Ética é o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões. A ética é importante por que respeita os outros e a dignidade humana.

Terça-feira, 4 de Dezembro de 2012
O CAPT felicita a ANIMAL!
O CAPT congratula a ANIMAL pelos 18 anos de denúncia dos maus tratos a TODOS os Animais, pela manifestação pronta da indignação de tod@s os Defensores de todos animais e pelo esforço que por inteiro nos torna mais fortes na Abolição da tauromaquia e pelos Direitos de TODOS os Animais!
Obrigada ANIMAL!
Parabéns ANIMAL!

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publicado por Maluvfx às 02:10
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Sábado, 6 de Outubro de 2012
Dezenas de pessoas manifestam-se em defesa dos animais

Depois de ter sido entregue, na passada quinta-feira, uma petição com mais de 40 mil assinaturas na Assembleia da Republica, esta tarde dezenas de pessoas juntaram-se em frente ao Parlamento numa manifestação de apoio à nova lei de proteção dos animais em Portugal.


publicado por Maluvfx às 18:02
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Domingo, 19 de Agosto de 2012
Protestos em Viana do Castelo (actualização)
Uma centena de manifestantes no primeiro protesto do dia contra o regresso das touradas a Viana

Mais de cem pessoas protestaram esta manhã, em Viana do Castelo, contra a realização de uma corrida de touros naquela cidade, cuja câmara se declarou "antitouradas", na primeira de duas concentrações previstas para este domingo.

"O que estamos a fazer é uma festa pacífica, em contraponto contra a festa brava, mostrando a nossa solidariedade para com a autarquia", explicou Manuel Eduardo dos Santos, da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, promotora da manifestação.

Aquela plataforma congrega cerca de 50 associações de todo o país e garante que apesar da realização deste espetáculo, esta tarde, na primeira cidade "antitouradas" do país, o objetivo continua a ser a "abolição" das corridas de touros.

"A luta pela abolição das touradas, por via da Lei e do consenso nacional, ainda vai levar o seu tempo, não somos ingénuos. Estamos a trabalhar para, dentro desta década, conseguirmos avanços significativos", admitiu, durante o protesto desta manhã.

"s 17:00 de hoje terá início, em terrenos privados da freguesia de Areosa, Viana do Castelo, a primeira corrida de touros realizada na cidade desde 2008.

Foi viabilizada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, apesar de a autarquia insistir que a instalação da arena amovível naquele local representa uma "violação grave" de vários planos de ordenamento do território.

O protesto desta manhã, realizado no centro da cidade de Viana do Castelo, longe dos terrenos em causa, reuniu uma centena de apoiantes "sem qualquer tipo de provocação" à organização da tourada, a cargo da "Prótoiro", apenas com cartazes e palavras de ordem contra as touradas.

"A nossa estratégia é paciente, pela via legalista e da não confrontação. Não queremos mais sangue no país. Além dos animais, só queremos que mais ninguém se magoe", justificou Manuel Eduardo dos Santos.

A associação Animal integrou este protesto, classificando o dia de hoje como de "uma tristeza imensa", por ver a "vertente legal sobrepor-se à moral".

"Estamos convictos que, depois deste episódio lamentável e vergonhoso, Viana do Castelo vai continuar a ser uma cidade antitouradas. Vamos recorrer a todos os meios ao nosso alcance para que isso aconteça", afirmou Rita Silva, presidente da Animal.

Esta associação elaborou a moção aprovada, em 2009, no executivo camarário, proibindo a realização de touradas no concelho.

Na altura, fevereiro de 2009, Defensor Moura era presidente da Câmara e hoje voltou à ribalta, na linha da frente desta manifestação.

"Ninguém notou que até agora não houve tourada, por isso Viana do Castelo continuará a ser uma cidade 'antitourada', não há localização sequer para a receber", afirmou o socialista.

O ex-autarca garante que a decisão do tribunal, de permitir a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa é "inadmissível", por se tratar de uma área em que "nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios".

