Ética é o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões. A ética é importante por que respeita os outros e a dignidade humana.

Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011
Ingredientes de Origem Animal
Os ingredientes de origem animal estão onde menos se espera, pelo que, como consumidores veganos, temos de estar particularmente atentos ao que compramos. Ler os rótulos poderá parecer tarefa cansativa ao início, mas, ao fim de algum tempo, verás que até é rápido e fácil. Como em tudo na vida, é uma questão de prática e de hábito.


Etiqueta de ProdutoLer o Rótulo de Um Produto

Por vezes, basta olhares para a informação nutricional dos produtos. Se um produto listar uma percentagem de colesterol superior a 0%, então podes voltar a pô-lo logo na prateleira, pois é certo que tem algum ingrediente de origem animal (alguns vegetais contêm colesterol, mas em quantidades desprezáveis). Contudo, o inverso não é válido: o facto de um produto não ter colesterol, por si só, não permite concluir que esse produto é vegano.

Para confirmares se um produto é vegano, percorre a lista de ingredientes. Verás que os ingredientes de origem animal mais óbvios saltam logo à vista: soro de leite, leite em pó, gema de ovo, caldo de carne, etc. Se não encontrares nenhum destes ingredientes, procura com mais atenção os ingredientes "escondidos": gelatina, caseína, albumina, etc. Em caso de dúvida sobre um ingrediente, a opção mais sensata é não comprar esse produto.

Não te deixes confundir por termos como "natural" ou "biológico". O facto de um produto ser rotulado como natural ou biológico não significa que não tem ingredientes de origem animal.

Por vezes, os ingredientes de alguns produtos mudam (por exemplo, pão que passa a conter soro de leite), pelo que é bom ires confirmando periodicamente os ingredientes dos produtos que antes sabias serem veganos para te certificares de que continuam a não incluir nenhum ingrediente de origem animal.

Uma coisa é certa: ler atentamente os ingredientes de um produto é algo que deveria ser feito por todos os consumidores, sejam eles veganos ou não. Afinal, é de nosso interesse sabermos o que estamos a ingerir.

Ingredientes de Origem Animal Comuns em Alimentos

ácido láctico
potencialmente não vegano; apesar do nome, o mais comum é ser de origem vegetal (obtido através da fermentação de amido de milho ou açúcar de beterraba).

albumina
potencialmente não vegano; o mais comum é ser albumina de ovo. Evitar, a menos que haja indicação de que é de origem vegetal.

aroma natural
potencialmente não vegano; o “aroma natural” pode ser qualquer coisa, incluindo subprodutos de carne. Evitar, a menos que haja indicação de que é de origem vegetal.

carmim/ácido carmínico
não vegano; extraído de insectos esmagados (cochonilha) e usado como corante.

caseína
não vegano; derivado de leite animal.

gelatina
não vegano; produzido a partir de ossos e ligamentos de animais.

glicerina
potencialmente não vegano; pode ser produzida a partir de gordura animal ou ser de origem
vegetal/sintética.

lactose
não vegano; derivado de leite animal.

lecitina
potencialmente não vegano; se for vegetal, o mais comum é ser listado como “lecitina de soja”.

ómega-3
potencialmente não vegano; se não for de origem vegetal, haverá provavelmente alguma indicação de que é proveniente de óleo de peixe.

soro de leite
não vegano; derivado de leite animal.

vitamina A
potencialmente não vegano; normalmente, é de origem sintética ou de origem animal (retinol). A alternativa vegetal são os carotenos (provitamina A).

vitamina D3
não vegano; normalmente, a vitamina D3 é obtida a partir de cera de lã de ovelha (lanolina) ou de óleo de peixe. A alternativa vegetal é a vitamina D2.

Informações Adicionais
Muitas vezes, não é possível concluir se um produto é vegano ou não analisando os ingredientes, pois há ingredientes que tanto podem ser de origem animal como de origem vegetal. Nesses casos, podes tentar procurar na Internet informação sobre se esse produto específico é adequado para veganos ou contactar o fabricante, perguntando se os ingredientes em questão são de origem animal ou vegetal.

