Ética é o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões. A ética é importante por que respeita os outros e a dignidade humana.

Domingo, 20 de Junho de 2010
Governo é favorável à vivissecção e ajudará em campanha pela tortura de animais » Arauto da Consciência
Ouça: governo e cientistas lançarão campanha pelo uso de cobaias
Na briga contra organizações de direitos dos animais que querem acabar com pesquisas envolvendo cobaias, cientistas e governo criaram uma campanha publicitária tentando convencer a opinião pública da importância desses estudos.
A partir da próxima quarta-feira, serão feitas inserções na televisão, no rádio e em jornais e revistas.
Os anúncios têm dois motes. Um é que "quase todos os medicamentos e vacinas são resultado de pesquisas com animais de laboratório", salvando muitas vidas. O outro é que, depois da Lei Arouca, aprovada em 2008 para regular o uso de cobaias, nenhum animal deixa de ser tratado com "ética e dignidade".
A iniciativa já recebeu R$ 1 milhão, diz Marcelo Morales, biólogo da UFRJ e um dos responsáveis pela campanha. O dinheiro vem do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e do Ministério da Ciência e Tecnologia. E o valor pode aumentar.
Segundo ele, por mais que agora existam regras para a pesquisa, os grupos de direitos animais continuarão a ser contra. A ideia, então, é convencer a população, que hoje "não tem noção" da importância das cobaias. "Acham que o cientista está lá para matar ratinho", afirma.
"Muitos não sabem que, sem os animais, medicamentos contra diabetes e o coquetel anti-Aids, por exemplo, não seriam possíveis."
As organizações envolvidas, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências, desejam evitar que episódios como o de 2008 se repitam.
Na época, um laboratório da USP foi destruído por vândalos que se disseram membros da organização Frente de Libertação Animal [Se se diziam membros da ALF, a única coisa que conseguiram foi difamar e "queimar" o nome da organização. O laboratório em questão sequer era destinado à vivissecção.].
Se você tiver estômago, ouça na página da notícia a propaganda enganosa, hipócrita até o talo, que vão colocar nos rádios.
Pelo visto esse governo quer mais que a população permaneça ignorante, permaneça alienada. Em vez de começar a dedicar um mínimo de respeito aos animais não-humanos, empreende, junto à laia de cientistas que quer a permanência do atraso na ciência brasileira, uma campanha de alienação e desinformação, afirmando de forma enganosa que os animais "de laboratório" estão sendo tratados com "ética e dignidade" -- o que tod@ defensor/a dos direitos animais sabe que não é verdade -- e que é necessário continuar torturando seres sencientes para "não deixar que vidas parem no meio do caminho".
Se fazem tanta questão de "salvar vidas" e tratar cobaias com "ética e dignidade", por que não começam então a fazer experimentações com cobaias humanas involuntárias?
Espero que os movimentos de defesa dos direitos animais não deixem isso barato. Uma campanha massiva de conscientização é mais que necessária nesse momento em que as forças governamentais mais uma vez investem em alienação, desinformação e ignorância.

Arauto da Consciência


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Domingo, 9 de Maio de 2010
Neste domingo (9) Programa Animal Press e a Manifestação Antivivissecção
programaanimalpress_8

Na edição nº 8 do Programa Animal Press você acompanha a reportagem sobre o Dia Mundial contra a Vivissecção, manifestação que aconteceu em São Paulo contra a utilização de animais vivos para fins científicos ou pedagógicos.
 
O programa irá ao neste domingo pela TV Aberta de São Paulo às 9h30 da manhã, e no site www.programaanimalpress.com.br a partir da próxima Quarta (12).
 
Entrevistas com Nina Rosa, Silvana Andrade, Mauricio Varallo, Christian Sabóia e George Guimarães.
 