"Hoje é um dia triste, mas também um ponto de revitalização da luta contra a atrocidade das touradas. Em Portugal penaliza-se quem dá uma paulada num cão mas permite-se espetar farpas num touro", apontou ainda Defensor Moura.

O presidente da direção do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) também integrou este protesto, criticando a atuação do "poderoso lóbi tauromáquico".

"Depois de perder 20 por cento do público no sul estão a tentar exportar as corridas de touros para o norte, onde essa tradição não existe", afirmou Paulo Borges.

O dirigente do PAN criticou a autorização dada pelo tribunal para a instalação da arena, classificando-o como um "apoio vergonhoso" e uma "desautorização do município".
Uma centena de manifestantes no primeiro protesto do dia contra o regresso das touradas a Viana


Manifestantes na rua em protesto contra tourada em Viana do Castelo

Cerca de 50 pessoas manifestam-se contra tourada desta tarde em Viana do Castelo. As associações de Defesa dos Animais não compreendem a decisão do Tribunal Administrativo de Braga que deu "luz verde" à tourada contrariando os planos da autarquia.

Várias associações de Defesa dos Animais começaram a juntar-se ao final da manhã no jardim da Marina, em Viana do Castelo.
Em declarações à TSF, Rita Silva, presidente da Animal, espera que mais pessoas se juntem ao protesto nas próximas horas, apesar de tudo ter sido combinado de um dia para o outro.
A Associação Animal, não compreende a decisão do Tribunal Administrativo de Braga que autorizou a tourada organizada pela federação Prótoiro, contrariando os planos da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
A autarquia fala num «atentado ambiental» porque a arena está instalada numa área protegida.
A presidente da Animal, Rita Silva desconfia que há outros interesses em jogo.


  • A presidente da Animal, Rita Silva, fala numa decisão imoral do Tribunal Administrativo de Braga
  • Rita Silva desconfia que há interesses em jogo neste caso


«Estamos a assistir a um atentando ambiental grave, sem que ninguém faça nada. Estou perplexo», afirmou o autarca José Maria Costa



Defensor Moura junta-se a manifestantes contra “vergonhosa” autorização para tourada em Viana


Associação Animal diz que Prótoiro tem “ódio de estimação” por Defensor Moura e José Maria Costa

Este domingo de manhã, mais de 100 pessoas juntaram-se no jardim da marina de Viana do Castelo para uma manifestação pacífica contra a tourada que a freguesia da Areosa recebe esta tarde. Vestidos maioritariamente de branco e com cartazes e tshirts anti-tourada, os manifestantes quiseram passar a mensagem de que os vianenses não querem o regresso das touradas à cidade. Rita Silva, presidente da Animal, marcou presença na manifestação. Recorde-se que foi a Animal a autora da moção anti-touradas que foi aprovada pelo executivo do ex-autarca Defensor Moura em 2009. A responsável lamenta que uma questão legal se tenha sobreposto a uma questão moral.


Tourada com polémica em Viana do Castelo
Plataformas anti-tourada manifestam-se hoje contra a corrida de touros da Areosa.


Uma centena manifesta-se contra touradas em Viana

Defensor de Moura, ex-presidente da Câmara de Viana, foi um dos presentes na manifestação
Defensor de Moura, ex-presidente da Câmara de Viana,
foi um dos presentes na manifestação
Frente anti-touradas ao lado da câmara de Viana para acabar com corridas

A associação Animal, uma das organizações de defesa dos animais que está hoje em Viana do Castelo, a protestar contra a realização da tourada, em terrenos protegidos, em Areosa, garantiu que irá estar até ao fim, ao lado da Câmara, na luta pela manutenção de uma cidade livre de touradas.

Mais de cem pessoas protestaram, no jardim da marinha, no centro da cidade, contra a realização da corrida de touros, a primeira de duas concentrações previstas. A segunda está marcada para o local onde irá decorrer a tourada a partir das 17 horas na veiga de Areosa.

