Ética é o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões. A ética é importante por que respeita os outros e a dignidade humana.
Domingo, 24 de Outubro de 2010
Casa Verde - Junk Food
A Casa Verde é um dos mais recentes restaurantes veganos de Porto Alegre, seus pratos não levam qualquer ingrediente de origem animal. E o melhor de tudo: abre à noite.

O pessoal da Casa faz questão de desconstruir aquele estereótipo do vegetariano natureba, que só come arroz integral e salada e tem horror de açúcar branco (se eu fosse você, nem me arriscaria a pedir uma "saladinha verde" para eles). Às terças-feiras, por exemplo, é o dia do Junk Food. No cardápio tem bauru (pão cervejinha, hamburger de soja, queijo vegano, molho de cenoura com curry e alho, tomate, alface, milho, ervilha e batata palha) cachorro quente (baguete, salsicha de soja, molho, milho, ervilha e batata palha), farroupilha (pão cacetinho, queijo vegano e mortadela vegana) e batata frita. Para beber, vários tipos de cervejas, algumas delas artesanais. Há também opções de sucos, sempre naturais e feitos na hora.

Mas cada dia é um dia totalmente diferente na Casa Verde. Em outros dias da semana você ainda pode encontrar massas, panquecas, risotos, alfajores... mas isso é assunto para um outro post.
Na Casa Verde você é atendido por Carol e Leo, um casal que, faça chuva, faça sol, está sempre sorrindo,  e ninguém sabe bem o porquê. Como se não bastasse, lá eles também fazem docessalgadinhos, bolos e tortas veganos sob encomenda.
 


No local há venda de camisetas
Uma curiosidade: quando fez show em Porto Alegre, o cantor americano Moby, que évegano, almoçou  e jantou com sua equipe no restaurante. Deixou como lembrança alguns desenhos que fez em paredes e em um avental.


Carol e Leo em uma demonstração culinária no Congresso Vegetariano

O que: Casa Verde
Onde: Rua Joaquim Nabuco, 145. Cidade Baixa, Porto Alegre
Quando funciona: terça  das 18h às 22h, e sábado das 12h às 14h
Telefone: 3372-5772


via 

Prato Vegetariano



publicado por Maluvfx às 08:49
link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 19 de Outubro de 2010
Da humanidade dos touros
Ao mesmo tempo que corre uma petição contra as touradas, o Dr. Moita Flores eminante criminologista e presidente da Câmara Municipal de Santarém encabeça uma outra em defesa da Festa Brava, escrita em termos adequados à natureza dos animais.

Artigo de Mário Tomé

O populismo e o oportunismo são características de muitos políticos e notoriamente do inteligente Moita Flores que tem que ganhar os votos da malta da «pata e corno» em Santarém. E os cavernícolas ainda têm muita força.
Os defensores cordatos e democráticos da «Festa Brava» acham que não devemos zangar-nos porque «quem quer vai quem não quer não vai.» As touradas são a garantia da preservação da raça «touro bravo», o touro sofre praticamente nada (tem a pele muito dura e o sangue é mesmo assim”!...)A tradição é questão vital para uns e não é para outros, etc.
Mas infelizmente não podemos ficar todos felizes.

A tradição é um suporte da vida das sociedades, um meio “deslisante” por onde a renovação das sociedades se desenrola. Nenhuma transformação social, por mais radical, pôde cortar totalmente com a tradição, pôde passar sem ela. Mas todas as transformações na sociedade vão obrigando as tradições a, paulatinamente, cederem lugar naquilo que comportam de mais ostensivamente contrário às novas práticas, aos novos conceitos, às novas formas de vida e de relacionamento, às novas morais. Especialmente à ética como ciência eminentemente histórica. E, em última instância corta-se com elas.
Muito repeitáveis pessoas de cultura e de ciência, perante o carácter avassalador e destruidor do crescimento capitalista, sentem necessidade de travar a ofensa aos costumes populares, por vezes não distinguindo entre os que são defensáveis e os que não são.

A ciência tem, naturalmente, um papel determinante na transformação das sociedades, pelo que integra de consciência da base material em que se movem e apoiam as classes interessadas na mudança.
Por isso a evolução que estimula é alvo da ira e da desconfiança dos que não quere
m mudar. Seja o Papa, sejam os toureiros, sejam os presidentes da câmaras municipais de Barrancos ou Santarém
É a humanidade que se encontra com a necessidade de, em seu próprio interesse, reconhecer direitos aos outros seres vivos, e até inanimados que, paradoxalmente, passam a ser detentores autónomos daquilo que só o ser humano lhes pode conferir. O aprofundamento do conhecimento e respeito de si próprio aprofunda o conhecimento do outro, e vice-versa.
É por isso que, se as tradições mudam forçosamente quanto àquilo que vai sendo considerado contrário aos interesses vitais, culturais e sociais do ser humano, também mudam no que diz respeito os interesses dos não humanos.

Os direitos dos animais têm assumido modernamente um papel preponderante na relação das pessoas com eles mas também consigo próprias.