 
 
TV Aberta da Cidade de São Paulo(somente transmissão a cabo no perímetro urbano de São Paulo)
pela NET sitema analógico ou digital - canal 9
pela TVA sistema analógico - canais 72 ou 99 (dependendo do bairro)
pela TVA sistema digital - canal 186

DOMINGOS - 9h30  


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Segunda-feira, 26 de Abril de 2010
A favor da vida - Protesto em São Paulo marca o Dia Mundial Antivivissecção

Por Lilian Garrafa  (da Redação)
Cerca de 150 ativistas se reuniram em São Paulo neste domingo (25), em uma manifestação pelo Dia Mundial Antivivissecção. O evento foi organizado pelo grupo Consciência Veg e teve apoio de diversas ONGs, como Holocausto Animal, Veddas, Instituto Nina Rosa, Ativeg, Anda, entre outras. Os manifestantes deram um exemplo de ativismo e união ao juntarem forças e vozes pela mesma causa.
Distribuídas nas calçadas, gaiolas com ativistas simulavam o sofrimento pelo qual passam os animais usados como cobaias em laboratórios. Simultaneamente foram distribuídos panfletos entre os transeuntes que se mostravam interessados em entender a razão da manifestação.
Ativistas simulam sofrimento de cobaias
Nas ruas os ativistas exibiam banners com mensagens pela abolição do uso de animais pela indústria e ciência.
NIna Rosa exibe cartaz contra vivissecção
Fabio Paiva, coordenador geral do grupo Holocausto Animal, adverte que o problema já começa com o termo “vivissecção”, que a maioria das pessoas desconhece. A vivissecção é o uso de animais em laboratórios para criação, pesquisa, formulação de medicamentos, testes em cosméticos e uma infinidade de ‘utilidades’ sequer imaginadas pelos consumidores, realidade ocultada por interesses econômicos. Ele destaca a importância da transmissão da informação, por exemplo, do que está por trás de uma marca de sabão em pó, ou de um simples frasco de lustra-móveis, ou de um perfume: “Tudo que você puder imaginar foi testado em um animal, da maneira mais absurda possível. Uma delas é o teste de irritabilidade feito em coelhos, o Draize (um método cruel pelo qual coelhos são imobilizados e substâncias são aplicadas em seus olhos). Uma empresa que lança uma marca de lustra-móveis não precisa usar um coelho para mostrar que o produto não é toxico, isso é uma crueldade sem tamanho, totalmente inútil e desnecessária.” 
O uso de animais para fins didáticos, em experimentos de laboratórios e em testes industriais é cruel, pois os procedimentos são realizados sem anestesia, o que provoca reações profundamente dolorosas e traumatizantes. Os animais, indefesos, são tratados como objetos durante sua curta vida, submetidos a todo tipo de tortura sem nenhuma possibilidade de reação.
Christian Saboia, coordenador do grupo Consciência Veg, destacou que a vivissecção é absolutamente antiética e sabidamente desnecessária: “O vivisseccionista, pelo hábito de estar em uma universidade, tende a defender essa prática como um pré-requisito para a ciência. No entanto, as indústrias e instituições que não utilizam mais animais continuam produzindo bons trabalhos e fazendo ciência de ponta.”
Tamara Bauab, bióloga e ativista independente, lembra que a vivissecção vem da tradição seiscentista, da época de Descartes, quando se imaginava que os animais não sentissem nada, e não tivessem percepção nem sensibilidade. “Hoje em dia ainda praticamos isso, e não faz bem nenhum ao ser humano. Ninguém pensa em curar, este não é o propósito”. Denominando a indústria farmacêutica de “indústria da doença”, Tamara afirma que o ser humano torna-se dependente de medicamentos e totalmente irresponsável com a sua saúde. “Pode comer e viver de uma maneira totalmente errada, e a indústria vai dar uma pílula mágica.  Eu não acredito nessa indústria farmacêutica e nem na medicina. O uso de animais não levou a nada. Não se descobriu a cura para as grandes doenças do ser humano.”
Mauricio Varallo, coordenador do site Olhar Animal e colaborador do Instituto Nina Rosa, lembra ainda de uma caso que confirma a falácia científica da indústria que testa em animais, relembrando a polêmica do fármaco talidomida, cujo uso liberado a partir de testes animais, nos quais não causava mal nenhum, vitimou uma geração de crianças que nasceram defeituosas, com graves problemas congênitos.
Mauricio ressalta ainda que a aprovação da Lei Arouca, a qual deu respaldo à utilização de animais pela ciência, foi um retrocesso no Brasil e vai atrasar em anos a evolução dessa questão, uma vez que na Europa já está proibido uso de animais pela indústria de cosméticos e há uma série de avanços. “Mas eu vejo, por outro lado, que esse movimento crescente, como o que vemos aqui hoje, tende a esclarecer as pessoas. A gente vai ter que trabalhar muito com a informação, mostrar às pessoas não só os aspectos éticos, que são fundamentais para a defesa animal, mas também a falácia científica. As pessoas tomam a ciência como tomavam a religião, consideram as informações da ciência como dogma, e basta pesquisar um pouquinho para ver que isso é um engano, que há muito dinheiro, poder e erro por trás disso.”
George Guimarães, coordenador do grupo ativista Veddas, também presente ao protesto, também é da opinião de que abolir a vivissecção é apenas uma questão de disseminar as informações entre as pessoas, por meio de campanhas e pressão junto ao poder legislativo – já que se trata de uma prática passível de proibição. Ele ressalta a facilidade de as pessoas  absorverem  a mensagem, uma vez que elas, na maioria, não são a favor da vivissecção, se chocam por causa da natureza dos experimentos e porque  não têm necessariamente um apego com esta questão – ao contrário da pecuária, justificada pela alimentação.

