Ética é o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões. A ética é importante por que respeita os outros e a dignidade humana.

Domingo, 25 de Julho de 2010
Que Mundo Cruel....!!!!
Quando vejo imagens destas, não encontro palavras para classificar tanta ignomínia e maldade humana, que me fazem pensar que as guerras e as doenças e todas as tragédias da Sociedade são o reflexo por 'castigo' dos seres humanos que pagam pelos erros e crimes cometidos contra a vida de milhões de seres que são vítimas de tanta ganância e ambição.

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Quinta-feira, 22 de Julho de 2010
Campanha Contra as peles - Acção Animal


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Campanha Contra as peles - Acção Animal


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Quinta-feira, 13 de Maio de 2010
Casaco de pele!?!?!?!?!?!?!?


Você imagina a crueldade com que esta pele é extraída??? 
A moda(?) de transformar animais em casacos é do século XIX. Os vestidos de festa cobriam pouco o corpo das mulheres e eram fracos para enfrentar o inverno europeu. Para cobrir os ombros, as senhoras da sociedade começaram a usar peles macias de animais como raposas, martas, lebres, chinchilas e visons. As peles eram reluzentes e combinavam com o estilo de tecidos nobres usados naquele tempo. O hábito de usar peles se consagrou no século XX, que provocou uma devastação sem precedentes, com muitos animais, entre eles filhotes, sendo mortos até a quase extinção.
Pensando nisso, resolvi fazer uma pequena referência gráfica do que é 
UM CASACO DE PELE 7/8(até o joelho). Cada uma dessas imagens lotadas de animais equivale a quantidade necessária -segundo tabelas internacionais - de animais para fazer apenas um único casaco.

Entre 24 e 30 raposas são assassinadas para fazer um casaco como este:




Entre 65 e 70 visons são usados para um único casaco de pele. Vison é o bichinho preferido da Iris Bruzzi.



Entre 10 e 12 Filhotes de foca que nem desmamaram ainda são usados para cobrir celebridades descartáveis e fúteis, como Jennifer Lopez:



Um casaco de lontra consome entre 30 e 40 animais para decorar Paris Hilton.




Já um casaco de pele de lebre ou coelho, mata cerca de 40 a 50 animais.

Celebridades bizarras que surgem da noite para o dia adoram tirar onda com casacões de pele. Essas pessoas acreditam que usando peles de animais elas parecerão mais bonitas, mais finas, mais elegantes e chiques. A foto abaixo desmente esta ilusão.


O casaco de chinchila consome cerca de 200 animais. São duzentos bichinhos a menos só para enfeitar pela-sacos como o rapper 50 cent. (que não vale nem metade disso)



O casaco de pele de marta é um dos mais valiosos e extermina 60 animais por peça.

Pessoas com conteúdo duvidoso acreditam que caprichando na embalagem terão mais chances. Abaixo vemos a Gisele Bunchen desfilando ao custo de um milhão de dólares os casacos feitos com peles de animais. Questionada sobre sua atitude, ela disse que não via nada de mais nisso.


A matança mais sinistra que tem é a dos esquilos. São 400 e poucos deles para um único casaco.



Agora eu entendo porque o casaco de pele é tão caro. Mas entendo ainda mais por que o show da Madonna custa 600 pratas o ingresso. É pra Madonna poder comprar casacos de pele pra ela e pro monte de bacuris que ela adota por aí.

Pense nisso. 

Enquanto houver quem pague, esses animais continuarão morrendo.


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publicado por Maluvfx às 08:21
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Terça-feira, 11 de Maio de 2010
A linha (tênue?) entre o fetiche e a necessidade...
Em uma discussão entusiástica entre um amigo e eu, como de costume, ouvi mais do que falei, é que preciso aprender mais sobre o veganismo, sobre a ética animal, não porque pessoas que respeito teriam forte poder de influência sobre minhas atitudes, mas porque é algo que me importo deveras.
Li a Ética Prática (Peter Singer) e captei o ponto de vista, sábio e demasiadamente sensato. Somos iguais, eu e o frango porque ambos sentimos dor e prazer, temos assim iguais interesses na cadeia do viver, logo merecemos o mesmo direito à vida.
De onde vem a necessidade de comer animas (irracionais?)?
E de onde vem o fetiche de usar a pele de avestruz para fabricar bolsas, sapatos, etc?
Ambos construídos socialmente já que, naturalmente, não precisamos comer animais (irracionais?) para continuar vivendo. A prova são os vegans e os vegetarianos, que vivem muito bem. E também não precisamos da animal para nos manter protegidos do frio e do calor.