Aditivos de Origem Animal

No recurso Food-Info.net, da Universidade de Wageningen - Holanda, encontras uma lista dos aditivos (os famosos números E) que costumam ser de origem animal:

Lista de Aditivos de Origem Animal (em inglês)

Uma forma de não teres de te preocupar muito com estes aditivos é dares preferência aos alimentos naturais e evitares os produtos (muito) processados. E a tua saúde também agradece.

Fonte


publicado por Maluvfx às 06:30
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Segunda-feira, 9 de Agosto de 2010
Aditivos alimentares
Os aditivos alimentares são largamente utilizados pela indústria alimentícia. Aqui vale a máxima “é a dose que faz o veneno”. Na prática isso significa controlar o consumo de alimentos industrializados, diversificando ao máximo a dieta. Assim, o consumidor elimina o risco de estar acumulando altos níveis de uma determinada substância química no organismo. A dosagem de cada um dos aditivos considerada segura é determinada pela FAC e pela OMS – respectivamente Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e Organização Mundial de Saúde. Veja o significado e a indicação dos estranhos nomes nos rótulos dos produtos industrializados:

C: São corantes naturais (Cl) ou artificiais (C2).
F: Indica aromatizantes ou flavorizantes, que têm o papel de realçar, respectivamente, o odor e o sabor dos alimentos. Há naturais e artificiais.
EP: Sinónimo de espessante, cuja função é dar consistência ao alimento. Geralmente, é de origem vegetal.
U: É o umectante. que impede o ressecamento do alimento.
AU: São os anti-umectantes, que evitam a absorção de umidade.
ET: Indica a presença de estabilizantes para impedir que os diferentes ingredientes se separem. Os mais comuns são óleos naturais.
H: Sigla dos acidulantes, responsáveis por acentuar o sabor ácido do alimento industrializado. Alguns estão naturalmente presentes nas frutas.
D: Ou edulcorantes. Usados nos produtos dietéticos em substituição ao açúcar.
P: Significa a presença de conservantes.
A: São os anti-oxidantes, que evitam a rancificação de produtos gordurosos.

Lista de Aditivos Alimentares


publicado por Maluvfx às 21:37
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Glutamato monossódico
O Glutamato Monossódico (MSG) é o sal sódico do ácido glutâmico, um aminoácido presente em todas as proteínas animais e vegetais.

Muito utilizado na indústria alimentícia, o MSG cria um sabor suave, rico e encorpado e pode ser adicionado em carnes, peixes, frangos, vegetais e frutos do mar, sendo que em muitos países é usado como tempero de mesa. Ainda, em certos alimentos, o MSG pode ajudar a reduzir o conteúdo de sódio sem comprometer o gosto. O MSG contem apenas um terço da quantidade de sódio em comparação ao sal de cozinha.

De modo semelhante ao vinagre, molho de soja e iogurte, o MSG é produzido através de processos fermentativos de matérias primas de origem natural como são o melaço da cana de açúcar, açúcar de beterraba ou do amido obtido da tapioca ou de cereais.

O glutamato naturalmente encontrado em alimentos e o glutamato derivado do MSG são idênticos e são absorvidos e metabolizados da mesma maneira pelo corpo humano. Por exemplo, não existe diferença entre o glutamato livre encontrado naturalmente nos cogumelos, queijos e tomates e o glutamato livre proveniente do MSG, de proteínas hidrolisadas ou do molho de soja (shoyu) produzidos industrialmente. Além disso, glutamato é encontrado em abundância no leite materno humano, em níveis dez vezes superiores aos encontrados no leite de vaca. Como resultado, a criança em fase de amamentação consome grande quantidade de glutamato, por quilo corpóreo, do que em qualquer outra fase de toda sua vida.

Pesquisas recentes demonstram que o MSG estimula receptores específicos da língua produzindo um gosto essencial que se conhece com o nome de umami que, em japonês significa saboroso ou delicioso. O gosto umami corresponde ao quinto gosto básico, o qual é diferente dos outros quatro sabores conhecidos, doce, salgado, azedo e amargo.