Representantes de ONGs de defesa animal unidos pela mesma causa
A manifestação durou 3 horas e marcou, na história da defesa animal no Brasil, um data inédita, que se repetirá anualmente enquanto a tortura e o uso dos animais não tiver seu fim.
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Domingo, 25 de Abril de 2010
Mobilização mundial contra a Vivissecção
Dia Mundial Contra o Uso de Animais em Laboratórios, a 24 de Abril
No sábado, 24 de abril de 2010 ativistas de todo o país, assim como muitos do exterior, se reunirão em Londres para marcar o Dia Mundial de Animais em Laboratórios.

ANIMAL Nota: No ano passado, e por acreditar que ter um dia *do* Animal de Laboratório não soava bem e não era justo, um grupo de Organizações e Coligações de Organizações Europeias, onde a ANIMAL se inclui, acordou que o dia passaria a chamar-se "Dia Contra o Uso de Animais em Laboratórios".




Condado de Albany, NY

Manifestantes protestam contra testes em animais nos Estados Unidos




No condado de  Albany, Nova York, Estados Unidos, um grupo protestou pelos direitos animais no sábado, 17, chamando a atenção para a realização de testes em animais no Albany Medical Center.
Grupo pediu o fim dos testes em animais (Foto: Fox 23 News)
O grupo, Adirondack Animal Rights, diz que milhões de animais são mortos todos os anos em laboratórios de pesquisa.
Eles acreditam que existem formas alternativas ao teste em animais, inclusive modelos matemáticos.
A Albany Med diz que continuará a realizar os testes em animais, dizendo que a prática leva à melhorias no trato de doenças, e que 99% dos testes são feitos em camundongos e ratos.
Com informações de Fox 23 News

Nota da Redação: Não existe justificativa para a realização de testes em animais. A tecnologia existe, e seria bem mais desenvolvida se os cientistas não estivessem se prendendo a realizar testes em animais, que são seres sencientes, e sofrem como nós.
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Mobilização mundial contra a Vivissecção
Dia Mundial Contra o Uso de Animais em Laboratórios, a 24 de Abril
No sábado, 24 de abril de 2010 ativistas de todo o país, assim como muitos do exterior, se reunirão em Londres para marcar o Dia Mundial de Animais em Laboratórios.

ANIMAL Nota: No ano passado, e por acreditar que ter um dia *do* Animal de Laboratório não soava bem e não era justo, um grupo de Organizações e Coligações de Organizações Europeias, onde a ANIMAL se inclui, acordou que o dia passaria a chamar-se "Dia Contra o Uso de Animais em Laboratórios".




Condado de Albany, NY

Manifestantes protestam contra testes em animais nos Estados Unidos




No condado de  Albany, Nova York, Estados Unidos, um grupo protestou pelos direitos animais no sábado, 17, chamando a atenção para a realização de testes em animais no Albany Medical Center.
Grupo pediu o fim dos testes em animais (Foto: Fox 23 News)
O grupo, Adirondack Animal Rights, diz que milhões de animais são mortos todos os anos em laboratórios de pesquisa.
Eles acreditam que existem formas alternativas ao teste em animais, inclusive modelos matemáticos.
A Albany Med diz que continuará a realizar os testes em animais, dizendo que a prática leva à melhorias no trato de doenças, e que 99% dos testes são feitos em camundongos e ratos.
Com informações de Fox 23 News

Nota da Redação: Não existe justificativa para a realização de testes em animais. A tecnologia existe, e seria bem mais desenvolvida se os cientistas não estivessem se prendendo a realizar testes em animais, que são seres sencientes, e sofrem como nós.
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Sábado, 24 de Abril de 2010
Vivissecção: um negócio indispensável aos interesses da ciência?
Sônia T. Felipe

80% dos artigos publicados em revista especializada são citados no máximo uma vez em outros veículos, e 50% dos artigos vivisseccionistas jamais são citados, seja na mesma, seja em outras revistas.


