos; uma atroz ausência de compaixão e de sentido de ética; uma forte faceta oportunista e uma falta de vergonha e de respeito pelas muitas pessoas conscientes, que por justas razões abominam tal actividade, que só existe para gáudio de pessoas viciadas em violência e crueldade, para exibicionismo, para negócio em nome da tradição e até em vários sítios para inovação.

O acompanhamento por 25 pessoas que se retrataram como aficionados e elementos influentes da tauromaquia, feito nas galerias da AR durante a respectiva alocução, ilustra o papel do deputado como emissário deste grupo, pelos vistos, por ele bem avisado e com ele bem concertado.

O senso comum induz e a ciência confirma que os animais utilizados, touros e cavalos, sofrem muito psicológica e fisicamente antes, durante e depois das corridas. E muitos mais sofrerão em lides privadas para "treino e diversão tauromáquicos" por este país fora.

São estes seres dotados de fisiologia e de sistema nervoso semelhante aos do Senhor Deputado e, pelo menos, tanto como ele, sensíveis a claustrofobia, susto, medo, fúria, dor, esgotamento, infecção, doença, etc., mas que os aficionados pretendem ignorar e que deixa muita gente indiferente.

Muito mais haveria a argumentar, mas que até aborrece repetir, de tão óbvio.

Tratou-se, portanto, na minha opinião, de um acontecimento vergonhoso para o Senhor Deputado, para o seu Grupo Parlamentar, para o seu Partido, para o nosso Parlamento, para a reputação do nosso país, quiçá em nome de uma liberdade democrática que tem permitido a crueldade como espectáculo e que aceita agora esta sua apaixonada defesa na sede da nossa democracia, a Assembleia da República, sem que vozes da indignação se tenham feito ouvir.

Assino-me como um dos muitos porugueses que se envergonham deste acontecimento e que lastimam também a repercussão que isso vai ter no mundo evoluído.

Vasco Reis, médico veterinário
Aljezur

http://semtouradas.posterous.com/vasco-reis-reclamou-junto-do-grupo-parlamenta

http://semtouradas.posterous.com/tag/vascoreis


publicado por Maluvfx às 07:40
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Sábado, 21 de Janeiro de 2012
Sete alimentos comuns com os quais vegetarianos precisam ficar atentos
Quando uma pessoa decide se tornar vegetariana, escolhendo esse tipo de alimentação não só por causa de um discurso nutricionista mas também ético, é sabido que não se trata apenas de eliminar da dieta apenas o hambúrguer ou o molho à bolonhesa. Ser vegetariano é, sobretudo, adotar uma filosofia de vida que implica também em eliminar todos os produtos que pressupõem a presença de partes de animais, dentre as quais a gordura.

O que nem todos sabem, porém, é que muitos alimentos comuns, aparentemente veg-friendly, contêm na realidade gorduras de origem animal.

Veja a seguir uma lista preparada pelo site italiano Green Me com os sete “inimigos” da dieta vegetariana:


Queijo
formaggio
O coalho animal é utilizado na produção de muitos tipos de queijos. Mas o que é isso? O coalho animal é uma enzima coagulante extraída do estômago de um bezerro recém-abatido. Mas atenção, isso não significa que seja necessário continuar a vida sem queijo. Basta optar por produtos veganos.
Biscoitos

Foto: Reprodução/Green Me
Alguém já pensou que atrás daquele chá com bolachas haveria alguma coisa relacionada aos porcos? Estranho, mas verdade. Muitos doces são preparados com a chamada banha, uma gordura extraída do abdômen do animal. Também neste caso, olho na etiqueta. Mas para ficar 100% seguro, é possível tentar cozinhar vocês mesmo esses biscoitinhos, quem sabe até seguindo uma receita vegana.
Pão de forma

Foto: Reprodução/Green Me
A banha é um dos ingredientes básicos também para vários tipos de pão fabricados, especialmente o de forma. Atenção ao sanduíche!
Chiclete

Foto: Reprodução/Green Me
Algumas marcas presentes no comércio apresentam três ingredientes: lanolina (derivada do couro de ovelha), ácido esteárico e glicerina. Todos são constituídos por gordura animal de onde se obtém, inclusive, a cera de vela. Para não correr o risco, a dica é se informar.
Pacote de batatinha frita