Há coisas que degradam toda a humanidade. Como a tortura, a pena de morte, a guerra e a violência contra os animais.
Os direitos dos animais são parte integrante dos direitos humanos e a sua violação um crime que afecta a própria humanidade.. A evolução das sociedades até já permite compreender que a guerra é um crime em si mesma e a pena de morte (excepto no Irão e nos EUA, entre outros) e a tortura (escepto no Irão e nos EUA entre outros) são intoleráveis crimes contra a humanidade.

Os animais têm sido, em função da evolução da ética, «objecto de sujeito», passe o trocadilho,e estão cada vez mais próximos dos seres humanos ou seja têm direito aos seus próprios direitos. A violação desses direitos constituem um crime e inscrevem-se na violação da essência dos próprios direitos humanos.

Complicado? Acabem com as touradas e já percebem.

Ou seja:
Nada disto tem a ver (fundamentalmente) com os gostos.Tem a ver com a história que o ser humano vai fazendo ( nelas incluindo moral, tradição, gostos e modas)

A relação profunda com o amor e a morte que a mística dos touros reflecte, que o Almodôvar tão bem coloca,ou o Hemingway, ou o Goya, ou o Picasso, ou o Lorca, etc. tantos e tantos grandes nomes do que de melhor a humanidade se orgulha, também estão presentes, por exemplo na guerra. E também em torno da guerra, na sua exaltação e na sua condenação, ou simplesmente na sua vivência se produziram obras maiores do pensamento e da estética, das artes. Nada como a guerra para nos revelar o que de mais alto e mais nobre ou mais baixo e mais reles existe no ser humano. Há até quem mate por amor, quem morra por altruísmo, quem justifique o massacre pela defesa da pátria, o genocídio pela fraternidade entre iguais contra o que é diferente e inimigo, etc. E no entanto...

A questão é outra. Não é pelo facto de na guerra poderem ser revelados os sentimentos mais nobres que se aceita a guerra. É que com xenofontes, goyas, almodôvares, tolstoys, cholokovs, remarques e jüngers, a humanidade foi construindo sucessivas modernidades, logo ultrapassando sucessivamente muitas tradições, «reconvertendo outras», conservando ainda outras.

A questão é, pois, «filosófica», fundamentalmente histórica eminentementepolítica.Essencialmente ética.
Ainda hoje há quem ache que isso dos direitos dos animais é folclore ou quem ache que o sofrimento dos animais não é nada de especial já que se trata de bestas. Mas os animais, mesmo na mitologia, tinham um tratamento bem diferente. O boi, o touro - conheci, nomeadamente, uma velhota que de vez em quando sonhava que ia ser «derrubada» por um boi - o Minotauro, o boi Ápis, (mas também o gato e o cão, todos os bichos da cobra ao crocodilo, passando pelo falcão, nos egípcios, nos timorenses, nas culturas que marcaram a história da humanidade e que foram ultrapassadas) tem inspirado obras maiores da literatura, da pintura, do cinema.
Os direitos dos animais existem e o seu reconhecimento sucessivo deu-se bastante colado às reivindicações e à luta pelos direitos das pessoas.
O argumento de que os touros sofrem mais com a tourada à portuguesa do que com a morte na arena, sendo verdadeiro não serve de nada - acabem com as touradas! O tempo chegou.

O argumento da preservação da casta sendo justo também não serve de nada: os touros são belos na campina, criem-nos só por isso. O mercado tem outras exigências? Mas nós não nos guiamos especialmente pelas exigências do mercado e até achamos que o Estado tem um papel mais que suplectivo...

Hoje os direitos dos animais estão inscritos nos códigos e nos regimes legais de todos os países «civilizados», nomeadamente no nosso e na UE. Sendo coisa relativamente nova é natural que haja resistências, incompreensões, particularismos, reacções. Mas se os direitos dos animais não se sobrepõem, obviamente, aos direitos das pessoas são-lhes justapostos. E vão-se equivalendo especialmente quando se tarta do sofrimento gratuito; e já é tempo de reagir seriamente contra o que se passa nos bunchenwalds de matança de animais para consumo da carne.

Finalmente a ordem jurídica: a defesa do respeito pela lei e de não legislar o particular ou a excepção insere-se na defesa do regime democrático e do Estado de Direito que são conquistas fundamentais da sociedade humana mas...reversíveis.
O nosso gosto tem de entender-se com a nossa inteligência, a nossa cultura, com o que nos impõe a ética, nos diz a ciência. A tradição ou a ligação mais ou menos profunda a uma tradição tem de subordinar-se ao que a sociedade em transformação vai colocando como inadmissível.

Walter Benjamim dizia que a condição humana exige que determinadas coisas sejam inadmissíveis, intoleráveis.


publicado por Maluvfx às 11:21
link do post | comentar | favorito

Da humanidade dos touros
Ao mesmo tempo que corre uma petição contra as touradas, o Dr. Moita Flores eminante criminologista e presidente da Câmara Municipal de Santarém encabeça uma outra em defesa da Festa Brava, escrita em termos adequados à natureza dos animais.

Artigo de Mário Tomé

O populismo e o oportunismo são características de muitos políticos e notoriamente do inteligente Moita Flores que tem que ganhar os votos da malta da «pata e corno» em Santarém. E os cavernícolas ainda têm muita força.
Os defensores cordatos e democráticos da «Festa Brava» acham que não devemos zangar-nos porque «quem quer vai quem não quer não vai.» As touradas são a garantia da preservação da raça «touro bravo», o touro sofre praticamente nada (tem a pele muito dura e o sangue é mesmo assim”!...)A tradição é questão vital para uns e não é para outros, etc.
Mas infelizmente não podemos ficar todos felizes.