Vivisection4
Vivisection3
Cientistas e pesquisadores que investigam as doenças que afligem humanos são treinados em centros de pesquisa na prática criminosa da vivissecção, proibida pela Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, quando há métodos substitutivos. Em muitos casos, a vivissecção é o único método no qual a inteligência científica recebe treinamento. Nos últimos quarenta anos, a pesquisa biomédica centrou esforços em experimentos com “modelos” obtidos às custas do sofrimento e morte de animais não-humanos, usados para espelhar as doenças produzidas num ambiente físico e mental humano. Entre essas estão o câncer, os acidentes vasculares, a hipertensão, a hipercolesterolemia, o diabetes, a esclerose múltipla, as degenerações neurológicas conhecidas por mal de Parkinson e mal de Alzheimer, a “depressão” e outras formas de sofrimento psíquico. Ratos, camundongos, cães, símios, cavalos, porcos e aves são comercializados no mercado vivisseccionista.
Só para dar um exemplo: Calcula-se que sejam 2, 6 milhões de humanos sofrendo de esclerose múltipla ao redor do planeta. Os medicamentos obtidos a partir da vivissecção de roedores fracassaram. Cientistas reconheceram que a causa da doença é “ambiental”, contribuindo para ela diferentes genes, não apenas um. Os medicamentos disponíveis hoje, de origem microbiana, não resultaram da vivissecção, e sim da codificação da estrutura físico-química deles (Greek & Greek, Specious Science).
Calcula-se que sejam 2, 6 milhões de humanos sofrendo de esclerose múltipla ao redor do planeta. Os medicamentos obtidos a partir da vivissecção de roedores fracassaram.
Não sendo aquelas doenças de origem genética nem hereditária, qual seria o propósito científico em se insistir na arquitetura do modelo animal para buscar a cura delas?
Talvez se possa saber a resposta, olhando para os interesses financeiros (reais “benefícios humanos”?), em jogo na base, em volta e por detrás da atividade vivisseccionista acadêmica e dos negócios que ela encobre. Consultando-se a tabela de preços das empresas que fornecem camundongos geneticamente modificados para pesquisas vivisseccionistas, por exemplo, começamos a ter uma idéia do que se esconde por detrás do argumento do “benefício humano”, que os vivisseccionistas defensores da legalização desta prática anti-ética usam como escudo para protegerem-se das críticas abolicionistas.
A pesquisa com animais vivos “beneficia interesses humanos”: o preço de um camundongo geneticamente modificado, para citar apenas uma espécie usada na vivissecção, pode variar de U$ 100,00 a U$ 15.000,00 dólares a unidade. Os utensílios para o devido manejo de um animal desses não são oferecidos por preços camaradas. Um aparelho para matar, de forma “humanitária”, animais usados na pesquisa, desativando-lhes as enzimas cerebrais, custa algo em torno de U$ 70.000,00 a unidade. Aparelhos para conter ratos, cães, gatos e macacos, podem custar entre U$ 4.500,00 a U$ 8.500,00 a unidade. Os “produtores” de animais também são parte desta cadeia que forma a “dependência da ciência em relação à vivisseccção”, sem a qual ela não pode sobreviver hoje, e à qual a vida e a saúde humana estão algemadas.
Em 1999, relatam Greek & Greek, a venda de camundongos nos Estados Unidos alcançou 200 milhões de dólares. A de outros animais chegou a 140 milhões de dólares. Mas, os “benefícios humanos” aos quais os vivisseccionistas se referem em sua defesa pública da regulamentação da vivissecção no Brasil, não se restringem apenas ao que os empresários produtores de animais e fabricantes de aparelhos para contê-los nos biotérios e laboratórios faturam. Também os editores das revistas, jornais e livros são parte desta comunidade humana “beneficiada” pela vivissecção. E, finalmente, o benefício humano mais espetacular está no faturamento da indústria química e farmacêutica, uma cadeia de negócios ao qual estão atreladas todas as farmácias ao redor do planeta e todas as pessoas que compram medicamentos alopáticos na esperança de cura ou alívio de seus males, e alimentos processados, cujos componentes levaram os animais a sofrerem o Draize Test e o LD 50.
Ninguém publica, no Brasil, um relato minucioso do montante destinado pelas agências financiadoras à pesquisa vivisseccionista. Por isso, não temos conhecimento dos custos do fracasso vivisseccionista
Mas, quando os vivisseccionistas publicam artigos defendendo a legalização de sua prática anti-ética, a de matar animais para inventar modelos que possam espelhar doenças humanas, mesmo sabendo que cada organismo tem sua própria realidade ambiental e não existe um meio que possa curar uma mesma doença em todos os indivíduos, pois cada um a desenvolve de modo peculiar, os “benefícios contábeis” e os “benefícios acadêmicos” acumulados em todos os elos dessa cadeia vivisseccionista são escondidos do leitor. Ninguém publica, no Brasil, um relato minucioso do montante destinado pelas agências financiadoras à pesquisa vivisseccionista. Por isso, não temos conhecimento dos custos do fracasso vivisseccionista (AIDS, câncer, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, diabetes, colesterolemia, doenças ambientais, muito mais do que genéticas).
A pesquisa com animais levou a indústria farmacêutica ao apogeu nos últimos vinte anos. Não casualmente, nestes últimos vinte anos, multiplicaram-se as mortes por insuficiência circulatória, hipertensão, diabetes, câncer, síndromes neurológicas degenerativas, cirrose hepática e infecções. O componente ambiental dos males humanos não pode ser espelhado em organismo de ratos e camundongos. Ao mesmo tempo, vivisseccionistas insistem em defender a lei que legalizará sua prática, dando a entender ao público leigo que a vivissecção é a “saída” para a cura dos males humanos. Seus artigos “científicos” não produzem efeito, nem sobre seus pares vivisseccionistas. Como poderiam produzir efeitos sobre a saúde humana? 80% dos artigos publicados em revista especializada são citados no máximo uma vez em outros veículos, e 50% dos artigos vivisseccionistas jamais são citados, seja na mesma, seja em outras revistas (Greek &Greek). Os milhões de animais mortos para que tais artigos sejam publicados e para que seus autores os contabilizem em sua produtividade acadêmica, tiveram suas vidas destruídas para nenhum outro “benefício humano”, a não ser dar a seus autores o título de mestre e doutor, ou a concessão de bolsas de produtividade.
São esses os reais “benefícios humanos” da prática vivisseccionista, dos quais ninguém pode abrir mão?