Devido ao fato do MSG ser usado amplamente como ingrediente alimentício, grande número de pesquisas têm sido realizadas sobre sua inocuidade e eficácia. Essas pesquisas, realizadas e avaliadas por cientistas e agências de regulamentação de todo o mundo, juntamente com a sua longa tradição de uso, claramente evidenciam que o MSG é de uso seguro. Entretanto, na década de 60, foi postulado que o MSG presente em alimentos servidos em restaurantes chineses, seria o responsável pela indução de uma serie de sintomas desagradáveis, os quais foram denominados “Síndrome do Restaurante Chinês”. Esses sintomas incluem dor de cabeça (cefaléia), ondas de calor, vermelhidão facial, formigamento e rigidez na parte posterior do pescoço, opressão torácica, moléstias gástricas como náuseas e vômitos, taquicardia e alterações de humor. Na época este tema foi divulgado pela revista New England Journal of Medicine. Porém, pesquisas científicas realizadas posteriormente não confirmaram a relação entre o consumo de alimentos contendo MSG e a “Síndrome do Restaurante Chinês”. Assim, atualmente, associar a “Síndrome do Restaurante Chinês” ao consumo de alimentos contendo MSG é considerado incorreto e ultrapassado.

Da mesma forma, esporadicamente tem surgido especulações sobre a relação entre a ingestão de MSG e doenças degenerativas cerebrais tais como Alzheimer, Isquemia e Parkinson. Também tem sido sugerido que o MSG é responsável por uma série de condições de saúde como hiperatividade em crianças, obesidade, reações alérgicas, asma, câncer e enxaqueca. Entretanto não existem evidências científicas que comprovem que tais doenças tenham sido causadas pelo MSG.

O Codex Alimentarius, organização internacional que tem por objetivo proteger a saúde dos consumidores e assegurar a aplicação de práticas eqüitativas no comércio de alimentos, e o JECFA (Comitê Conjunto FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares e Contaminantes), os quais são utilizados em muitos países como referência para o estabelecimento da legislação nacional sobre alimentos, reconhecem que o MSG, como aditivo alimentar, é de uso seguro em alimentos. Ou seja, os consumidores de todo o mundo podem consumir diariamente alimentos contendo MSG como aditivo alimentar, com total segurança e sem riscos à sua saúde.

Nos Estados Unidos, o FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável pela regulamentação de alimentos naquele país, classifica o MSG como um ingrediente de alimentos seguro, de forma semelhante ao sal, o açúcar, o fermento e o vinagre. Ou seja, considera o MSG como uma substância de uso seguro em alimentos.

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão do Ministério da Saúde responsável pela regulamentação, fiscalização e controle de aditivos e alimentos no país, através da Resolução ANVS / MS n° 386, de 05 de Agosto de 1999, publicada na Seção I do Diário Oficial da União do dia 9 de Agosto de 1999, classifica o realçador de sabor glutamato monossódico como um produto BPF (quantum satis), ou seja, com limite máximo de uso baseado na quantidade suficiente para se obter o efeito desejado no alimento, o que é estabelecido unicamente para aditivos alimentares considerados de uso seguro.


publicado por Maluvfx às 21:33
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Goma xantana
A Goma Xantana (C35H49O29) é um polissacarídeo obtido naturalmente pela fermentação da bactéria Xanthomonas campestris, que sintetiza a goma para evitar sua desidratação. É um aditivo bastante utilizado na indústria farmacêutica e alimentícia como estabilizante, espessante e emulsificante.

Atualmente, 100% da goma xantana consumida no Brasil é importada, e tem origem na glicose do milho. Alguns estudos desenvolvidos no país apontam para a produção de goma xantana a partir do soro de leite e do caldo da cana-de-açúcar.


publicado por Maluvfx às 21:29
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Segunda-feira, 19 de Julho de 2010
Glutamato Monossódico (GMS): O Sabor Que Mata
Glutamato Monossódico (GMS): É este o assassino que se esconde em nossos armários de cozinha?  

http://sites.google.com/site/portadoshenmen/fastfood_menue.gif

Dr. Mercola
Um silencioso e difundido assassino que é pior à sua saúde que álcool, nicotina e muitas outras drogas está provavelmente escondido em seu armário de cozinha neste exato momento. [1]. "Ele" é o glutamato monossódico ou GMS (MSG, Monossodium Glutamate do nome original em inglês), um realçador de sabor que é conhecido amplamente como um aditivo na comida chinesa, mas que na verdade é adicionado a milhares de alimentos que você e sua família regularmente comem, especialmente se você é como a maior parte dos norte-americanos e come a maioria de sua comida como alimento processado ou em restaurantes.