A tradição é um suporte da vida das sociedades, um meio “deslisante” por onde a renovação das sociedades se desenrola. Nenhuma transformação social, por mais radical, pôde cortar totalmente com a tradição, pôde passar sem ela. Mas todas as transformações na sociedade vão obrigando as tradições a, paulatinamente, cederem lugar naquilo que comportam de mais ostensivamente contrário às novas práticas, aos novos conceitos, às novas formas de vida e de relacionamento, às novas morais. Especialmente à ética como ciência eminentemente histórica. E, em última instância corta-se com elas.
Muito repeitáveis pessoas de cultura e de ciência, perante o carácter avassalador e destruidor do crescimento capitalista, sentem necessidade de travar a ofensa aos costumes populares, por vezes não distinguindo entre os que são defensáveis e os que não são.

A ciência tem, naturalmente, um papel determinante na transformação das sociedades, pelo que integra de consciência da base material em que se movem e apoiam as classes interessadas na mudança.
Por isso a evolução que estimula é alvo da ira e da desconfiança dos que não quere
m mudar. Seja o Papa, sejam os toureiros, sejam os presidentes da câmaras municipais de Barrancos ou Santarém
É a humanidade que se encontra com a necessidade de, em seu próprio interesse, reconhecer direitos aos outros seres vivos, e até inanimados que, paradoxalmente, passam a ser detentores autónomos daquilo que só o ser humano lhes pode conferir. O aprofundamento do conhecimento e respeito de si próprio aprofunda o conhecimento do outro, e vice-versa.
É por isso que, se as tradições mudam forçosamente quanto àquilo que vai sendo considerado contrário aos interesses vitais, culturais e sociais do ser humano, também mudam no que diz respeito os interesses dos não humanos.

Os direitos dos animais têm assumido modernamente um papel preponderante na relação das pessoas com eles mas também consigo próprias.

Há coisas que degradam toda a humanidade. Como a tortura, a pena de morte, a guerra e a violência contra os animais.
Os direitos dos animais são parte integrante dos direitos humanos e a sua violação um crime que afecta a própria humanidade.. A evolução das sociedades até já permite compreender que a guerra é um crime em si mesma e a pena de morte (excepto no Irão e nos EUA, entre outros) e a tortura (escepto no Irão e nos EUA entre outros) são intoleráveis crimes contra a humanidade.

Os animais têm sido, em função da evolução da ética, «objecto de sujeito», passe o trocadilho,e estão cada vez mais próximos dos seres humanos ou seja têm direito aos seus próprios direitos. A violação desses direitos constituem um crime e inscrevem-se na violação da essência dos próprios direitos humanos.

Complicado? Acabem com as touradas e já percebem.

Ou seja:
Nada disto tem a ver (fundamentalmente) com os gostos.Tem a ver com a história que o ser humano vai fazendo ( nelas incluindo moral, tradição, gostos e modas)

A relação profunda com o amor e a morte que a mística dos touros reflecte, que o Almodôvar tão bem coloca,ou o Hemingway, ou o Goya, ou o Picasso, ou o Lorca, etc. tantos e tantos grandes nomes do que de melhor a humanidade se orgulha, também estão presentes, por exemplo na guerra. E também em torno da guerra, na sua exaltação e na sua condenação, ou simplesmente na sua vivência se produziram obras maiores do pensamento e da estética, das artes. Nada como a guerra para nos revelar o que de mais alto e mais nobre ou mais baixo e mais reles existe no ser humano. Há até quem mate por amor, quem morra por altruísmo, quem justifique o massacre pela defesa da pátria, o genocídio pela fraternidade entre iguais contra o que é diferente e inimigo, etc. E no entanto...

A questão é outra. Não é pelo facto de na guerra poderem ser revelados os sentimentos mais nobres que se aceita a guerra. É que com xenofontes, goyas, almodôvares, tolstoys, cholokovs, remarques e jüngers, a humanidade foi construindo sucessivas modernidades, logo ultrapassando sucessivamente muitas tradições, «reconvertendo outras», conservando ainda outras.

A questão é, pois, «filosófica», fundamentalmente histórica eminentementepolítica.Essencialmente ética.
Ainda hoje há quem ache que isso dos direitos dos animais é folclore ou quem ache que o sofrimento dos animais não é nada de especial já que se trata de bestas. Mas os animais, mesmo na mitologia, tinham um tratamento bem diferente. O boi, o touro - conheci, nomeadamente, uma velhota que de vez em quando sonhava que ia ser «derrubada» por um boi - o Minotauro, o boi Ápis, (mas também o gato e o cão, todos os bichos da cobra ao crocodilo, passando pelo falcão, nos egípcios, nos timorenses, nas culturas que marcaram a história da humanidade e que foram ultrapassadas) tem inspirado obras maiores da literatura, da pintura, do cinema.
Os direitos dos animais existem e o seu reconhecimento sucessivo deu-se bastante colado às reivindicações e à luta pelos direitos das pessoas.
O argumento de que os touros sofrem mais com a tourada à portuguesa do que com a morte na arena, sendo verdadeiro não serve de nada - acabem com as touradas! O tempo chegou.