A presidente da Animal, associação constituída em 1994, Rita Silva, adiantou que a organização já se ofereceu como testemunha na acção principal que se irá seguir à concessão, pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga 8TAFB) da providência cautelar que permitiu à Prótoiro - Federação Portuguesa de Associações Taurinas, a instalação de uma praça amovível para a realização da corrida de touros, o que não acontecia no concelho há mais de três anos.

“A federação decidiu “pegar” com Viana para aborrecer porque nunca vieram para aqui. Não sabemos como é que vieram para aqui, com que meios. Há uma forte possibilidade de o terem conseguido por formas erradas. Nós vamos querer ir até ao fundo desta questão e descobrir porque é que o tribunal teve esta decisão que para além de imoral não é muito legal”, sustentou.

A associação que elaborou a moção aprovada, em 2009, no executivo camarário então presidido por Defensor Moura, que proibiu a realização de touradas no concelho, garantiu, através da sua presidente, que “irá apurar ao máximo quais são as ligações desta federação com esta decisão”.

Rita Silva escusou-se a adiantar mais sobre as suspeitas da Animal “para não incorrer num crime de difamação” mas assegurou que a associação não irá desistir “porque esta federação é conhecida por não ser muito séria”.

Já este ano, segundo Rita Silva, a Animal moveu uma acção contra a Prótoiro por difamação, coacção e ofensa ao bom-nome da sua presidente. De acordo com Rita Silva a Prótoiro “distribuiu uma série de imagens” suas nas redes sociais, “com uma série de textos com mentiras acusando-me de ser burlona e de estar a prejudicar a organização, em particular, e a causa da defesa dos animais, em geral”, sustentou.

“Um juiz capaz irá dar-nos razão”, adiantou Rita Silva escusando-se no entanto, a avançar com mais pormenores sobre este processo por estar em segredo de justiça.

“Escreveram coisas completamente assustadoras e bizarras. Temos registo de tudo e não há como voltarem atrás”, rematou.

Relativamente ao dia de hoje afirmou tratar-se de uma data de “uma tristeza imensa”. O dia em que a “vertente legal se sobrepôs à moral”. No entanto, manifestou-se confiante que, “depois deste episódio lamentável e vergonhoso”, Viana do Castelo vai continuar a ser uma cidade anti-touradas.

Para esta activista dos direitos dos animais, “esta federação das associações taurinas só veio para Viana por ódio de estimação ao actual e anterior presidente de Câmara”.

A Animal foi a autora, em 2009, da moção que o ex-autarca Defensor Moura fez aprovar em reunião de Câmara, apenas com os votos a favor da maioria socialista, que proibiu a realização de touradas no concelho.

Passados mais de três anos o antigo presidente e ex-candidato ás eleições presidenciais de 2011 regressou à ribalta e integrou o protesto pacifico para defender esta investida contra uma Viana livre de touradas.

“Ninguém notou que até agora não houve tourada, por isso Viana do Castelo continuará a ser uma cidade anti-touradas, não há localização sequer para a receber”, sustentou.

Para Defensor Moura, a decisão do tribunal, que autorizou a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa é “inadmissível”, por se tratar de uma área em que “nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios”.

“Hoje é um dia triste, mas também um ponto de revitalização da luta contra a atrocidade das touradas. Em Portugal penaliza-se quem dá uma paulada num cão mas permite-se espetar farpas num touro”, sustentou.

Também presente na manifestação, o presidente da direcção do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), Paulo Borges, criticou a actuação do “poderoso lobby tauromáquico” que, “em desespero de causa”, por ter perdido “20 por cento do público no sul está a tentar exportar as corridas de touros para o norte, onde essa tradição não existe”.Para o dirigente do PAN a autorização dada pelo tribunal para a instalação da arena, representou um “apoio vergonhoso de um tribunal que além de desautorizar um município permite uma tourada, sem uma série de licenciamento, por se tratar de um terreno classificado como Reserva Ecológica Nacional (REN) ”.