Parar de usar roupas, cintos e bolsas de pele de Jacaré é obviamente mais fácil já que temos ainda uma vasta variedade dessas mercadorias que não são feitas de pele animal. O algodão (sem querer entrar no mérito do direito vegetal, ainda) é abundante, usá-lo na fabricação de roupas tem menor custo e é mais popular.
Parar de comer galinhas já não me parece coisa que possa ser transformada no hábito alimentar do brasileiro, por exemplo, assim como parar de comer peixe no Japão.
Não seria importante relevar as condições de vida humana, especialmente quando milhões de nós não temos a garantia de sequer comer diariamente? A nossa dignidade não poderia ser levada em conta? É que a fome e a miséria não me parecem ainda coisas que devam ser tratadas como fatos isolados ou hipóteses. Não existe uma hipótese de que agora alguém em bairro miserável de Aracaju não tem o que pôr na boca para se alimentar. Isso não é suposição, É fato. Alguém ainda duvida? Preciso provar matematicamente?
Aqui eu gostaria de TENTAR distinguir fetiche de necessidade.
Fetiche é o poder puramente simbólico exercido e absolvido então como necessidade. Comprar uma bolsa porque se precisa guardar objetos enquanto se locomove não é o mesmo que comprar uma bolsa pelo fato de ela ser de couro e possuir a etiqueta da Louis Vuitton. O que o fato de ela ser de couro e possuir uma etiqueta da Louis Vuitton vai interferir na primeira utilidade da bolsa?
Necessidade é a falta de algo indispensável. Comer galinha é indispensável? É evidente que não! Pode-se substituir uma galinha por uma moqueca de soja, tranquilamente. Mas é nessa afirmação que a ética começa a me escapar entre os dedos. Estou tentando segurá-la, creio que perceberam. Posso exigir de mim tal atitude quando, embora eu, não tão tranquilamente, mas sim possivelmente, possa fazer essa substituição? Com esforço conseguirei.
Mas o que é mais importante para o ciclo da vida do qual eu e o frango fazemos parte? Deixar de comê-lo ou permitir que esse ciclo continue como há centenas de anos continua? O que é menos destrutivo para nós dois? (NÓS DOIS) que eu deixe de comer animais (irracionais?), que eu lhes permita a vida a todos sem nenhuma interferência? que eu me reconheça igual nos interesses, portanto participante da mesma cadeia alimentar, portanto participante do mesmo ciclo da vida?
É a toa que leões comem cervos? Será mesmo por que, supostamente ou hipoteticamente, ele é irracional? Ou será porque isso que comumente chamamos de natureza está a anos luz de nossa importantíssima, porém ainda obscura filosofia?
Quanto mais tento explicar meus pensamentos mais dúvidas emergem! Seria assim se não fôssemos humanos? (rsrs)
Apropriamos-nos do tempo, nosso e de todos os nossos irmãos naturais!
E para que propósito?
Para atendermos a URGÊNCIA dos nossos Fetiches!! E não das nossas Necessidades!!
ISSO NÃO SERIA MAIS DESTRUTIVO?
Mas quanto a nossa DIGNIDADE, (embora culturalmente concebida) pode deixar de ser importante para o ciclo da vida?

Nosso grande problema, creio eu, queridos amigos, não é comer animais mas destruí-los aos milhares pelo prazer de nossos fetiches, assim como destruimos a nós mesmos, aos milhares, pelo mesmo prazer.

Tento ser sensato. Não creio que estou tendo uma idéia reducionista e simplista, muito pelo contrário. A natureza, toda ela, me incluo e vos incluo... é impossível de ser tratada como intocável. Não estaria aí o reducionismo do ideal veganiano?

Quero saber, preciso conhecer as opiniões. Porque estudar o meio ambiente não é algo digno de expressão de nojo. Porque se negamos o meio ambiente, negamos a nós mesmos. E aí, caríssimos, nunca saberemos do que estamos falando!