Glutamato monossódico é um dos piores aditivos alimentares no mercado e é usado em sopas enlatadas, biscoitos, carnes, saladas, refeições congeladas e muito mais. É encontrado em restaurantes e supermercados locais, na lanchonete da escola das crianças, e incrivelmente, mesmo na comida de bebê e em fórmulas infantis.

O GMS é mais do que somente um tempero como o sal e pimenta, ele realça o sabor dos alimentos, fazendo o gosto de carnes processadas e refeições congeladas ficar melhor e cheirar melhor, as saladas ficarem mais saborosas e comidas enlatadas com gosto menos metálico.

Enquanto os benefícios do GMS à indústria de alimentos está bem clara, este aditivo alimentar pode estar lentamente e silenciosamente fazendo grandes danos para sua saúde.



O que exatamente é o Glutamato Monossódico?

Você pode lembrar quando o pó de GMS chamado "Accent" primeiramente veio aos mercados norte-americanos. Bem foi há muitas décadas anterior a este, em 1908, que o glutamato foi inventado. O inventor foi Kikunae Ikeda, um japonês que identificou a substância natural que incrementava o sabor, provinda da alga marinha.

Tomando como base esta substância, eles foram capazes de criar um aditivo criado pelo homem, o glutamato monossódico, e ele e seu parceiro criaram a Ajinomoto, que é hoje o maior produtor deste produto (e, interessante, também um produtor de remédios).
Quimicamente falando, o GMS é aproximadamente 78% de ácido glutâmico livre, 21% de sódio, e até 1% composto de contaminantes. [3].

É uma ideia errada que o glutamato monossódico é um condimento ou um amaciador de carne. Na realidade, ele tem um sabor fraco, além do que, quando você ingere GMS, você pensa que o alimento que está comendo tem mais proteína e tem um melhor sabor. Ele faz isso enganando sua língua, usando um pouco conhecido quinto estado de sabor: umami.

Umami é o gosto do glutamato, que é um saboroso gosto encontrado em muitas comidas japonesas, bacon e também no aditivo alimentar tóxico glutamato monossódico. É por causa do umami que o alimento com GMS tem sabor mais forte, robusto, e geralmente melhor, para muitas pessoas, do que o alimento sem ele.

O ingrediente não se tornou amplamente divulgado nos Estados Unidos até a Segunda Guerra Mundial, quando os militares americanos perceberam que a ração dos soldados japoneses era muito mais saborosa que as versões americanas por causa do GMS.

Em 1959, a FDA (Food and Drug Administration, ou Agência Norte-Americana de Controle de Alimentos e Medicamentos), classificou o glutamato monossódico como "ordinariamente conhecido como seguro (Generally Recognized as Safe ou GRAS)" e assim se manteve desde então. Ainda assim foi um sinal de alerta quando apenas 10 anos depois uma condição conhecida como a "Síndrome do restaurante chinês" apareceu na literatura médica, descrevendo os numerosos efeitos colaterais, desde falta de sensação, até palpitações cardíacas que a pessoas experienciavam depois de comer glutamato.

Hoje esta síndrome é mais apropriadamente chamada "complexo dos sintomas do GMS" (termo original do inglês: MSG Symptom Complex), que a FDA identifica como "reações de curto-prazo" do glutamato. Mais destas "reações" ainda virão à tona.



Por que Glutamato Monossódico é tão perigoso?

Uma das melhores visões gerais dos reais perigos do glutamato vem do Doutor Russell Blaylock, um neurocirurgião "board certified" (que tem anos de treinamento e entendimentos da diagnose, tratamento e prevenção de enfermidades) e autor do "Excitotoxinas: o Sabor que Mata". Nele ele explica que o glutamato é uma excito-toxina, o que significa que ele superexcita suas células ao ponto de ser perigoso ou mortal, causando danos em vários graus - e potencialmente mesmo acionar ou piorar disfunções de aprendizado, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Mal de Lou Gehrig, e mais.