Manuel Eduardo dos Santos, da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, promotora da manifestação, sublinhou que trata de “uma festa pacífica, em contraponto contra a festa brava, mostrando a nossa solidariedade para com a autarquia”

A plataforma, que congrega cerca de 50 associações de todo o país e garantiu que apesar da realização deste espectáculo, na primeira cidade anti-touradas do país, o objectivo a perseguir continuará a ser a “abolição” das corridas de touros.

“É uma estratégia paciente, pacifica, legalista, não queremos mais sangue no país”, sustentou.

“A luta pela abolição das touradas, por via da Lei e do consenso nacional, ainda vai levar o seu tempo, não somos ingénuos. Estamos a trabalhar para, dentro desta década, conseguirmos avanços significativos”, admitiu.

“Vamos chegar à abolição de forma convergente, procurando consensos e através da lei”, adiantou Manuel Eduardo dos Santos, porta-voz da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros que foi criada na sequência do movimento que venceu o concurso de causa promovido no portal do Governo.


publicado por Maluvfx às 09:46
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Viana do Castelo: Cidade anti-touradas
Na sequência das notícias vindas a público a propósito da polémica tourada em Viana do Castelo, do conhecimento do teor do despacho proferido pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) na sequência do exercício do direito de oposição pelo executivo de Viana de Castelo mediante o qual é concedido novo prazo à requerente comissão organizadora da corrida de touros, importa referir e deixar claro que a realização desta tourada não é o regresso da tauromaquia a Viana do Castelo.

A realização da tourada em Viana do Castelo no dia 19 é ilícita.

Com efeito, o Tribunal por via de um despacho provisório proferido em sede da providência cautelar instaurada pela comissão organizadora, sem que previamente tenha possibilitado o exercício do direito do contraditório ao Município autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a realização da tourada.


Viana do Castelo continua “Cidade anti-touradas”

No confronto de direitos que ora se assiste, não pode deixar de ser considerado pelo TAFB o direito constitucionalmente consagrado de que Viana do Castelo tenha a sua própria identidade cultural.

Por força da deliberação do município de 27 de Fevereiro de 2009, que não foi suspensa provisoriamente pelo tribunal, e que continua a vigorar no município de Viana do Castelo, a realização de tal espectáculo não é lícita, pois não se pode confundir a autorização para a instalação do recinto, com uma autorização para a realização do espectáculo.

A realização de touradas constitui uma excepção à Lei 92/95, de 12 de Setembro (Lei de Protecção Animal), que determinou a proibição de todas as violências injustificadas contra animais (nomeadamente os actos consistentes em "utilizar chicotes com nós, aguilhões com mais de 5mm"). Deveria constituir um dever fundamental do Estado a promoção de medidas que tenham em vista a consagração do princípio geral, pugnando pela proclamação de uma existência livre de sofrimento de todos os animais humanos e não humanos.

O exemplo de Viana do Castelo, um município na senda do despertar para um novo paradigma ético e civilizacional, que deve constituir um motivo de orgulho para os portugueses, é um exemplo a seguir e conta por isso o total apoio desta Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros que estará sempre ao lado desta cidade anti-touradas.
Vários municípios portugueses têm manifestado a sua oposição à realização deste tipo de espectáculo, como são exemplo a Maia e Chaves que já este ano rejeitaram o licenciamento de touradas no seu território.

O movimento pela abolição das touradas é imparável e representa uma vontade social inequívoca que não pode ser ignorada, e que mais cedo ou mais tarde se irá afirmar em Portugal, tal como tem vindo a acontecer noutros países.

A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros aproveita este momento para salientar que este episódio constitui uma vitória importante nesta causa e apela ao bom senso e serenidade de todos os abolicionistas neste momento histórico para a causa da abolição da tauromaquia, rejeitando qualquer reacção a todo o tipo de provocações que possam surgir e qualquer acto violento contra a realização do evento na freguesia da Areosa.