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Segunda-feira, 3 de Maio de 2010
A História de uma Raposinha - A Verdadeira História por Trás de um Casaco de Peles



Olá, meu nome é Vida, sou uma raposa vermelha e tenho 5 anos de idade. Hoje vou contar a história da minha mamãe, que hoje, infelizmente, não está mais aqui entre nós.

Minha mamãe era uma linda raposa, jovem, alegre e cheia de vitalidade. Ela tinha um pêlo extremamente brilhante e sedoso. Ela era companheira, cuidadosa, uma mãe exemplar. Compartilhávamos um amor incondicional. Ela nunca me deixava sozinha. Estava sempre ao meu lado, onde quer que eu fosse. Mamãe era perfeita. Nós éramos muito felizes e unidas! Mas, drasticamente, nossas vidas mudaram!

Era uma manhã de inverno, eu ainda era um bebê. Eu e minha mamãe brincávamos com a neve que caia. Sempre fazíamos isso, nos divertíamos muito. Resolvemos correr entre as árvores, eu estava na frente e mamãe vinha logo atrás. De repente, escutei um estalo muito alto e um grito de dor. Olhei para trás e vi minha mamãe caída, com sua patinha presa entre enormes garras de ferro. Pela primeira vez em minha vida eu vi sangue. Pela primeira vez eu vi a expressão da dor estampada nos olhos brilhantes de mamãe. Entrei em pânico, o desespero tomou conta de mim. Eu precisava fazer algo, precisava salvar mamãe. Ela gritava de dor, lágrimas escorriam pelos seus olhos, o sofrimento era grande. Ela tentava se soltar, mas não conseguia. Quanto mais ela se esforçava para se libertar, maior ficava o ferimento de sua pata.

Mesmo ferida mamãe se preocupava comigo. Mesmo ferida mamãe dizia: Vida mamãe ama você, mamãe não irá lhe abandonar, mas fuja, salve sua vida minha querida filha!

Corri, por entre a mata coberta de neve, a procura de ajuda, mas infelizmente não encontrei nada. Voltei para perto de mamãe. Não iria jamais abandoná-la. Ela nunca me deixou sozinha, ela me deu a vida e eu devia muito a ela. Mas, quando cheguei bem próxima a ela, vi um homem grande com uma bota preta pisando em seu pescoço. Mamãe tentava respirar, tentava lutar para sobreviver, mas não conseguia. Ela estava muito fraca, havia perdido muito sangue. Foi então que o homem ergueu um pedaço de pau e bateu com toda a sua força na cabeça da mamãe. Ela caiu, e em seu último suspiro de vida, me pediu, mais uma vez, que corresse. Seus lindos olhos se fecharam eternamente.

Escondida, vi o homem arrastando o corpo, ainda quente, de mamãe. Segui o rastro vermelho de sangue que se destacava entre a neve branca. Para onde esse homem estaria levando a minha mamãe? Por que ele a tirou de mim? Por que ele torturou e matou a minha mamãe?  Por que tanto sofrimento? Ela nunca fez mal a ninguém. Eu a amava tanto. Ela tinha tanto a me ensinar. Nós ainda tínhamos tanto a viver... Era difícil de mais, para mim, acreditar no que estava vendo.

Por horas a fio segui o rastro da crueldade. Já estava cansada de caminhar quando vi o homem entrar em um lugar escuro. Ele pegou minha mamãe e a jogou em cima de uma mesa manchada de sangue. Com uma faca enorme ele começou a rasgar o corpo dela. Arrancou toda a sua pele e jogou o corpo de mamãe em um saco de lixo. Mamãe estava irreconhecível, sem sua pele linda, sem vida.  Esse homem acabou com uma família. Esse homem destruiu 2 vidas. Mas por que? Por que tanto ódio? O que mamãe havia feito de tão errado para ser assassinada desse jeito! Por alguns segundos fiquei em silêncio, a dor de perder minha mamãe era grande de mais.

De repente, escutei muitos gritos. Fui ver o que era... Não... Não podia ser verdade. De um lado de um galpão havia dezenas de jaulas imundas, com um monte de bichinhos peludos como eu. Eu vi bichinhos machucados, mutilados e mortos. Muitos gritavam de fome, sede e frio... Eles tentavam sair das jaulas, mas não conseguiam. Era lugar horrível, triste, fedia a morte. Era muito sofrimento. Do outro lado eu vi um monte de cadáveres ensangüentados. Estavam iguais à mamãe. Ainda estavam quentes, tinham acabado de ser mortos... Mas por que? O que esse homem queria com as peles desses pobres animais? O que ele queria com a pele da minha mamãe?