Foto: Reprodução/Green Me
Este petisco também não está imune a componentes animais. Muitas marcas de batatinha, antes de terminarem nos pacotes, recebem um banho de sebo, uma gordura membranosa presente nos bovinos.
Margarina

Foto: Reprodução/Green Me
Optar pela margarina no lugar da manteiga pensando assim que não estará em contato com gordura animal é um erro. Na margarina também tem sebo. Para ficar seguro, a dica é escolher um azeite de oliva.
Balas/Gomas

Foto: Reprodução/Green Me
Acreditem ou não, mas alguns tipos de bala devem ser banidos da dieta de um vegetariano. Elas contêm, de fato, o ácido esteárico, uma gordura animal derivada também do sebo.
De agora em diante, e isso não vale apenas para os vegetarianos, leiam os rótulos e documentem aquilo que comem. O mais simples alimento pode revelar uma surpresa cruel e nada agradável.

via ANDA
Fonte: Green Me


publicado por Maluvfx às 05:21
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Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2012
Nutricionistas ensinam como forçar uma criança a comer animais


Embora não seja considerada uma tarefa fácil, encontrar crianças que não querem comer nennhum tipo de carne e outros alimentos de origem animal está cada vez mais comum. Mesmo crianças muito pequenas, sem conhecimento e maturidade suficientes para tomar decisões de forma consciente, rejeitam comer animais. Talvez seja a evolução natural da nossa espécie se mostrando.
Porém, um dos maiores obstáculos que surgem no caminho destes “pequenos veganos de fábrica”, é a falta de informação de grande parte dos médicos e nutricionistas. Presos a paradigmas da profissão, indicam às mães que mascarem os alimentos, se preciso, para não deixar de dar animais para que seus filhos comam. As mães, claro, entendem por decreto o que os profissionais dizem. Com razão, por medo. Foi exatamente o que aconteceu com a jornalista Rosana Jatobá, relembre  aqui o caso dela.
Neste artigo, do site “Bolsa de Mulher”, alguns profissionais insistem na velha e ultrapassada forma de garantir o ferro e outros minerais na alimentação das crianças: carne. “Ofereça pelo menos umas dez vezes para saber se realmente ela ainda não se acostumou ao gosto do bife. Você deve insistir: as tentativas são necessárias”, diz um trecho da matéria.
Um bom profissional deve se manter atualizado. Se o seu nutricionista manda seu filho comer carne, troque de nutricionista.


Fonte: Vista-se


publicado por Maluvfx às 17:35
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Escritor americano pesquisa crueldade da pecuária e incentiva vegetarianismo
‘Não necessitamos desse tipo de alimentação”
Foer aponta estatísticas sobre o aumento de pessoas que comem menos carne a cada ano

Estufa. Meat Market: Hunting (Mercado da carne: caça), 
de Oscar Oiwa: agropecuária animal aumenta 
mais o aquecimento global 
que poluição de carros (Foto: Divulgação)
Em sua maratona de pesquisas, Jonathan Safran Foer descobriu detalhes aterradores, especialmente sobre a forma como os animais são tratados e abatidos. Notou também que a engenharia genética, diante de um desejo desenfreado de produzir animais cada vez mais suculentos, provocou deformidades substanciais em diversas espécies.

O ponto mais interessante de seu debate é a relação que as pessoas desenvolvem com os animais: se cães e gatos despertam compaixão, por que o mesmo não acontece com bois, galinhas e peixes? “Nenhum leitor desse livro toleraria alguém balançando uma picareta na cara de um cachorro”, escreve. “Nada seria tão óbvio ou menos carente de explicação. Seria essa preocupação moralmente inaplicável aos peixes, ou nós é que somos tolos por ter essa preocupação inquestionável com os cachorros?”

O escritor também pondera que a agropecuária contribui para o aquecimento global com mais de 40% do que todos os meios de transporte do mundo somados. Com isso, é a causa número 1 das mudanças climáticas. Nem é preciso ressaltar que Foer, a mulher e os filhos aderiram em definitivo ao vegetarianismo. A atitude, aliás, já era notada quando eles estiveram em Paraty, em 2006, convidados da Flip – no jantar em homenagem aos escritores, eles preferiram saladas a peixe e carne vermelha.

Também Oskar Schell, o talentoso menino que é o personagem principal de Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, é descrito como vegetariano. Mesmo assim, Foer não defende seu livro como uma nova bíblia do vegetarianismo, como explica na seguinte entrevista, por telefone, de Nova York.