Sobre o autor

Sonia_felipe
Sônia T. Felipe
Sônia T. Felipe, doutora em Filosofia Moral e Teoria Política pela Universidade de Konstanz, Alemanha, membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento, FLAD; pós-doutorado em bioética com recorte em ética animal, Professora e pesquisadora da UFSC, orienta monografias, dissertações e teses em bioética, ética animal, ética ambiental, direitos humanos e teorias da justiça. Autora de, Ética e experimentação animal: fundamentos abolicionistas (Edufsc, 2007) e Por uma questão de princípios (Boiteux, 2003).

Artigos deste autor
A soberba vivisseccionista
Vivissecção: um negócio indispensável aos interesses da ciência?
Os verdadeiros argumentos abolicionistas contrários à vivissecção 


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Sexta-feira, 23 de Abril de 2010
Mobilização mundial contra a Vivissecção
Dia Mundial do Animal de Laboratório, a 24 de Abril
No sábado, 24 de abril de 2010 ativistas de todo o país, assim como muitos do exterior, se reunirão em Londres para marcar o Dia Mundial de Animais em Laboratórios. 

ANIMAL Nota: No ano passado, e por acreditar que ter um dia *do* Animal de Laboratório não soava bem e não era justo, um grupo de Organizações e Coligações de Organizações Europeias, onde a ANIMAL se inclui, acordou que o dia passaria a chamar-se "Dia Contra o Uso de Animais em Laboratórios".