Sai correndo dali, dei a volta no galpão e avistei o homem arrumando um monte de peles. Não estava entendendo o que ele estava fazendo até uma mulher entrar e colocar aquelas peles sobre o seu corpo. Ela saiu feliz carregando em suas costas uma raposa morta. Foi ai que descobri o porquê minha mamãe morreu.

Destruída por dentro, fui embora, sem destino... Caminhei sobre a neve gelada sozinha, sem minha mamãe. Pensei em tudo o que vi e senti. Quis morrer ali... Estava muito mal, confusa. Estava triste por não conseguir salvar minha mamãe e os bichinhos que estavam presos naquelas jaulas. Era difícil de mais aceitar o fato de que a morte de bichinhos como eu significava a felicidade de muitos homens e mulheres.

Durante anos tentei achar uma justificativa para a covardia que o homem insiste em cometer contra as nossas espécies. Não há argumentos... Infelizmente, entre os seres humanos, existe algo que não há entre nós: a ganância. Por ela, o Homem tortura e mata seres inocentes.

Sabe, hoje eu vi minha mamãe... Ela estava enrolada no pescoço de uma mulher. Ela estava bem diferente do que era. O seu pêlo, que antes era lindo, agora estava feio, não tinha mais brilho, não estava mais sedoso. O seu pêlo cheirava a morte e sofrimento.  Eu sinto muita saudade de minha mamãe. Nunca mais a terei de volta. Nunca mais poderei brincar com ela em uma manhã de inverno, pois minha querida mamãe foi cruelmente morta para virar um casaco de peles!

Por isso, eu nome de todos os animais que são perseguidos por suas peles, eu imploro a vocês: NÃO USEM PRODUTOS QUE SEJAM FEITOS DE PELES DE ANIMAIS. PELE É SINÔNIMO DE TORTURA E MORTE!

Viva sem crueldade!

Obrigada
Vida!

Autoria Gabriela Toledo-PEA

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Extração de Peles

A escravidão, a participação da mulher na sociedade, o tratamento aos portadores de deficiências, o nazismo e muitas outras coisas que aconteciam na antiguidade hoje são consideradas absurdas. Esse fenômeno é chamado pelos historiadores de “evolução”.

Os seres humanos não têm o direito de  torturar e matar outras espécies. Não têm o direito de infringir, desnecessariamente, dor e sofrimento aos animais, mesmo àqueles que não estão em risco de extinção. Há milhares de anos, quando os homens ainda viviam em cavernas, era necessário usar peles de animais para garantir a sua sobrevivência. Há muito tempo não há mais necessidade do uso de peles de animais, que é uma prática pré-histórica. 

Muitas pessoas ainda estão desinformadas em relação ao processo cruel no qual os animais passam para se tornarem um casaco ou suvenir de pele. Outras, mesmo conscientes disso, usam peles de animais motivadas pela vaidade e pela necessidade de afirmação de status. “É possível proteger-se do frio e vestir-se elegantemente sem que seja necessário matar animais".

No inverno, uma das funções básicas do vestuário é manter-nos aquecidos. Com a evolução na tecnologia têxtil, nos dias de hoje, temos a disposição tecidos muito semelhantes às peles e couro de animal, mas de melhor qualidade térmica. Além disso, o tecido sintético traz benefícios extras como maior durabilidade, facilidade de manutenção, valor mais acessível, menor custo de produção, além de preservar o meio ambiente. Algumas alternativas são o algodão, canvas, náilon, vinil, ultrasuede etc..

Vale lembrar, que ao utilizar pele/couro sintética você passa a mensagem de se preocupar com os animais e com o planeta, sem abrir mão da moda. Ao contrário da pele de origem animal, que definitivamente é fruto de uma indústria fútil, cruel e injustificável. A mudança de hábitos faz bem para a nossa saúde, para o planeta, além de preservar a vida de outras espécies!



Fatos Sobre Indústria de Extração de Peles
Os animais passam suas vidas confinadas em minúsculas gaiolas em condições deploráveis.