Como foi o processo de pesquisa?

Conversei com muitas pessoas, com amigos, estudantes, pesquisadores, fazendeiros, e praticamente todos revelavam um conhecimento muito raso sobre como são tratados os animais criados para abate. Assim, encaminhei minha pesquisa e escrevi o livro não como um panfleto favorável ao vegetarianismo, mas como uma espécie de reportagem sobre o funcionamento da indústria que são as fazendas criadoras de carne, em que, na maioria dos casos, os animais vivem enclausurados, sem contato com a luz solar e também sem tocar o solo. Animais tratados com drogas que os fazem crescer mais rápido que o normal. Por conta disso, não é possível respeitar pessoas que se dizem vegetarianas, mas comem carne só no fim de semana, ou, pior, que não querem pensar a respeito.

Você acha possível existir um balanço entre a necessidade nutricional de carne, especialmente na fase infantil, e o controle no criação de animais?

Não, porque simplesmente não necessitamos comer carne, seja qual for a idade. Comemos carne porque gostamos, não porque precisamos. Na verdade, provavelmente viveríamos melhor sem esse tipo de alimentação. Também teríamos a chance de alimentar muito mais pessoas no mundo, se abandonássemos ou, ao menos, diminuíssemos a agropecuárial.

Mas você acredita que isso realmente possa acontecer?

É uma mudança gradativa. As estatísticas mostram que aumenta o número de pessoas que comem menos carne a cada ano. Isso é animador. Outro detalhe importante é que a mídia vem noticiando mais continuamente sobre detalhes da indústria da carne, o que ajuda na divulgação.

O vegetarianismo ainda é marcado por estereótipos, como ser praticado apenas por hippies?

Sim, parece ser uma prática restrita a hippies e universitários. Mas também isso vem mudando – além de ser uma opção pessoal, o vegetarianismo provoca um consenso de que a indústria é cruel ao cultivar animais. E o bom é que a informação circula mesmo entre não vegetarianos.

Por falar nisso, o que você pensa de celebridades defenderem a causa? A atriz Natalie Portman, por exemplo, que já era vegetariana, tornou-se ainda mais radical depois de ter lido seu livro.

Bem, isso é legal. O grande trunfo do livro foi despertar discussões. Eu não pretendia provocar os amantes de carne, tampouco aumentar as fileiras vegetarianas – queria despertar a atenção das pessoas sobre a origem de sua alimentação. E atitudes como a de Natalie contribuíram para isso.

Sua experiência com a não ficção deve continuar?

Acredito que não. Essa foi uma resposta às minhas dúvidas sobre como criar meu filho. Meu terreno é a ficção. Já estou até rascunhando as primeiras linhas do meu próximo livro, mas não me pergunte, porque não adianto nada.

Outros defensores de animais

Natalie Portman

A atriz favorita ao Oscar deste ano confessou que, depois de ler o livro de Foer, tornou-se uma vegetariana mais radical.

Paul McCartney

Tornou-se vegetariano em uma pescaria: “Percebi que a vida do peixe era tão importante para ele quanto a minha é para mim”.

Brigitte Bardot

A ex-atriz protestou contra a matança de bebês focas, a caça a lobos, e o hábito de se comer cães, cavalos e outros animais.

Carne indigesta
O autor.
Nascimento do filho o levou q questionamentos
 (Foto: Wilton Junior/AE)



Jonathan Safran Foer estreou na literatura sem turbulências. Seu primeiro livro, Tudo se Ilumina (2002), foi mimado com resenhas elogiosas e até ganhou uma versão para o cinema. O segundo, Extremamente Alto & Incrivelmente Perto (2005), voltou a deixar a crítica de queixo caído ao contar a história de um garoto talentoso que é incapaz de enfrentar a morte do pai, uma das vítimas do ataque ao World Trade Center. Quando se esperava por mais um salto do escritor americano com rosto de bom moço, a surpresa: Foer decidiu enveredar pela não ficção, publicando, em 2009, Comer Animais (tradução de Adriana Lisboa), que a editora Rocco, também responsável por seus dois primeiros títulos, lança nesta semana.