Convidamos ainda a população a participar na concentração pacífica de apoio ao município de Viana do Castelo, a partir das 11 horas no Jardim da Marina.
Esta acção conta já com o apoio de um número muito alargado de instituições, entre as quais a Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, Plataforma Galicia Mellor Sen Touradas, ANIMAL, PAN, e Fundação Franz Weber.


Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, 18 de Agosto de 2012


publicado por Maluvfx às 06:23
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Terça-feira, 14 de Agosto de 2012
ANIMAL Apoia Viana do Castelo
ANIMAL ESTÁ COM VIANA DO CASTELO
ORGANIZAÇÃO AUTORA DA MOÇÃO QUE LEVOU VIANA A TORNAR-SE CIDADE ANTI-TOURADAS NÃO CONCEBE QUE SE VOLTE ATRÁS


Em 2008 a ANIMAL criou a “Moção cidade Anti-Touradas” e propô-la a várias cidades portuguesas. Em 2009 Viana do Castelo levou a Moção a discussão e aprovou-a, passando, assim, a ser a primeira cidade portuguesa a declarar-se “Cidade Anti-Touradas”. Segundo o Presidente da Câmara da altura - Defensor Moura - esta foi a decisão mais popular alguma vez tomada e as mensagens de apoio que recebeu chegaram não só de Portugal como dos “4 cantos” do Mundo. O significado que esta decisão teve para a causa anti-touradas foi de uma importância extrema, pois Portugal era o único, dos 9 países que ainda têm touradas, que ainda não tinha nenhuma cidade que se declarasse desta forma. Esta foi mais uma “estocada” na tauromaquia em Portugal.

“Os aficionados nunca se conformaram com esta decisão de Viana, e a sua indisposição piorou quando verificaram que o novo Presidente da Câmara mantinha a mesmíssima posição”, afirma Rita Silva, Presidente da ANIMAL. “Foi por pura teimosia e má-fé que esta Federação, que ironicamente se chama “Protoiro”, mas que de pro touro nada tem, decidiu organizar uma tourada no concelho de Viana. Foi um desafio. Temos esperança que o recurso da Câmara Municipal interpôs relativamente à decisão judicial do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga tenha provimento, e que “os animais vençam” mais esta batalha”, acrescenta.

Pela parte da ANIMAL, há a certeza de que mais cidades aprovarão a sua moção e se tornarão anti-touradas, e que um dia o País legislará nesse sentido e este não será mais um país de bárbaros.

Rita Silva
Presidente da ANIMAL



publicado por Maluvfx às 09:07
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Sexta-feira, 11 de Novembro de 2011
Touradas
Tortura será Cultura?
Sempre justificadas como tradição, as corridas de touros – vulgarmente conhecidas como touradas – são, na verdade, um dos costumes mais bárbaros de um sector minoritário e ultrapassado da sociedade portuguesa. Por trás da suposta bravura dos cavaleiros tauromáquicos, dos bandarilheiros, dos forcados e dos demais intervenientes neste espectáculo medieval e degradante, esconde-se uma triste e horrível realidade – a perseguição, molestação e violentação de touros e cavalos que, aterrorizados e diminuídos nas suas capacidades físicas, são forçados a participar num espectáculo de sangue em que a arte é a violência e a tortura é a cultura.

O Touro Bravo enfraquecido para a Tourada
O sofrimento dos animais começa quando os touros – principais vítimas desta actividade (além dos cavalos e das vacas, assim como dos novilhos, quando são usados ainda enquanto bebés e jovens) –, depois de terem já perdido cerca de 10% do seu peso na viagem da ganadaria (onde são criados e onde estão habituados a uma vida tranquila) para a praça de touros, devido ao stress, são mantidos nos curros, até à hora de entrarem na arena, onde a angústia e o medo são crescentes. Junta-se a isto o sofrimento físico, que aqui começa, não só porque os animais são conduzidos com aguilhões e à paulada, mas também porque, entre outros métodos de preparação, são-lhes serrados os chifres a sangue frio para serem embolados (nas touradas portuguesas, os touros não têm sequer os seus chifres inteiros e expostos, para terem uma oportunidade mínima de se defenderem).