Adquirem comportamentos neuróticos como auto-mutilação e canibalismo. Desenvolvem comportamento psicótico batendo a cabeça nas grades da gaiola e movendo-se furiosamente de um lado para o outro.

Sofrem de consangüinidade e nascem com alterações genéticas; deformações e mutações dos órgãos internos e membros. A dieta artificial administrada é causadora de problemas digestivos. A permanência sobre a estrutura de arame das jaulas acarreta lesões e deformidades nas patas. Quando expostos permanentemente, ao ar livre, sofrem com as variações climáticas. O alto nível de stress é responsável por 20% da morte dos animais.

Para a extração da pele, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados, gazeados, afogados ou estrangulados. Nem todos morrem imediatamente, alguns são esfolados ainda vivos! Em alguns locais, para que as peles fiquem intactas, corta-se a língua do animal deixado-o a sangrar até morrer.

Em regiões onde usam armadilhas, pelo menos 1 em cada 4 animais capturado rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que conseguem escapar morrem pouco tempo depois por hemorragia, infecção, fome ou mesmo caçados por outros predadores em conseqüência de sua vulnerabilidade. 

Os animais que não conseguem escapar sofrem por vários dias ou semanas. Presos acabam morrendo de fome, frio, desidratação ou atacados por outros predadores. Para não estragar a pele, aquele que ainda estiver vivo na armadilha é asfixiado com os pés.

Pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção são acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.

Segundo um estudo da Ford Motor, a produção de um casaco de peles de animais gera grande desperdício de energia em comparação com a confecção de um casaco de pele sintética: gasta-se três vezes mais quando o animal é pego em armadilha e quarenta vezes mais se o animal é criado em cativeiro.



Os Animais em Números
Para fazer um casaco de peles de comprimento médio matam-se:

125 arminhos
100 chinchilas
  70 martas-zibelinas
  50 martas canadianas
  30 ratos almiscarados
  30 sariguéias
  30 coelhos
  27 guaxinins
  17 texugos
  14 lontras
  11 raposas douradas
  11 linces
  09 castores


Perguntas Freqüentes
A indústria de peles é mesmo cruel? Sim. Investigações recentes feitas em fazendas de peles nos Estados Unidos descobriram que os  métodos de criação e abate de animais são cruéis. Muitos animais são mantidos em jaulas imundas e de tamanho inadequado. Têm feridas,  fraturas expostas, infecções respiratórias e tumores cancerígenos que jamais são tratados por veterinários. Para não danificar a pele, há duas formas mais usuais de abate: a quebra da coluna cervical e a eletrocussão anal (uma ferramenta carregada eletricamente é introduzida no reto, literalmente “fritando” os órgãos internos do animal). Algumas vezes os animais ficam apenas atordoados e acordam enquanto estão sendo esfolados, sofrendo dores atrozes ainda vivos.  Animais silvestres que têm seus membros presos em armadilhas sofrem tanta dor que literalmente comem suas patas para tentar escapar. Incapazes de comer, ingerir água ou de se defender contra predadores, passam dias presos. Muitos morrem antes mesmo do caçador chegar para coletá-los. Se sobrevivem, são mortos a pauladas para que se evite qualquer dano à pele.

Não há leis para proteger animais em fazendas de pele? No Brasil, há principalmente criação de chinchilas e coelhos. Existem leis  que proíbem os maus-tratos aos animais, mas o governo federal não dispõe de funcionários que fiscalizem todos os estabelecimentos comerciais. Embora a caça no país seja ilegal, é relativamente comum no Norte e no Nordeste. Peles de onças, jaguatiricas e outros animais da fauna brasileira podem ser encontradas com relativa facilidade.

O que há de errado em usar pele de coelho? Eles não serão mortos de qualquer jeito para virarem alimento? Algumas marcas tentam justificar a venda de peles de coelhos dizendo que são um subproduto da indústria da carne. Na verdade, coelhos jovens são mortos pela indústria alimentícia e coelhos de idade mais avançada são sacrificados pela indústria de peles. Aliás, comer carne de coelho não é um dos hábitos regulares dos brasileiros.  A França mata mais de 70 milhões de coelhos por ano especificamente para a produção de peles. Como no caso de outros animais criados pela indústria de peles, os coelhos são mantidos em gaiolas sujas e pequenas. Passam sua vida equilibrando-se precariamente nos finos arames de suas jaulas, nunca tendo a chance de cavar, pular ou brincar  com animais de sua espécie.  Os métodos de abate são terríveis: os criadores quebram sua coluna cervical ou esmagam seus crânios antes de prendê-los pelos pés e cortar suas cabeças.