Em linhas gerais, trata-se de uma detalhada reportagem, temperada com reminiscências familiares, sobre a poderosa indústria especializada em carne animal que, só nos Estados Unidos, abate mais de dez bilhões de espécimes por ano apenas para alimentação. Não apenas o número impressiona, mas a forma como esses animais são tratados antes de ornamentar o prato de milhares de pessoas.

Foer conta que o assunto já o acompanhava há um certo tempo – garoto, era um apaixonado por galinha com cenoura, único prato que a avó sabia preparar; jovem, recusava-se a comer carne em público (ainda que, confessa, a atitude era mais para impressionar meninas ativistas). Mesmo assim, o vegetarianismo ainda não era uma opção de vida. “Mark Twain disse que parar de fumar era uma das coisas mais fáceis de se fazer; ele fazia isso o tempo todo. Eu acrescentaria o vegetarianismo à lista das coisas fáceis”, escreve, em Comer Animais.

Foi o nascimento do primeiro filho, no entanto, em 2006, que desencadeou uma ferrenha tomada de posição: Foer questionava, ao lado da mulher, a também escritora Nicole Krauss, a forma de alimentação da criança e, por extensão, do próprio casal. “Éramos vegetarianos que de vez em quando comiam carne.” Disposto a descobrir a origem de sua alimentação de origem animal, Foer passou três anos fazendo pesquisas, conhecendo fazendas (e sendo expulso de algumas) e descobrindo a forma cruel com que os animais são tratados e, pior, abatidos. O resultado não apenas alterou seu hábito alimentar como gerou um livro que provoca discussões.

ANDA


publicado por Maluvfx às 16:45
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Ser ou não ser vegetariano, eis a questão
Por Patrícia Padrão, nutricionista*
Uma parrilhada de Miguel Soares, cozinheiro do restaurante argentino El ultimo tango
Embora a expressão vegetarianismo seja relativamente recente, a rejeição de alguns ou todos os alimentos animais não é um fenómeno contemporâneo. Ao longo da história da Humanidade, vários grupos populacionais optaram por não comer carne, frequentemente em contextos de ideologias específicas, em particular por razões religiosas, o que se mantém actualmente.

As razões apontadas para se ser vegetariano incluem questões éticas e ecológicas, preocupações com a saúde, preferências sensoriais, razões filosóficas, económicas, influências familiares ou receios relacionados com a segurança alimentar. Desta forma, o padrão alimentar adoptado por cada vegetariano é influenciado pelos motivos pessoais inerentes à escolha de cada indivíduo, identificando-se assim uma variedade de gradientes de exclusão de produtos animais da alimentação.

Os padrões alimentares dos vegetarianos podem variar consideravelmente. Vão desde a exclusão de todos os alimentos de origem animal (padrão vegan), à inclusão de alguns destes alimentos, nomeadamente os produtos lácteos (padrão lacto-vegetariano) ou ainda os ovos (padrão ovo-lacto-vegetariano).

Para algumas pessoas, ser vegetariano pode associar-se a outras especificidades do padrão alimentar incluindo, por exemplo, a restrição de bebidas alcoólicas ou com cafeína ou produtos alimentares processados, por exemplo. Para além destas restrições alimentares, outras características relacionadas com o estilo de vida parecem associar-se ao vegetarianismo como, por exemplo, não fumar, praticar exercício físico regularmente, evitar usar medicamentos, rejeitar produtos testados em animais ou optar por terapias alternativas à medicina moderna. Este estilo de vida, frequentemente mais saudável, dificulta por vezes a identificação de eventuais diferenças no padrão de doenças entre vegetarianos e não vegetarianos, devidas especificamente ao estilo alimentar.

Não obstante, os padrões alimentares vegetarianos parecem oferecer vantagens para a saúde por tenderem a incluir pequenas quantidades de gordura saturada, colesterol, proteína animal e elevados teores de fibra, magnésio, folato, vitaminas C e E, carotenóides e fitoquímicos. Alguns vegans podem apresentar contudo, ingestão inferior à recomendada de vitamina B12, vitamina D, cálcio, ferro, zinco, iodo e, eventualmente riboflavina.

A alimentação vegetariana tem sido associada a uma redução de alguns factores de risco para doença cardiovascular, como perfil lipídico mais favorável, índice de massa corporal mais baixo e pressão arterial inferior. No entanto, alguns estudos sugerem que alguns vegetarianos (sobretudo os vegans) podem apresentar níveis plasmáticos aumentados de homocisteína, um factor de risco emergente para doença cardiovascular, provavelmente associado à menor ingestão de vitamina B12.