Parte do problema também é que o ácido glutâmico livre é o mesmo neurotransmissor que o seu cérebro, sistema nervoso, pâncreas e outros órgãos usam para iniciar certos processos em seu corpo. [4]. Até a FDA afirma:

"Estudos tem mostrado que o corpo usa glutamato, um aminoácido, como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e que há também tecidos que respondem ao glutamato em outras partes do corpo. As anomalias no funcionamento dos receptores de glutamato tem sido conectadas com certas enfermidades neurológicas, como o Mal de Alzheimer e a doença de Huntington (distúrbio caracterizado por movimentos musculares anormais espontâneos e irregulares). Injeções de glutamato em animais de laboratório resultaram em danos às células nervais do cérebro." [5]

Embora a FDA continua a alegar que consumir glutamato monossódico nos alimentos não causa estes efeitos danosos, muitos outros especialistas dizem o contrário.
De acordo com Dr. Blaylock, numerosos receptores glutâmicos tem sido encontrados tanto no sistema de condução elétrica do coração quanto no músculo do coração em si. Isto pode ser bem danoso para seu coração, e pode mesmo explicar as mortes inesperada às vezes vista entre atletas jovens.

Ele diz: "Quando um excesso de excito-toxinas de origem alimentar, como o GMS, proteína hidrolisada de soja e concentrada, caseinato de sódio e aspartato do aspartame, são consumidas, estes receptores glutâmicos são super-estimulados, produzindo arritmia cardíaca. Quando o estoque de magnésio está baixo, como vemos em atletas, os receptores glutâmicos são muito sensíveis e mesmo níveis pequenos destas excito-toxinas podem resultar em arritmias cardíacas e morte". [6]

Muitos outros efeitos adversos tem sido relacionados ao consumo regular de GMS, incluindo:

* Obesidade
* Danos oculares
* Cefaleia (dor de cabeça)
* Fadiga e Desorientação
* Depressão

Além do mais, mesmo a FDA admite que as "reações de curto-prazo" conhecidas como complexo dos sintomas do GMS (MSG Symptom Complex) podem ocorrer em certos grupos de pessoas, especialmente os que ingeriram "altas doses" de glutamato monossódico ou aqueles que tem asma. [7]

De acordo com a FDA, O complexo de sintomas do GMS pode envolver sintomas como:

* Perda de sensibilidade 
* Sensação de queimadura
* Formigamento
* Pressão facial ou sensação de sufocamento
* Dor no peito ou dificuldade respiratória
* Cefaleia
* Náusea
* Palpitação cardíaca
* Sonolência
* Fraqueza

Ninguém sabe informar com certeza quantas pessoas podem ser "sensíveis" ao GMS, mas estudos dos anos 70 sugerem que 25 a 30% da população norte-americana era intolerante ao Glutamato - em níveis então encontrados em alimentos. Desde que o uso do Glutamato expandiu dramaticamente deste aquele período, é estimado que até 40% da população pode ser impactada. [8]



Como saber se o Glutamato Monossódico está em sua comida

Os produtores de alimentos não são estúpidos, e eles são cautelosos do fato que as pessoas como você procuram evitar comer este tipo de aditivo alimentar asqueroso. Como resultado, você acha que eles respondem removendo o glutamato de seus produtos? Bem, poucos tem feito, mas a maioria deles só tentaram "limpar" suas embalagens. Em outras palavras, eles tentam esconder o fato que o GMS é um ingrediente.

Como eles fazem isso? Usando nomes que você nunca poderia associar com o produto.
É requerido pela FDA que os produtores de alimentos listem o ingrediente "glutamato monossódico" nas embalagens dos alimentos, mas eles não tem que listar os ingredientes que contém ácido glutâmico livre, mesmo se ele é o principal componente do GMS.

Há mais de 40 ingredientes que contém ácido glutâmico [9], mas você nunca sabe se eles só são nomes isolados. Além disso, em alguns alimentos o ácido glutâmico é formado durante o processamento, e novamente, as embalagens dos alimentos não lhe informam isso.



Dicas para evitar o Glutamato Monossódico de sua alimentação

Em geral, se um alimento é processado você pode supor que ele contém glutamato (ou um de seus pseudo-ingredientes). Então, se você aderiu a uma alimentação de alimentos frescos, você pode bem garantir que você está evitando esta toxina.