O Pânico dos Touros nas Touradas
Ao entrar na arena, os touros vão já fortemente enfraquecidos e feridos (devido aos chifres serrados a sangue frio antes da tourada), além de apavorados. O pânico do touro é tão grande, que fugiria deste cenário aterrorizador, se tivesse essa possibilidade. Ao contrário do que os defensores das touradas alegam, é possível observar a expressão de medo e de confusão dos touros sempre que entram na arena, e que se agrava quando a tortura da tourada se acentua, à medida que as bandarilhas e os restantes ferros (que podem ter comprimentos variáveis entre os 8cm e os 30 cm, além de terem arpões na ponta, para se prenderem à carne e aos músculos dos animais, rasgando os seus tecidos e provocando-lhes um sofrimento atroz, além de febres imediatas, acrescidas de um enfraquecimento acentuado pela perda de litros de sangue).

Cavalos – As Outras Vítimas das Touradas
Se os touros adultos e os novilhos (bebés e jovens) são vítimas das touradas, também os cavalos são brutalizados neste espectáculo cruel. Na tourada à portuguesa, os cavaleiros tauromáquicos fazem o comum toureio a cavalo, expondo o cavalo às investidas que os pobres touros tentam, embora em vão, sempre para se tentarem defender. Os cavaleiros tauromáquicos, montando cavalos, cravam os ferros enormes no dorso dos touros, sem se exporem a qualquer perigo, enquanto os cavalos tentam esquivar-se, sofrendo com o pânico de se confrontarem com os touros, sendo comum ficarem feridos pelos chifres e pelas pancadas dos touros. Além disso, ao usarem esporas e ao serem extremamente agressivos com os cavalos para os forçarem a dirigir-se aos touros, os cavaleiros rasgam as costelas dos cavalos, que ficam severamente feridos, sangrando consideravelmente.

A Tourada em Detalhe
Todo o decorrer da chamada corrida de touros à portuguesa consiste na “lide” de seis touros, habitualmente. Cada um dos touros é primeiro toureado pelo cavaleiro tauromáquico, que lhe crava cerca de quatro ferros compridos e, como referido, com amplos arpões na ponta. Seguidamente, é comum entrar em cena o bandarilheiro, que faz o toureio a pé, “lidando” um touro já febril, brutalmente enfraquecido, confuso e assustado. O bandarilheiro espeta, habitualmente, mais quatro farpas no dorso do touro, que assim vai continuando a ser exposto a todo este horror. Segundo os defensores da tourada, este espectáculo – que de nada mais se compõe a não ser da crueldade contra touros (e cavalos) – é uma arte, património da cultura portuguesa. Não será antes, objectivamente, um acto de tortura?

O Público da Tourada Aplaude a Violência
Enquanto o touro é brutalizado na tourada, e enquanto o cavalo é também vítima desta brutalização, enquanto o sangue de ambos os animais escorre e mancha a arena em que este acto deplorável acontece, não são apenas toureiros (cavaleiros tauromáquicos e bandarilheiros) que participam nesta festa de sacrifício de animais – existe um público presente que, por minoritário que seja na sociedade portuguesa, aprecia e aplaude a violência a que assiste, regozijando-se com o sofrimento bárbaro que ali é infligido aos animais.

Os Forcados e a Pega
Depois do toureio, vem a “pega”. Os forcados, um grupo de oito indivíduos que vem “pegar” o touro, são habitualmente considerados os mais “bravos” de todos os intervenientes na tourada, onde nada mais do que cobardia, perversão e indecência se encontra. A “pega” consiste em enfrentar um touro que tem cerca de oito ferros cravados no dorso, que está gravemente febril e que já perdeu muitos litros de sangue, com a “bravura” de oito indivíduos que atacam um animal nestas condições, puxando-o, empurrando-o, pontapeando-o e esmurrando-o, puxando-lhe o rabo, por fim. Na tourada, na altura da pega, o touro é já praticamente incapaz de se manter de pé de forma minimamente capaz, pelo que a bravura dos forcados e da pega é, na verdade, um aproveitamento indecente de um animal severamente ferido.