É verdade que estão matando cães e gatos na indústria de peles? Sim. Muitas peles vendidas como “peles de coelho” são falsas e, na verdade, pertenciam a cães e gatos mortos em países asiáticos. Estas peles de cães e gatos são rotineiramente exportadas para as Américas e a Europa. Sem um exame de DNA, é impossível saber a qual espécie pertenceram. Portanto, se você usa peles, pode ter literalmente comprado “gato por lebre”. Só uma pergunta: você usaria a pele de seu cachorro?

O que ocorre com as focas canadenses? O governo canadense  autoriza anualmente o abate de focas de menos de três meses de idade sob o pretexto de “controle populacional”. As focas, alegam as autoridades, seriam uma ameaça ao bacalhau, um peixe sob ameaça de extinção. Já foi documentado por cientistas, no entanto, que as focas se alimentam basicamente de lulas, que são predadores do bacalhau. Portanto, teriam uma ação benéfica na preservação do peixe. Na verdade, os bluebacks, filhotes de menos de 12 dias mortos a marretadas, são o alvo preferido dos caçadores porque sua pele branca e macia tem alto valor comercial.  Em 2005, a cota será de um milhão de focas.

A produção de pele sintética não é mais prejudicial ao meio-ambiente do que a de pele animal? Não! Para evitar que se decomponham rapidamente ou se deteriorem no guarda-roupa, as peles animais são tratadas com substâncias químicas altamente tóxicas, que são despejadas em nossas terras aráveis e rios.  Para produzir uma pele de animal, é necessário 60 vezes mais energia do que para produzir um casaco de pele sintética.

Animais criados em fazendas de pele não sofrem tanto. Afinal, nunca conheceram outra vida, não é verdade? Errado! Os animais criados em fazendas de pele são privados de seus comportamentos instintivos básicos. Animais precisam se movimentar, esticar suas pernas, exercitar-se, limpar-se, ter estímulos e vida social. Todos os animais confinados sofrem horrivelmente e começam desde cedo a exibir comportamentos neuróticos, do tédio intenso – muitos adquirem o hábito de andar em círculos—à depressão – que leva à auto-mutilação e ao canibalismo.

Os animais não estão melhores em fazendas do que em seus habitats naturais, onde podem morrer de fome, de doença ou pela ação de predadores? Um argumento similar foi usado para manter os negros como escravos há dois séculos.  O sofrimento dos animais em confinamento é atroz. Em seus habitats naturais, jamais sofreriam tanto.  A selva, para os animais, é sua casa. O fato de que eles podem sofrer não é razão para garantir que sofram no cativeiro. Além disso, em seu habitat natural, os animais estão sujeitos à lei da natureza e cumprem seu ciclo natural de vida.

Posso usar peles que herdei de meus pais ou avós? A moda deveria ser divertida… e usar um casaco feito de pele de um animal morto há décadas é tão triste como usar uma pele produzida recentemente.  Você estará enviando a mesma mensagem para as pessoas à sua volta: a de que criar animais ou prendê-los em armadilhas para que sejam mortos e esfolados é totalmente aceitável.

O que eu faço com meus casacos de pele? Marque a pele com tinta vermelha e doe para um sem-teto, que poderá se proteger do frio das ruas. Doar seus casacos de pele aos necessitados também combate a idéia de que usar pele é símbolo de status e elegância. Você também pode doar suas peles para um abrigo de animais, onde servirão de forração para as camas de cães e gatos aguardando adoção.

O que eu posso fazer para acabar com o sofrimento dos animais na indústria de peles?Não compre peles e envie cartas e e-mails para estilistas que usam peles em suas coleções para que parem com esta prática. Deixe-os saber como você se sente sobre essa prática cruel.

O que há de errado em ter peles de animais no guarda-roupa se usamos rotineiramente couro em nossos calçados e bolsas? De fato, o uso de couro é muito disseminado em todos os lugares do mundo, por isso talvez seja mais difícil erradicá-lo. Já o uso de peles está restrito a uma camada da população. Mesmo assim, aos poucos, cresce a consciência de que usar couro também não é uma prática recomendável. Muita gente já adotou o hábito de substituir seus sapatos e bolsas de couro por produtos similares feitos de artigos sintéticos. Calçados podem ser feitos de tecidos, plásticos e PVC (que tem a aparência de couro).  Bolsas podem ser feitas de tecidos, palha ou couro ecológico (látex ou PVC).