ConsciênciaVeg com a participação dos grupos Ativeg Holocausto Animal e com o apoio da ANDA (Agência de Notícias do Direito Animal), do Instituto Nina Rosa e da Sociedade Vegetariana Brasileira realizará uma manifestação pelo fim do emprego de animais para fins acadêmicos, científicos ou industriais.
Desta forma, simultaneamente a diversos países por todo o mundo, os ativistas brasileiros emprestarão sua voz para os que não tem voz nem vez.
Convidamos a todos para que compareçam e unam suas forças por esta causa.
Nós somos a diferença!
Fonte: AtiVeg

25 de Abril,  Domingo, às 10h00, na Av. Paulista (em frente ao MASP). 








Condado de Albany, NY

Manifestantes protestam contra testes em animais nos Estados Unidos










No condado de  Albany, Nova York, Estados Unidos, um grupo protestou pelos direitos animais no sábado, 17, chamando a atenção para a realização de testes em animais no Albany Medical Center.
Grupo pediu o fim dos testes em animais (Foto: Fox 23 News)
O grupo, Adirondack Animal Rights, diz que milhões de animais são mortos todos os anos em laboratórios de pesquisa.
Eles acreditam que existem formas alternativas ao teste em animais, inclusive modelos matemáticos.
A Albany Med diz que continuará a realizar os testes em animais, dizendo que a prática leva à melhorias no trato de doenças, e que 99% dos testes são feitos em camundongos e ratos.





Com informações de Fox 23 News







Nota da Redação: Não existe justificativa para a realização de testes em animais. A tecnologia existe, e seria bem mais desenvolvida se os cientistas não estivessem se prendendo a realizar testes em animais, que são seres sencientes, e sofrem como nós.
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publicado por Maluvfx às 11:34
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Quarta-feira, 21 de Abril de 2010
Vivissecção/Testes

vivisseccao1“Se fôssemos capazes de imaginar o que se passa, constantemente, nos laboratórios de vivissecção, não poderíamos dormir em paz; e em nenhum dia estaríamos felizes e tranqüilos”. Dr. Ralph Bircher

VEJA AQUI VÁRIOS VÍDEOS SOBRE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

Introdução:

Primeiramente devemos saber a diferença entre Vivissecção e Testes em Animais.
-Vivissecção: Dissecação de animais vivos para estudos.

-Testes em Animais: Todo e qualquer experimento com animais cuja  finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivissecção.
Não é possível aceitarmos um comitê de ética para experimentação animal, pois consideramos que não existe ética nesse tipo de experimentação. Quando nos referimos aos animais, independentemente da espécie, raça, cor ou sexo, partimos do pressuposto que são vidas, sentem dor, medo e tudo mais que podemos sentir.