Associações Académicas, Instituições de Beneficência e Igreja Católica Promovem Touradas
O escândalo das touradas é maior do que a própria existência de um espectáculo destes ser permitida pela lei de um país supostamente civilizado e apoiado por um público, ainda que residual e certamente perturbado. Algumas associações académicas, como a Associação Académica de Coimbra e a Federação Académica do Porto, apoiam garraiadas (touradas com “garraios”, ou seja, touros jovens ou ainda não totalmente desenvolvidos), como a Garraiada Académica de Coimbra, ocorrida há alguns meses em Coimbra, na qual estas imagens foram captadas. E, como se o envolvimento de associações de estudantes universitários neste genocídio não fosse já suficientemente grave, a própria Igreja Católica, nomeadamente através da Rádio Renascença, apoia e organiza touradas em Portugal. Diversas instituições particulares de solidariedade social, como a Liga Portuguesa Contra o Cancro, estão também envolvidas nesta vergonha. As Santas Casas da Misericórdia são proprietárias da maior parte das praças de touros portuguesas.

Depois da Tourada, O Sofrimento Nos Curros
Depois da tourada, com o toureio a cavalo, toureio a pé e pega, cada touro regressa aos curros, horrivelmente ferido, com um sofrimento agonizante, onde, uma vez mais a sangue frio, lhe será cortada a carne e os tecidos musculares para lhe serem arrancados os ferros com os seus arpões, que lhe foram cravados durante a tourada. A dor é indescritível. Tanto nas touradas à portuguesa, sejam corridas de touros ou garraiadas, como nas largadas, touradas à corda, ou mesmo nas sortes de varas, tentas públicas e touradas de morte que, embora ilegais, acontecem em Portugal com a permissão das autoridades, os touros (e os cavalos) são as vítimas de um espectáculo com características extraordinariamente cruéis, envergonhando Portugal, por ser um país em que cerca de 3.000 touros e 100 cavalos por ano sofrem indefesos o mal que é a tourada.

A ANIMAL diz: Tourada, Não! Abolição!
A ANIMAL opõe-se radicalmente a todas as touradas e demais actividades tauromáquicas, tendo vindo a desenvolver uma luta já histórica pela abolição do mal terrível que são as touradas em Portugal. Pelos animais, junte-se à ANIMAL e ajude-nos a combater as touradas e todas as actividades tauromáquicas.

Fonte: ANIMAL


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Quarta-feira, 6 de Abril de 2011
“Cidadãos Por Uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”.
Marcha de “Cidadãos Por Uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”.

A ANIMAL apela à participação de todas/os neste evento de apoio à Campanha Iniciativa Legislativa de Cidadãos 
“Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”.

Pelos animais de Portugal, não falte!


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publicado por Maluvfx às 09:07
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“Cidadãos Por Uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”.
Marcha de “Cidadãos Por Uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”.

A ANIMAL apela à participação de todas/os neste evento de apoio à Campanha Iniciativa Legislativa de Cidadãos 
“Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”.

Pelos animais de Portugal, não falte!


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Domingo, 20 de Março de 2011
20 de março: Dia Mundial Sem Carne
Dia Mundial Sem Carne é um evento que acontece anualmente para ajudar as pessoas conhecerem uma dieta rica em alimentos integrais, frutas e vegetais. O propósito é mostrar todos os benefícios de uma dieta vegetariana, sem nada de carne ou ingredientes de origem animal.