Uma ingestão elevada de alimentos vegetais tem sido relacionado com uma redução do risco de determinados cancros, embora não haja diferenças significativas na incidência de cancro e mortalidade, entre vegetarianos e não vegetarianos. Vários estudos apontam para um aumento de risco de cancro colo-rectal nos indivíduos com elevada ingestão de carne e baixa ingestão de fibra, não havendo contudo evidência consistente que mostre que o vegetarianismo, por si só, proteja contra o cancro colo-rectal.

Não devemos esquecer que, independentemente do grau de exclusão de alimentos animais da alimentação, os planos alimentares vegetarianos, para serem nutricionalmente adequados e saudáveis, devem ser devidamente estruturados.

*Nutricionista e professora
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
patriciapadrao@fcna.up.pt

Fonte


publicado por Maluvfx às 16:34
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Saiba como incrementar a dieta vegetariana utilizando o gosto Umami
Alimentos ricos no quinto gosto básico do paladar humano deixam pratos mais saborosos e apetitosos

Após ser confirmado pela comunidade científica como o quinto gosto básico do paladar humano, e se juntar aos já conhecidos doce, salgado, azedo e amargo, o Umami ficou muito associado a alimentos de origem animal. O que pouca gente sabe é que este gosto pode ser um grande aliado dos vegetarianos. Além de deixar os pratos mais apetitosos, diversos alimentos que contém Umami são ricos em vitaminas e minerais.

Hellen Maluly, professora de Bromatologia e Toxicologia de Alimentos da Faculdade Oswaldo Cruz, diz que a associação do Umami com alimentos de origem animal acontece, pois o aminoácido ácido glutâmico (também chamado de glutamato), principal responsável por proporcionar o quinto gosto, está presente em elevadas quantidades neste tipo de alimento.

Por outro lado, a especialista explica que outras substâncias também são capazes de promover o Umami. "O que muita gente esquece é que, além do glutamato, os nucleotídeos guanilato e inosinato também proporcionam o gosto Umami, e estas substâncias estão presentes em alimentos de outras origens, como vegetais e fungos", diz Hellen.

MAS COMO ENRIQUECER A DIETA VEGETARIANA UTILIZANDO O UMAMI?

Segundo o artigo "Como os vegetarianos se beneficiam do UMAMI?", publicado no Portal Umami, "legumes, verduras, cogumelos e algas são exemplos de alimentos que, além de muito nutritivos, podem facilmente enriquecer a dieta dos vegetarianos" Isso acontece pois uma das principais características do Umami é a capacidade de tornar os outros gostos mais atraentes ao paladar.

O fato é que o Umami sempre esteve presente na dieta dos vegetarianos, mas talvez não de forma consciente e clara. "Uma salada completa, de tomate, acelga, repolho, milho e ervilhas verdes é com certeza muito apreciada pelos vegetarianos, e riquíssima em Umami", ilustra o artigo.

COMITÊ UMAMI

O Comitê Umami Brasil é um grupo criado para discutir e divulgar temas relacionados ao quinto gosto básico do paladar humano, o Umami. O comitê tem relação direta com o Umami Information Center, organização sem fins lucrativos, dedicada a pesquisas sobre o tema.

UMAMI NA WEB

www.portalumami.com.br
www.twitter.com/GostoUmami
www.facebook.com/GostoUmami

Fonte


publicado por Maluvfx às 16:28
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Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012
Morrissey é eleito como personalidade que mais defende os animais
O cantor Morrissey, ex-Smiths,
é um dos vegetarianos mais famosos
do showbizz
O cantor Morrissey, ex-Smiths, é um dos vegetarianos mais famosos do showbizz. A cada show, o britânico leva para o palco uma mensagem sobre os direitos animais. Afinal, não é qualquer cantor que consegue transformar a frase “Meat Is Murder” em música e ainda transformá-la num hino.

O cantor acaba de receber um título do PETA, ONG voltada para o tratamento correto de animais. Morrissey foi escolhido como a personalidade do rock inglês que mais defende os animais. Esse título já foi entregue a dublê de atriz, Pamela Anderson, e ao ator e ex-007, Sir Roger Moore.