Mas vacas e bois não são mortos para virar alimento de qualquer forma? O número de vegetarianos no mundo cresce dia a dia. O couro é um dos principais produtos derivados da pecuária e, por isso, o sucesso econômico desta atividade está diretamente ligado às vendas de couro. Se as vendas de carne de vaca e de couro caírem simultaneamente, será reduzido o número de bois, vacas e bezerros que são criados em fazendas e sofrem horrivelmente durante o abate.

O couro sintético faz com que meus pés suem muito! Já existem materiais sintéticos que “respiram” e são arejados, como o couro. É o caso do  Chlorenol (chamado de Hydrolite pela Avia ou Durabuck pela Nike), que é usado principalmente em calçados esportivos.  Este material pode até mesmo ser colocado em máquinas de lavar roupa.

Couro sintético é de baixa qualidade. Não é verdade. Muitas indústrias de calçados reconhecidas mundialmente pela qualidade de seus produtos têm linhas de calçados  e acessórios feitos com couro sintético. São elas: Asics; Birkenstock; Capezio (sapatilhas de bailarina); Converse; Diesel; Fila; Harley-Davidson; Keds; New Balance; Nike; Puma; Reebok e  Timberland

A produção de couro não polui menos do que a produção de sintéticos? A produção de couro é altamente poluente. São usados diversos produtos químicos tóxicos no tratamento da pele do animal para evitar que se decomponha. Algumas destas substâncias são: formaldeído, cianureto, cromo, alcatrão, tinturas e óleos diversos.   Estas substâncias acabam poluindo nossas terras aráveis e rios. Segundo o Center for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, há maior incidência de casos de câncer em pessoas que vivem próximas a curtumes.

O que eu faço com calçados, acessórios e casacos de couro que eu já tenho? Muitas pessoas doam seus calçados, acessórios e casacos feitos de couro. A maioria, porém, não têm condições financeiras de se livrar de todos estes artigos de uma só vez e adquirir um novo guarda-roupa. Por isso, substituem aos poucos seus casacos, calçados e acessórios por materiais de couro sintético.  Faça o que for mais adequado para o seu orçamento e consciência. Lembre-se: muitos artigos feitos de couro sintético custam pouco e duram muito mais.

 

Não tenho tempo de procurar por calçados e acessórios que não sejam feitos de couro. Sintéticos, na verdade, são fáceis de achar. Muitas lojas de departamentos oferecem artigos feitos deste material. E o melhor: geralmente têm preços muito acessíveis, são muito bonitos e têm boa durabilidade.  Pergunte ao vendedor.


É errado usar lã? Não é recomendável usar nenhum tipo de vestuário confeccionado com matérias-primas derivadas de animais, como lãs e sedas. Todas as indústrias que usam animais para obter lucro geralmente se preocupam muito pouco com o seu bem-estar. A maior parte da lã vem da Austrália, onde ovelhas são criadas aos milhares. Com poucas semanas de vida, têm suas orelhas perfuradas e suas caudas removidas, sem anestesia.Os machos são castrados de uma forma cruel, quando têm entre duas e oito semanas de vida. São usados anéis de borracha que cortam o suprimento de sangue para os testículos. Este método é considerado extremamente doloroso. Muitas ovelhas morrem de exposição ao sol, frio ou chuva antes de completarem oito semanas. Muitas que sobrevivem morrem por doenças, falta de abrigo ou negligência. Para prevenir fugas, os criadores cortam grandes porções dos músculos das pernas das ovelhas, sem anestesia. Na tosa, é necessário velocidade porque os tosadores são pagos por volume. Por isso, são descuidados e produzem grandes cortes nas peles de animais. Testemunhas já relataram casos em que metade das faces das ovelhas foram arrancadas por tosadores. Se sobrevivem e ficam velhas, andam longos quilômetros a pé para serem embarcadas aos milhares em navios com destino à Ásia e África, onde são abatidas. Nas longas viagens, as ovelhas são amontoadas nos porões e privadas de alimento ou de água. O índice de fatalidades é de 10%. Em países com regulamentação pouco rigorosa de abate, são desmembradas ainda vivas.