O argumento da preservação da casta sendo justo também não serve de nada: os touros são belos na campina, criem-nos só por isso. O mercado tem outras exigências? Mas nós não nos guiamos especialmente pelas exigências do mercado e até achamos que o Estado tem um papel mais que suplectivo...

Hoje os direitos dos animais estão inscritos nos códigos e nos regimes legais de todos os países «civilizados», nomeadamente no nosso e na UE. Sendo coisa relativamente nova é natural que haja resistências, incompreensões, particularismos, reacções. Mas se os direitos dos animais não se sobrepõem, obviamente, aos direitos das pessoas são-lhes justapostos. E vão-se equivalendo especialmente quando se tarta do sofrimento gratuito; e já é tempo de reagir seriamente contra o que se passa nos bunchenwalds de matança de animais para consumo da carne.

Finalmente a ordem jurídica: a defesa do respeito pela lei e de não legislar o particular ou a excepção insere-se na defesa do regime democrático e do Estado de Direito que são conquistas fundamentais da sociedade humana mas...reversíveis.
O nosso gosto tem de entender-se com a nossa inteligência, a nossa cultura, com o que nos impõe a ética, nos diz a ciência. A tradição ou a ligação mais ou menos profunda a uma tradição tem de subordinar-se ao que a sociedade em transformação vai colocando como inadmissível.

Walter Benjamim dizia que a condição humana exige que determinadas coisas sejam inadmissíveis, intoleráveis.


publicado por Maluvfx às 11:21
link do post | comentar | favorito

Domingo, 17 de Outubro de 2010
"Earthlings" (Terráqueos)


O vencedor do Prêmio Nobel, Isaac Bashevis Singer (1904-1991), escreveu, em seu livro de maior sucesso, "Enemies", o seguinte: "Por mais que Herman tivesse testemunhado o abate de animais e peixes, ele sempre tinha o mesmo pensamento: no seu comportamento em relação aos animais, todos os homens são nazistas. A presunção com a qual o homem pode fazer o que quiser com outras espécies exemplifica as teorias racistas mais extremas, a lei do mais forte." A comparação com o Holocausto é intencional e óbvia. Um grupo de seres vivos angustia nas mãos de outro. Embora alguns possam argumentar que o sofrimento de animais não possa ser comparado ao sofrimento dos judeus e escravos, há, de fato, um paralelo. E para os prisioneiros e vítimas deste assassinato em massa, o seu holocausto está longe do fim. Escrito, produzido e dirigido por Shaun Monson e narrado por Joaquin Phoenix, este vídeo em inglês, com legendas em português, é uma produção da Nation Earth Organization.


publicado por Maluvfx às 11:58
link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 15 de Outubro de 2010
Açafrão ou Curcuma?
AÇAFRAO OU CURCUMAA cúrcuma (Curcuma Longa) é originária da Índia e é conhecida também como açafrão-da-índia, açafroa, açafrão-da-terra, açafrão-de-raiz, gengibre amarelo. Planta herbácea de clima tropical quente e úmido, da família Zingiberaceae, coloraçao amarelo-alaranjada, e que encerram substâncias aromáticas. muito utilzado em po que e ncessario a desidrataçao e moagem dessa raiz para obtermos o po.
utilizado como condimento e na coloraçao de pratos como: risotos, molhos, mostarda, bolos. Tem função digestiva e ativadora da função hepática no organismo.



O açafrão é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde a variedade é originária — no preparo de risotos, caldos, massas e doces.

É um item essencial à paella espanhola. É tida como uma das mais caras ou a mais cara especiaria do mundo uma vez que, para se obter um quilo de açafrão seco, são processadas manualmente cerca de 150.000 flores, e é preciso cultivar uma área de aproximadamente 2000  m². Quando seca, a flor desprende de seus órgãos um pigmento amarelo e um óleo volátil, tradicionalmente usado como corante de tecidos.


publicado por Maluvfx às 02:04
link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 14 de Outubro de 2010
"Tourada é tortura. Não alimenta nem a barriga nem o espirito sofisticado."

O que é que um blogger de ciência tem a dizer sobre a tourada? Bem, acho que na realidade muita coisa. Sempre tenho defendido que a ciência nos pode ajudar a tomar melhores decisões morais e a fazer melhores escolhas.

E penso que para além da minha opinião pessoal de que a tourada é um espectáculo de horror e crueldade eu posso explicar porque é que ela é um espectáculo horror e crueldade, cuja apreciação requer uma frieza total em relação ao sofrimento do animal. Penso também poder argumentar que essa frieza, essa total desconexão com o que sente o animal, é um legado primitivo e que pessoas sofisticadas deveriam saber fazer melhor. Porque em regra, nós já não precisamos disso, e queremos uma sociedade solidaria com princípios de empatia. Que não podem deixar de se estender, naturalmente em menor grau, aos animais. Por uma questão de consistência e por uma questão de princípio.

Não é de facto muito esperto, mas sente.