O outro local onde você terá que tomar cuidado são os restaurantes. Você pode perguntar que itens do menu são livres de glutamato, e pedir que nenhum glutamato seja adicionado em sua refeição, mas claro que o único local onde você pode ter certeza absoluta do que é adicionado ou não é a sua própria cozinha.

Para realmente se garantir, você deve saber com que ingredientes tomar precaução em alimentos empacotados. Aqui está uma lista de ingredientes que SEMPRE contém glutamato monossódico: (nem todos foram traduzidos por não existir correlato ao português, segue abaixo os nomes originais como constam no artigo): Autolyzed Yeast (Extrato de levedura), Calcium Caseinate (Caseinato de calcio), Gelatin (Gelatina), Glutamate/Glutamic Acid (Ácido glutâmico), Hydrolyzed Protein, Monopotassium Glutamate ( Glutamato monopotássico), Monosodium Glutamate (Glutamato monossódico), Sodium Caseinate (Caseinato de sódio),Textured Protein, Yeast Extract (Extrato de levedura), Yeast Nutrient

Estes ingredientes frequentemente contém glutamato ou criam este durante o processamento: [10] (não foram traduzidos os termos abaixos, por isso fica listado integralmente os originais em inglês): Flavors and Flavorings (Condimentos), Seasonings (Temperos), Natural Flavors and Flavorings, Natural Pork Flavoring, Natural Beef Flavoring, Natural Chicken Flavoring, Soy Sauce, Sopy Protein Isolate, Soy Protein, Bouillon, Stock, Broth, Malt Extract, Malt Flavoring, Barley Malt, Why Protein,Carrageenan, Maltodextrin, Pectin, Enzymes, Protease, Corn Starch, Citric Acid, Powdered Milk, Anything Protein Fortified, Anything Enzyme Modified, Anything Ultra-Pasteurized

Se você come alimentos processados, por favor lembre-se de verificar estes nomes ocultos do glutamato.



Escolhendo ser Livre dos Glutamatos

Tomar a decisão de evitar GMS em sua alimentação é mais que possível uma escolha sábia para todos ao seu redor. Reconhecidamente, toma mais tempo planejando na cozinha e preparando comida em casa, usando ingredientes frescos e cultivados localmente. Mas saber que sua comida é pura e livre de aditivos tóxicos como o glutamato é algo inestimável.
Além disso, escolher seu alimento lhe trará ultimamente um melhor sabor e valores mais saudáveis que qualquer comida processada com glutamato que você pode comprar no supermercado.

Nota do tradutor: O texto é escrito utilizando o contexto dos Estados Unidos, nem por isso ele não deixa de ser válido no Brasil ou em outro país que seja. No país, o glutamato é encontrado em salgados como batata-frita com sabor de cebola, embutidos como salames, também na mortadela, presunto, frios em geral, no molho de soja (algumas marcas aparentemente não colocam este ingrediente) e em muitos produtos japoneses. Ler o rótulo das embalagens é um bom começo para evitar o consumo desta substância. O equivalente maléfico doce do glutamato é o aspartame, encontrado em produtos diet, light, e similares. Grandes empresas usam GMS, leia a lista de ingredientes, e zele pelo seu bem-estar. O melhor protesto é não comprar produtos de quem não tem se preocupa com a sua saúde e claro, a dos animais.
Fonte


publicado por Maluvfx às 12:52
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Sexta-feira, 18 de Junho de 2010
Sabor Artificial


A química recria a natureza. E, para as crianças, com muito mais sabedoria. O morango do chiclete e do recheio da bolachinha é muito mais sedutor do que a simplória frutinha divina. E não é só por causa da propaganda e da figurinha de super-herói. A tentação é o sabor e a cor irresistível dos aromatizantes e corantes. Cachorro-quente, salgadinho e iogurte também fazem parte de uma lista infinita de alimentos compostos pelos aditivos químicos que tornam os alimentos tentadores, e são ameaças à saúde.

Os aditivos são produtos químicos acrescentados para dar textura, cor, sabor, aroma ou conservar os alimentos. As conseqüências vão desde alergias a ameaças de câncer. Mas é possível viver nesse mundo de acidulantes, espessantes e estabilizantes sem precisar de uma rede de espionagem para controlar a gula infantil.