É errado usar Seda? Para se obter seda, o bichinho que a produz é fervido vivo para se separar o fio.



O Que Fazer
Você gostaria que o consumo de produtos com peles de animais acabasse?

Evite usar os produtos que são feitos com peles e/ou penas de animais. (Lã, couro, camurça, nobuck também são peles);

Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder: Clique Aqui;

Envie e-mails às confecções, donos de loja e fábrica informando que deixarão de comprar seus produtos enquanto continuarem usando peles de animais;

Mobilize as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo;

Exija das empresas que parem de confeccionar produtos com peles e comecem a utilizar matérias-primas sem crueldade.



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Terça-feira, 13 de Abril de 2010
Grupo de luxo francês Hermès é acusado de usar peles de animais exóticos
AP


Uma organização de defesa dos animais lançou um apelo nesta terça-feira, em Jacarta, para que a empresa de artigos de luxo francesa Hermès pare de utilizar peles de animais exóticos, como serpentes de lagartos, que algumas vezes - denunciou - são esquartejados vivos na Indonésia.
A fundação americana PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), conhecida pela luta contra o uso de casacos de pele, apresentou à imprensa um vídeo que, afirma, foi feito em 2009 em uma área de produção de couro destinado à Hermès.


O vídeo mostra lagartos degolados morrendo lentamente, bem como serpentes e jovens crocodilos, cujo couro é arrancado quando ainda estão vivos.


"Fazemos um apelo à Hermès para que se comporte como um verdadeiro líder da indústria de luxo e garanta o bem-estar dos animais ", disse Ashley Fruno, responsável na Ásia da PETA.


A Indonésia é um dos principais países fornecedores de peles usadas na fabricação de bolsas e acessórios, acrescentou a organização.


"As leis de produção dos animais são frágeis e difíceis de fazer respeitar", destacou Ashley Fruno. Portanto, "é fácil caçar os animais exóticos nas regiões rurais" do imenso arquipélago.


"A única maneira de lutar contra esse tráfico é suprimir a demanda", avaliou.

Segundo a PETA, várias grandes marcas como Nike e H&M, já aceitaram deixar de fabricar produtos que usem peles de animais exóticos.


G1

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Grupo de luxo francês Hermès é acusado de usar peles de animais exóticos
AP


Uma organização de defesa dos animais lançou um apelo nesta terça-feira, em Jacarta, para que a empresa de artigos de luxo francesa Hermès pare de utilizar peles de animais exóticos, como serpentes de lagartos, que algumas vezes - denunciou - são esquartejados vivos na Indonésia.
A fundação americana PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), conhecida pela luta contra o uso de casacos de pele, apresentou à imprensa um vídeo que, afirma, foi feito em 2009 em uma área de produção de couro destinado à Hermès.


O vídeo mostra lagartos degolados morrendo lentamente, bem como serpentes e jovens crocodilos, cujo couro é arrancado quando ainda estão vivos.


"Fazemos um apelo à Hermès para que se comporte como um verdadeiro líder da indústria de luxo e garanta o bem-estar dos animais ", disse Ashley Fruno, responsável na Ásia da PETA.


A Indonésia é um dos principais países fornecedores de peles usadas na fabricação de bolsas e acessórios, acrescentou a organização.


"As leis de produção dos animais são frágeis e difíceis de fazer respeitar", destacou Ashley Fruno. Portanto, "é fácil caçar os animais exóticos nas regiões rurais" do imenso arquipélago.


"A única maneira de lutar contra esse tráfico é suprimir a demanda", avaliou.

Segundo a PETA, várias grandes marcas como Nike e H&M, já aceitaram deixar de fabricar produtos que usem peles de animais exóticos.


G1

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publicado por Maluvfx às 07:10
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Atriz se arrende de usar pele e posa nua para 'PETA'

Bethenny Frankel é mais uma famosa a se despir pela campanha.

Bethenny Frankel, conhecida por participar do seriado "Real Housewifes", é mais uma ficar nua pelo "PETA", organização protetora dos animais.

A atriz, que costumava usar roupas de pele, resolveu se redimir e tirar a roupa pela causa.


publicado por Maluvfx às 06:58
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