Não existem muitos estudos científicos específicos sobre a espécie bovina no que respeita à sua inteligência ou desenvolvimento emocional. Sabemos com segurança que são animais que criam relações familiares. E que são animais sociáveis, e que têm reacções de demonstram empatia, medo, ansiedade, stress, dor, e ligações afectivas. São mamíferos. Têm um cérebro anatomicamente semelhante ao nosso, se bem que mais pequeno, mas ainda assim relativamente grande no contexto do mundo animal. São evolutivamente muito próximos de nós e isso diz-nos qualquer coisa do significado do seu comportamento.

Quem tem vacas como animais de estimação relata que são capazes de ligações afectivas também com as pessoas. (Googlem "Cow Pets"). Algo que é de esperar com um cérebro tão grande e tão semelhante ao nosso. Que é muito maior claro. Mas fundamentalmente tem as mesmas estruturas. Não se confunde com um cérebro de réptil ou de peixe, (embora as diferenças para as aves, se visto ao microscópio,  sejam menos do que se pensava (1) o que pode justificar a grande capacidade cognitiva de animais como os corvos (2).

Existem razões para considerar a empatia, sentir o que o outro esta a sentir, como um dos fundamentos das relações sociais, ou pelo menos um factor motriz. Isso é referido mesmo quando se aborda o assunto da cognição animal, se terão eles empatia ou não (3). Existem estudos e relatos que sugerem que inúmeros animais sentem empatia ((3) ou pro-empatia) e como é de esperar os mamíferos estão bem representados. Não especificamente os bovinos, mas é plausível pelas razões anteriores que assim seja. Lobos que tratam dos velhos e doentes, chimpanzés que reconhecem traços faciais, cães que parece adivinhar o que nós queremos. Existem relatos de que as vacas percorrem grandes distâncias para encontrar os seus bezerros. Mas a empatia intrínseca aos animais nem é muito pertinente. A nossa em relação a eles é que é.
A nossa falta de empatia pelos animais mais inteligentes e emocionalmente desenvolvidos como os mamíferos preocupa-me. Mostra-me que há pessoas que podem ser insensíveis à dor e ao sofrimento, mesmo que ele estejam lá indubitavelmente. Que não têm escrúpulos ao ponto de tirarem prazer da tortura lenta. Dizem que é por ser um animal irracional. Mas o sofrimento, a dor, o stress, estão lá na mesma. Irracional ou não. E no entanto são cegas a isso. Devemos torturar os nossos semelhantes que forem pouco inteligentes? O que dizer de países reais com média de QI de 60? Devemos tratá-los sem escrúpulos? Não acho nada.

Os bovinos são mamíferos. Quando se diz irracional não quer dizer irracional como em "a estrela do mar é irracional", ou "o peixe é irracional". E são emocionalmente mais perto de nós. Cérebros complexos sugerem processos complexos. Repito isto porque talvez a falta de empatia esteja relacionada com a ignorância. A ignorância de que o homem é algo absolutamente diferente dos animais, dotado de uma alma inventada (4) que lhe dará o direito de torturar a seu belo prazer. A ignorância de não ver em outros animais as mesmas sensações que nós temos. Talvez se vissem pudessem perceber que não é o ser irracional ou ser animal que conta. É o reconhecer que essas sensações estão lá. E saber o que elas significam. E dar importância a elas próprias. Para além do sujeito que as sente.

Respeitar os sentimentos.                                        

Quando um touro entra na arena, para onde quer que olhe vê a mesma coisa. O recinto é redondo, algo que ele não consegue compreender. Sente e sofre, mas a inteligência é limitada para compreender um recinto desenhado especificamente para criar este efeito. Fica perdido. O barulho de instrumentos musicais que ele não conhece confunde ainda mais e ajuda ao stress. Adrenalina e cortisol são libertados em altas doses. O sistema nervoso autónomo entra autonomamente em acção. É o pânico. O coração quer saltar da caixa torácica. O cérebro diz para correr ou lutar (fight ou flight (5)). Mas não há para onde ir. E depois aparece um ser humano a provocar.

Raios. A vida é lixada.

Mas não acaba aqui. Mais tarde ou mais cedo, com a ajuda de cavalos, espetaram-lhe tantas farpas nas costas que já perdeu demasiado sangue. Esta cansado. E nunca valeu a penas correr atrás de cavalos em recintos redondos. Só quando estiverem cansados é que há alguma hipótese. Mas eles revezam-se nas artimanhas. Há pegas de caras, mais provocações com o pano, e o sangue continua a escorrer. Menos sangue é menos oxigénio. Menos oxigénio é um cansaço tremendo. E depois eles espetam mais coisas nas costas.

A vida é mesmo lixada.

A força bruta contra a inteligência

O recinto é desenhado para não ter por onde fugir para o bovino mas ter escapatórias para os homens. Permite ainda ao cavalo correr em círculos sem ser encurralado por obstáculos naturais. Está aqui a inteligência da coisa. Claro que o cavaleiro ou toureiro também aprenderam andes de entrar na arena. Nada que vão fazer vai requerer muito da capacidade de reagir em novas situações que é a marca da casa da inteligência.

Por outro lado o touro esta numa situação totalmente nova. A ele, o ser dito irracional, é que se pede que tenha inteligencia. Mas nem pedem isso. Pedem apenas que o seu sistema límbico aprisione todo o cérebro numa resposta de luta, tal como pode acontecer com um humano encurralado.  Ou num paciente com stress pós traumático.