‘‘As crianças são as maiores vítimas dos aditivos, porque proporcionalmente comem mais do que os adultos. E porque gostam desse tipo de alimento com corantes e aromatizantes’’, afirma Eloísa Dutra Caldas, professora de toxicologia do curso de farmácia da Universidade de Brasília (UnB).

O mundo é artificial. ‘‘Mas nossa vida é essa. Como não deixar que uma criança tome um copo de leite achocolatado?’’, pergunta-se Themis Silveira Dovera, enfermeira, nutricionista e coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade Paulista (Unip). A aparência uniforme de alguns achocolatados, sucos e refrigerantes é por causa do estabilizante.

Themis Dovera diz que todos os aditivos são nocivos à saúde. Os salgadinhos, por exemplo, abusam do glutamato monosódico. É um flavorizante, intensifica sabor e aroma. ‘‘Os japoneses usam muito e têm muito câncer de estômago’’, afirma. Há outros exemplos: ‘‘Massas de tomate têm muito corante. Dá para fazer molho com tomate e urucum, que é um corante natural, não faz mal à saúde e ainda é rico em vitamina A. Mas nada em excesso faz bem’’, observa.

Antídotos naturais

O nitrato é usado para aumentar a durabilidade da carne, combater a bactéria do botulismo nos enlatados e dar cor à salsicha. ‘‘As nitramidas provocam gota, que é o aumento de ácido úrico que forma cálculos nas articulações’’. Themis diz que existem antídotos naturais para os aditivos químicos. O abacaxi e a beringela, por exemplo, combatem os efeitos do nitrato. É importante comer alimentos naturais variados, porque cada um tem função diferente no organismo. Mas natural não é suco de caixinha, é de fruta mesmo.

O uso de aditivos químicos é regulamentado por lei, fiscalizado pela vigilância sanitária. Mas, como não é possível examinar marca por marca, lata por lata, a professora Eloísa Caldas aconselha variar marcas e alimentos. Para diminuir as chances de se expor a uma marca com excesso de aditivos.

Ela não acredita em terríveis ameaças. ‘‘Os Estados Unidos estimam que 35% dos tipos de câncer são provocados pela dieta. Mas não é possível saber se são por causa de aditivos ou devido a gorduras ou até substâncias tóxicas naturais dos alimentos’’. Mesmo sem temer o mundo artificial, Eloísa Caldas recomenda proteger os filhos. ‘‘A criança pode ter reação alérgica por causa de corantes e os pais nunca descobrirem a causa, porque é muito difícil identificá-la’’.

Pedro Gabriel, 12 anos, sabe que é verdade. E ensina como ter uma vida saudável, sem exageros. ‘‘Eu cheguei a ser internado por causa de alergia. Eu gosto de refrigerante e balinha, mas tive que me acostumar a não comer para não ter recaída’’, conta o menino, consciente com tanto aluguel da mãe, a artista plástica Francisca Picanço, 40. ‘‘Os meus amigos na escola comem cachorro-quente, coxinha; eu como cachorro-quente uma vez por mês. Em casa tomo suco, uma vez por semana tomo guaraná’’, diz ele. Francisca explica que o médico de Pedrinho associou corantes e aromatizantes como uma das causas da alergia.

CONHEÇA OS ADITIVOS MAIS COMUNS

Aromatizantes

Para dar aroma e sabor aos alimentos. Existem várias essências aromáticas e corantes naturais feitos de pigmentos vegetais, mas os artificiais têm preços mais baratos. A maioria dos corantes é derivado de alcatrão, conhecido como cancerígeno.
Conservantes

Para evitar a decomposição do produto. Desde julho de 1986, a Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, proibiu os sulfitos como agentes antioxidantes e conservantes em frutas e vegetais crus, por causa de reações de hipersensibilidade.

Nitrato

Usado para dar cor às carnes. Transforma-se em nitrosamina, potencialmente cancerígena, encontrada em alguns vegetais da agricultura convencional, no trigo e laticínios.

Fonte: www2.correioweb.com.br

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publicado por Maluvfx às 04:48
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