Dia Mundial Sem Carne tem crescido bastante desde o seu lançamento, em 1985, e atualmente é a maior campanha internacional em prol do vegetarianismo. Centenas de milhares de pessoas nos Estados Unidos e em outras dezenas de países produzem eventos, onde convidam as pessoas a abandonarem as carnes ao menos no dia de hoje, e se entregarem à uma dieta rica em vegetais e grãos.

Uma série de organizações americanas importantes apóiam o Dia Mundial Sem Carne: Sociedade Americana do Câncer, Instituto Nacional do Câncer, Universidade Johns Hopkins, e Associação Americana do Coração.


QUEM ORGANIZA O 'DIA MUNDIAL SEM CARNE'?
A data foi lançada no ano de 1985, nos Estados Unidos, pela organização não-governamental FARM. Localizada em Washington, D.C., a FARM lutal em prol do vegetarianismo, do bem-estar dos animais, da proteção do meio ambiente e de hábitos saudáveis.


POR QUE NÃO COMER CARNE?
NÃO COMER CARNE
 reduz o risco de problemas cardíacos, derrame, câncer e outras doenças crônicas que matam cerca de 1,4 milhão de americanos todos os anos;
NÃO COMER CARNE reduz as chances de se expor a agentes patogênicos infecciosos, como a Salonela, E. coli, entre outras, que também matam centenas de pessoas todos os anos;
NÃO COMER CARNE aumenta a sua energia, economiza dinheiro;
NÃO COMER CARNE 
preserva o nosso solo, água e o nosso planeta;
NÃO COMER CARNE protege nossas florestas e nossos animais;
NÃO COMER CARNE barra as crueldades da indústria da carne: cada pessoa que se torna vegetariana 'salva' ao menos 80 animais por ano. Durante uma vida toda, cerca de 6 mil animais podem ser salvos quando uma pessoa se torna vegetariana.


publicado por Maluvfx às 12:26
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20 de março: Dia Mundial Sem Carne
Dia Mundial Sem Carne é um evento que acontece anualmente para ajudar as pessoas conhecerem uma dieta rica em alimentos integrais, frutas e vegetais. O propósito é mostrar todos os benefícios de uma dieta vegetariana, sem nada de carne ou ingredientes de origem animal.

Dia Mundial Sem Carne tem crescido bastante desde o seu lançamento, em 1985, e atualmente é a maior campanha internacional em prol do vegetarianismo. Centenas de milhares de pessoas nos Estados Unidos e em outras dezenas de países produzem eventos, onde convidam as pessoas a abandonarem as carnes ao menos no dia de hoje, e se entregarem à uma dieta rica em vegetais e grãos.

Uma série de organizações americanas importantes apóiam o Dia Mundial Sem Carne: Sociedade Americana do Câncer, Instituto Nacional do Câncer, Universidade Johns Hopkins, e Associação Americana do Coração.


QUEM ORGANIZA O 'DIA MUNDIAL SEM CARNE'?
A data foi lançada no ano de 1985, nos Estados Unidos, pela organização não-governamental FARM. Localizada em Washington, D.C., a FARM lutal em prol do vegetarianismo, do bem-estar dos animais, da proteção do meio ambiente e de hábitos saudáveis.


POR QUE NÃO COMER CARNE?
NÃO COMER CARNE
 reduz o risco de problemas cardíacos, derrame, câncer e outras doenças crônicas que matam cerca de 1,4 milhão de americanos todos os anos;
NÃO COMER CARNE reduz as chances de se expor a agentes patogênicos infecciosos, como a Salonela, E. coli, entre outras, que também matam centenas de pessoas todos os anos;
NÃO COMER CARNE aumenta a sua energia, economiza dinheiro;
NÃO COMER CARNE 
preserva o nosso solo, água e o nosso planeta;
NÃO COMER CARNE protege nossas florestas e nossos animais;
NÃO COMER CARNE barra as crueldades da indústria da carne: cada pessoa que se torna vegetariana 'salva' ao menos 80 animais por ano. Durante uma vida toda, cerca de 6 mil animais podem ser salvos quando uma pessoa se torna vegetariana.


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