E se o recinto fosse desenhado quadrado, com pequenos becos nos cantos e não disséssemos ao cavaleiro e ao toureiro. E se ensinássemos o touro (sim, eles aprendem) a ignorar a capa e apenas fazer mira ao corpo? E se o ensinássemos a por a cabeça de lado na pega de caras? Mas não disséssemos nada aos "valentes" da pega? Bem, deixem-me adiantar que eu me oporia a isto. É uma experiência de pensamento(6) que eu penso que não precisa de ser executada realmente para servir de argumento.  De que o que está em questão não é bem inteligência. Essa foi usada à algum tempo atrás quando o primeiro recinto quadrado deixou o espectáculo correr para o torto e alguém percebeu que tinha de ser redondo. E quando cortaram as pontas dos cornos também mostraram alguma inteligência. Mas quem copiou... Népia. Nem valentia. Só treta.

Os argumentos a favor da tourada - como refuta-los consistentemente.

A maioria dos argumentos a favor da tourada são apelos à tradição(7). Mas uma coisa não se torna boa só porque é repetida muitas vezes. A sociedade deve evoluir assim como a moral. A antiguidade por si não é um posto. Se não ainda andávamos a levar o pai para morrer no monte e a permitir a pedofilia.

Outra grande quantidade deles são apelos à popularidade (8). Mas só porque muita gente gosta de uma coisa não quer dizer que esteja correto. As coisas têm de ser discutidas e avaliadas por aquilo que são. Se não, dar Cristãos de comer a leões está correto desde que haja um publico a aplaudir (9).

Outros argumentos muito ouvidos são algo como: "também torturas animais para comer" ou "só se deixares de comer é que podes falar". Bem, isto é falso. O que interessa não é o que faz ou deixa de fazer o interveniente da discussão. É se os argumentos são válidos ou não no que respeita ao caso. Se um fumador insistir que fumar faz mal, ele estará a dizer a verdade na mesma, quer fume quer não. E depois, um erro não justifica outro erro. Mesmo que não houvesse uma preocupação crescente com o bem estar animal na pecuária, um argumento do género: "temos muitos problemas logo não vale a pena resolver nenhum" é treta. Se não nunca faríamos nada. Ficávamos sempre infinitamente a resolver o mesmo problema até à perfeição.

E depois parece que pelo menos peixe, ovos e leite fazem falta na nossa alimentação. Não é como abdicar da empatia para desfrutar de um espectáculo de terror. Podemos sim, comer muito, mas muito menos carne, eventualmente deixar mesmo de comer carne de mamífero(10), sem que isso nos prejudique e minimizando o sofrimento animal. Mas mesmo que isto tivesse errado de todo, mesmo que a produção de alimentos fosse algo desnecessário e deplorável na sua essência, não é por isso que não devemos sempre apontar para fazer o melhor possível, seja no que for.

E uma sociedade que respeita os animais, certamente respeitará ainda mais os outros animais de duas patas. Na realidade verifica-se que há alguma correlação entre a preocupação do bem estar animal e o estado socio-económico do pais. Basta ver que países mais ricos que nós proíbem a tourada e têm mais cuidado com os seus animais. Se é porque podem acho bem. Mas a tourada não é porque nós não podemos, como em relação a aspectos da alimentação. É porque não só não queremos. Porque alguns não só não sentem empatia com os bichos como ainda tiram prazer no seu sofrimento.

E é nesta sociedade (em relação a este aspecto) que queremos educar os nossos filhos? É este tipo de mensagem que queremos dar? Que o sofrimento é aceitável desde que se encontre uma explicação ad-hoc, inconsistente com tudo o resto? Desde que se possa dizer que já se faz há muito tempo? Desde que se possa dizer que muita gente gosta? Desde que se possa dizer que é tradição? E que faz parte da identidade de um povo... E têm orgulho nisso? Não arranjam nada melhor com que se identificarem? Tem de ser com um freak show troglodita?

Ouve uma altura em que era preciso matar para viver. Ainda hoje é. Alguns legados da evolução biológica são bons, outros maus. Acho que era altura de dar um passo evolutivo moral mais e abdicar da necessidade de sangue e sofrimento e fazer disso uma regra consistente. Sofrimento? - só o que não puder ser evitado. Infelizmente o mundo não é perfeito. Mas não é por isso que não devemos tentar melhor.

(1) http://universityofcalifornia.edu/sites/uchealth/2010/07/02/human-brains-bird-brains/
(2) http://cronicadaciencia.blogspot.com/2010/01/corvo-aprefeicoa-ferramenta.html
(3) http://plato.stanford.edu/entries/cognition-animal/#EmoEmp
(4) http://cronicadaciencia.blogspot.com/search/label/dualismo
(5) http://en.wikipedia.org/wiki/Fight-or-flight_response
(6) http://plato.stanford.edu/entries/thought-experiment/
(7) http://www.csun.edu/~dgw61315/fallacies.html#Argumentum%20ad%20antiquitatem
(8) http://www.csun.edu/~dgw61315/fallacies.html#Argumentum%20ad%20populum
(9) esta não tive pachorra para encontrar a referencia. :P
(10) http://cronicadaciencia.blogspot.com/2010/09/precisamos-mesmo-de-carne-e-se-for.html