Fonte: ANDA

Morrissey named PETA UK's Person of the Year
Morrissey


publicado por Maluvfx às 17:03
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Natalie Portman vai adaptar ao cinema «Comer Animais», um livro de Jonathan Safran Foer
natalie.jpgNuma entrevista realizada ao site francês Chap (e “desenterrada” pelo The Playlist) o escritor norte-americano Jonathan Safran Foer, autor de obras como «Everything is Illuminated» e «Extremely Close and Extremely Loud» (Extremamente Alto, Incrivelmente Perto) adianta que Natalie Portman vai realizar um documentário baseado no seu livro não ficcional «Eating Animals», editado em Portugal com o nome «Comer Animais».


Portman, que já tinha realizado o segmento «Eve» em «New York, I Love You», contactou mesmo com Foer a demonstrar essa intenção, demonstrando uma visão muito pessoal sobre a obra. O próprio autor confirma na entrevista que irá ajudar a «atriz» na adaptação, mas que o trabalho vai seguir a visão de Portman, uma vegetariana convicta, que estaria então numa fase muito preliminar dos trabalhos.

Aqui deixamos a descrição do livro que encontramos no site da Fnac:

«À semelhança de muitos jovens, Jonathan Safran Foer passou grande parte da sua adolescência e dos anos de universidade alternando entre o ser um carnívoro entusiasta e um vegetariano ocasional. Quando se tornou marido de alguém, e depois pai, as dimensões morais da alimentação tornaram-se cada vez mais importantes para ele. Encarando a perspetiva de ter de explicar por que razão comemos uns animais e não outros, Foer dispôs-se a explorar as origens de muitas tradições alimentares e as ficções que ajudaram a criá-las. Viajando para os recantos mais escuros dos nossos hábitos alimentares, Foer levanta a questão silenciosa que está por trás de cada peixe que comemos, de cada frango que fritamos e de cada hambúrguer que grelhamos. Em parte memórias e em parte relatório de investigação, "Comer Animais" é um livro que, nas palavras do 'Los Angeles Times', senta Jonathan Safran Foer «à mesa com os nossos melhores filósofos». Ao contrário da maioria dos outros livros sobre o assunto, este também explora as possibilidades para aqueles que comem carne, para que o façam com mais responsabilidade, fazendo deste um livro importante não apenas para vegetarianos, mas para qualquer pessoa que esteja preocupada com as ramificações e o significado do seu estilo de vida.»

Jorge Pereira

C7NEMA


publicado por Maluvfx às 15:59
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Cresce número de jovens preocupados com a defesa dos direitos animais
Para muitos jovens, a época da faculdade é quando são tomadas as primeiras decisões independentes ou, numa escala maior, quando são definidos quais assuntos serão importantes para eles. As decisões feitas hoje formatarão o resto de suas vidas e o futuro dos países quando eles se tornarem adultos.

A PETA conversou com Ryan Huling, responsável pelas campanhas do grupo nas faculdades, sobre o impacto que os estudantes de todo o país terão no movimento pelos direitos animais.

O que os estudantes podem fazer para tornar os campus livres da crueldade animal?

O número de vegetarianos nas universidades cresceu mais de 50% desde 2005, e o número de veganos mais que dobrou. Então não é surpresa que a demanda por opções sem carne aumentem nos campus. E, como consequência, tem crescido a objeção dos alunos à dissecção, mais faculdades têm criado políticas formais e informais que permitem aos estudantes estar equipados por alternativas que não usem animais.

A PETA diz que os jovens estão se voltando para a defesa dos direitos animais. Como?

Jovens e estudantes universitários em particular compõem uma parte considerável de todos os movimentos por justiça social da história recente, e os direitos animais não é exceção. O projeto Liberation que apresentamos nas universidades justapõe o abuso que os humanos têm infligido a si mesmos ao longo da história (como o trabalho infantil, escravidão e negação de direitos básicos) com os abusos que atualmente infligem aos animais. Os estudantes ficam muito motivados a corrigir estas injustiças.

A rede virtual de jovens ativistas da PETA tem mais de 70 mil membros ativos que assinam abaixo-assinados, telefonam às empresas que cometem abusos contra animais e promovem todos os dias programas educativos sobre o direito dos animais.

A ideia de boicotar produtos de origem animal tem se tornado muito presente para estes jovens, que irão influenciar as gerações futuras.

Fonte


publicado por Maluvfx às 15:51
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