 Leitura sugerida em outros blogues:

 http://ktreta.blogspot.com/2010/09/treta-da-semana-patetico.html 
http://pensamentoalinhado.blogspot.com/2009/06/direitos-dos-animais.html


PS: Tecnicamente existe uma diferença entre sentir e saber que se sente. Ou seja, existe uma diferença entre sentir e ter consciência dessa sensação. Não creio que seja relevante para avaliar crueldade. A dor e o sofrimento estão lá. Também não me parece nada que a consciência seja algo que exista ou não exista. A investigação actual inclui pessoas que consideram haver graus de consciência. Parece-me óbvio que a vaca não tem o grau de consciência do chimpanzé que por sua vez não tem o mesmo grau que os humanos. Mas a proximidade é provavelmente muito maior entre nós e a vaca que entre a vaca e o peixe.

Fonte



publicado por Maluvfx às 11:51
link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 13 de Outubro de 2010
Pinguim Biónico?
Penguin
Amazing ... mechanical penguin




Fonte: The Sun

tags:

publicado por Maluvfx às 14:07
link do post | comentar | favorito

Imagem do dia. Animais excepcionais!
Flightless wonder ... penguin breaks through icy water and boosts into the air

tags:

publicado por Maluvfx às 13:51
link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 12 de Outubro de 2010
Vegan Quotes: Historical and Contemporary
HISTORICAL QUOTES

"If a group of beings from another planet were to land on Earth - beings who considered themselves as superior to you as you feel yourself to be to other animals - would you concede them the rights over you that you assume over other animals?" ~GEORGE BERNARD SHAW, playwright and Nobel prize winner 1925


"You have just dined, and however scrupulously the slaughterhouse is concealed in the graceful distance of miles, there is complicity". ~RALPH WALDO EMERSON, philosopher


"Nothing more strongly arouses our disgust than cannibalism, yet we make the same impression on Buddhists and vegetarians, for we feed on babies, though not our own." ~ROBERT LOUIS STEVENSON, author


"To a man whose mind is free there is something even more intolerable in the sufferings of animals than in the sufferings of man. For with the latter it is at least admitted that suffering is evil and that the man who causes it is a criminal. But thousands of animals are uselessly butchered every day without a shadow of remorse. If any man were to refer to it, he would be thought ridiculous. And that is the unpardonable crime." ~ROMAIN ROLLAND, Nobel prize winner 1915
  

"Truly man is the king of beasts, for his brutality exceeds theirs. We live by the death of others: we are burial places! I have from an early age abjured the use of meat, and the time will come when men such as I will look on the murder of animals as they now look on the murder of men." ~LEONARDO da VINCI, painter, architect, scientist


"I do not regard flesh food as necessary for us. I hold flesh food to be unsuited to our species. To my mind, the life of a lamb is no less precious than that of a human being. I should be unwilling to take the life of a lamb for the sake of the human body." ~MAHATMA GANDHI, spiritual leader


"But for the sake of some little mouthful of flesh, we deprive a soul of the sun, and light, and that proportion of life and time they had been born into the world to enjoy." ~PLUTARCH, Greek biographer 100 C.E.


"I have no doubt that that it is a part of the destiny of the human race, in its gradual improvement, to leave off eating animals, as surely as the savage tribes have left off eating each other when they came in contact with the more civilized." ~HENRY DAVID THOREAU, author


"We have enslaved the rest of the animal creation, and have treated our distant cousins in fur and feathers so badly that beyond doubt, if they were able to formulate a religion, they would depict the Devil in human form."  ~WILLIAM RALPH INGE, Outspoken Essays, 1922


"Life is life - whether in a cat, or dog or man.  There is no difference there between a cat or a man.  The idea of difference is a human conception for man's own advantage." ~SRI AUROBINDO, poet and philosopher


"As long as Man continues to be the ruthless destroyer of lower living beings he will never know health or peace. For as long as men massacre animals, they will kill each other. Indeed, he who sows the seed of murder and pain cannot reap joy and love." ~ PYTHAGORAS, Greek philosopher


CONTEMPORARY QUOTES
  

"Basically, the reason I'm vegan is because when I was about 16 or 17 years old, I began to understand that we don't need to contribute to the killing and exploitation of animals to feed our bodies correctly." ~DANIEL JOHNS, musician


“As humans, we need to have some morality and ethics to give back to those innocent creatures from which we have taken and exploited for our comforts and needs." ~SUHAS GOPINATH, CEO of Global Inc.


“While most people would consider a vegan lifestyle too extreme, adopting a more thoughtful approach to what goes onto your plate can be a giant step toward a healthier diet.” ~SUZANNE HAVALA HOBBS, registered dietitian

"The beef industry has contributed to more American deaths than all the wars of this century, all natural disasters and all automobile accidents combined." ~NEAL BARNARD, M.D.


"The insult of marketing "Happy Cows" in California is no more than a deceptive lie. To be witness to the angry crying of the mothers, or the pathetically sad moans from the calve is to know and be haunted by an infinite sadness which all mammals share in similar circumstance." ~ROBERT COHEN, NOTmilk.com

  
“When people ask me why I don’t eat meat or any other animal products, I say, ‘Because they’re unhealthy, and they’re the product of a violent and inhumane industry’. Chickens, cows, and pigs in factory farms spend their whole lives in filthy, cramped conditions—only to die a prolonged and painful death. Their bodies are then turned into food products proven to contribute to heart disease and cancer. To eat that is to eat poison.” ~CASEY AFFLECK, actor


"For me, going vegan was an ethical and environmental decision. I'm doing the right thing by the animals." ~ALEXANDRA PAUL, actress


"I made the choice to be vegan because I will not eat (or wear, or use) anything that could have an emotional response to its death or captivity. I can well imagine what that must feel like for our non-human friends - the fear, the terror, the pain - and I will not cause such suffering to a fellow living being." ~ RAI AREN, author


"The animals of the world exist for their own reasons. They were not made for humans any more than black people were made for white, or women created for men." ~ALICE WALKER, author


"The best part of being a vegan is the purity and peace of mind one experiences and the strong connection I feel to the animal kingdom." ~URI GELLER, paranormalist


"I believe that a vegan diet causes less suffering than a diet centered around animal products. Animals are sentient creatures with their own wills, and it seems wrong to force our will onto another creature just because we're able to." ~MOBY, singer


"If you think humans are meat-eaters then try eating the animal raw like every other meat-eater on the planet. If something is not palatable in its raw state then you probably shouldn't be eating it." ~DAVID WOLFE, author




publicado por Maluvfx às 17:45
link do post | comentar | favorito

The story of Little Dude the rescued pig
From Woodstock Farm Animal Sanctuary

In August, 2010, we took in a young pig rescued from a neglect case. He immediately fit in with the herd and LOVES people — you can pet him for hours, and he looks you right in the eye with an appreciation you can feel inside.

Here is the story of Little Dude as told by his original rescuers, Dawn and Jerry, down in New Jersey:

Dude and his brother were brought to our neighborhood by a man who was friends with our neighbor. He was raising them to be butchered & keeping them there temporarily until he found a more permanent place for them. After about a week, we couldn’t help but notice that they were screaming constantly. We went to see them and find out what was going on and saw two scrawny little piglets. We immediately went back to our house to gather up some food for them, thinking they may be hungry.


Well, needless to say they gobbled up everything we brought them. They had no water, just old bagels and stale bread in their pen. Nothing more. For the next few days, we fed and watered them. We even cooked fresh veggies and gave them fresh fruits every day. The man who owned them found out that we were feeding them and he was angry that we did that. He insisted they be kept on the diet he had them on…. old stale rolls, bagels and rotten unidentifiable “stuff.”


After a few weeks, we still were sneaking over to continue to feed them as much as possible, the poor little babies were starving!! We decided to take it upon ourselves to call the vet and have him take a look at the pigs, but one of them ended up dying anyway.

Another week or so went by, and we were still sneaking food over to “Dude.” Jerry confronted the owner again and again to take care of this little pig or we would take him away and call authorities. The owner was reluctant to let us take the pig, he wanted to eat him the way he was!!!….. only about 2 months old !! Well…..we took him !


We provided the best possible home we could by converting one of our sheds into a pen. He had a pretty big indoor area and a fenced in outdoor area. Dude kept going through the fencing and escaping into neighbors’ yards, of course, when we were at work.

Unfortunately, animal control got involved several times. They warned us that if we didn’t contain him we would have been taken to court, fined, and they would have taken the pig to be put down — or shall I say eaten! We put up an electric wire fence to contain him into a smaller yard. He was not happy and neither were we.

Before we knew it, we had many strange people knocking on our door to take the pig. Apparently animal control put out the word that we needed to find Dude another home. These strange people all wanted to “take him off our hands”. We found out that every person that came to us had plans on either a pig roast, or butchering him themselves.


One guy told us that he would do us a “favor” and butcher him in our yard and share the meat! He said that it would be easy to kill him because the pig comes right up to people, without fear or aggressiveness. He wanted to shoot him in the head, hang him on our daughter’s swing set and slice him up before she got home from school.

Despite all this we were able to keep him for just over a year and it got to the point where it was clear he would be safer at farm sanctuary. We are so thankful that you agreed to take him.

  
This really is the short version of the story, otherwise I could write a book ! You have no idea what we and Dude have been through. We are soooooo happy he has a wonderful home !!!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

To find out more about the work Woodstock Farm Animal Sanctuary do, please visit their website: http://www.woodstocksanctuary.org/


publicado por Maluvfx às 17:41
link do post | comentar | favorito

mais sobre mim
pesquisar
 
Maio 2013
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
11

12
13
14
16
18

19
20
21
22
23
24
25

26
27
28
29
30
31


posts recentes

Benefícios da Vitamina C

“Vermelho e Negro”

Cavalos e Pessoas II

Cavalos e pessoas I

POR QUE AS TOURADAS SÃO F...

Ponto de Vista VITAL: “A ...

O homem é superior aos an...

"A transmissão das tourad...

Touradas

Por isso é muito difícil ...

arquivos

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Setembro 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Setembro 2008

Agosto 2008

Junho 2008

Fevereiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Setembro 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Maio 2006

Dezembro 2005

Outubro 2003

Julho 2002

tags

todas as tags

favoritos

ANTI-TOURADAS

links
blogs SAPO
subscrever feeds