Diferentemente do que muitos pensam, os animais não estão aqui para nos servir. É nosso dever respeitá-los e protegê-los como seres vivos.
Nem mesmo a utilização de animais na área médico-científica é justificável, uma vez que já se sabe que a utilização de animais em pesquisas é um retrocesso, um atraso na evolução científica, além de ser um grande desperdício de dinheiro público.
 “De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação. Albert Sabin reconhece que o fato de haver realizado pesquisas em macacos Rhesus atrasou em mais de 10 anos a descoberta da vacina para a pólio.”
“As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado”
Já existem inúmeras métodos substitutivos eficientes e eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área. Isso sem falar dos modernos processos de análise genômica e sistemas biológicos in vitro, que vêm sendo muito bem utilizado por pesquisadores brasileiros. Sem falar que culturas de tecidos, provenientes de biópsia, cordões umbilicais ou placentas descartadas, dispensam o uso de animais. Vacinas também podem ser fabricadas a partir da cultura de células do próprio homem.
A vivissecção envolve basicamente interesses financeiros e políticos, e nem tanto científicos como se pensava. Quando um medicamento chega ao mercado, são os consumidores as primeiras cobaias de fato, independentemente da quantidade de testes conduzida previamente em animais. Somente os humanos podem exibir efeitos desejáveis ou colaterais na espécie para qualquer substância testada. A indústria vivisseccionista não apenas coloca em risco nossas vidas como impede que outras vidas sejam salvas.
Importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como preservá-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem tratamento.
 Experimentação Animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.
Alguns Dados:Várias diretrizes da União Européia foram firmadas com o propósito de abolir os testes com animais, dentre eles o terrível DL 50. Trata-se, portanto, de uma tendência mundial, em que a preocupação com o bem-estar dos animais de laboratório provoca discussões éticas no meio acadêmico e científico.
Na Europa muitas faculdades de medicina não utilizam mais animais, nem mesmo nas matérias práticas como técnica cirúrgica e cirurgia, oferecendo substitutivos em todos os setores.
Na Inglaterra e Alemanha, a utilização de animais na educação médica foi abolida. Sendo que na Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) é contra a lei estudantes de medicina praticarem cirurgia em animais. Note-se que os médicos britânicos são comprovadamente tão competentes quanto quaisquer outros.
A produção de anticorpos monoclonais por meio de animais foi banida na Suíça, Holanda, Alemanha, Inglaterra e Suécia. Na Itália, entre 2000 e 2001 mais de um terço das universidades abandonaram a utilização de animais para fins didáticos. A Província de Sul de Tirol, Itália, proibiu a experimentação em animais ao longo de seu território.
Nos EUA, mais de 100 faculdades de Medicina (70%) não utilizam animais vivos nas aulas práticas. As principais instituições de ensino da Medicina, como a Harvard, Stanford e Yale julgam os laboratórios com animais vivos desnecessários para o treinamento médico.
A abolição total dos testes em animais depende única e exclusivamente de nós consumidores. Hoje, com as informações disponíveis, podemos escolher entre produtos testados e não testados em animais. Nós devemos pressionar e exigir o fim da utilização de animais pelas empresas que ainda insistem em utilizar esse método retrógrado, ineficiente e cruel. Mas, mais importante ainda, é fazer com que as indústrias saibam do nosso descontentamento com seus métodos de pesquisa. Não adianta parar de usar um produto sem comunicar a empresa sobre as razões que motivaram essa decisão. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o dever de nos informar sobre o produto que estão vendendo, desde a matéria prima, fabricação, até os testes.


Os Testes Mais Comuns


Teste de Irritação dos Olhos: 
É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize, pois são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados. Para prevenir a que arranquem seus próprios olhos (auto-mutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras.

Durante o período do teste, os animais sofrem de dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias. Muitas vezes, usam-se os dois olhos de um mesmo coelho para diminuir custos. As reações observadas incluem processos inflamatórios das pálpebras e íris, úlceras, hemorragias ou mesmo cegueira. No final do teste os animais são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas. No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para olhos humanos.
- a espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;
- coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);
- resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas;
- o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro.
coelho
Teste Draize de Irritação Dermal: 
Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva). Substâncias aplicadas à pele tosada do animal. Observam-se sinais de enrijecimento cutâneo, úlceras, edema etc..
coelho1
Teste LD 50: 
Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. A prova consiste em forçar um animal a ingerir uma determinada quantidade de substância, através de sonda gástrica. Isso muitas vezes produz a morte por perfuração. Os efeitos observados incluem dores angustiantes, convulsões, diarréia, dispnéia, emagrecimento, postura anormal, epistaxe, supuração, sangramento nos olhos e boca, lesões pulmonares, renais e hepáticas, coma e morte. Continua-se a administrar o produto, até que 50% do grupo experimental morra. A substância também pode ser administrada por via subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, misturada à comida, por inalação, via retal ou vaginal. As cobaias utilizadas incluem ratos, coelhos, gatos, cachorros, cabras e macacos. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados. Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas.

Mesmo quando o LD 50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substâncias proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano. Este teste não se constitui em método científico confiável, haja vista que os resultados são afetados pela espécie, idade, sexo dos animais, bem como as condições de alojamento, temperatura, hora do dia, época do ano e o método de administração da substância. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado através dos animais.

Testes de Toxidade Alcoólica e Tabaco: 
Animais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois serem dissecados, a fim de estudar os efeitos de suas substâncias no organismo. Mesmo sabendo que tais efeitos já são mais do que conhecidos.
vivisseccao2
Experimentos de Comportamento e Aprendizado:
 A finalidade é o estudo do comportamento de animais submetidos a todo tipo de privação (materna, social, alimentar, de água, de sono etc.), inflição de dor para observações do medo, choques elétricos para aprendizagem e indução a estados psicológicos estressantes. Muitos desses estudos são realizados através da abertura do cérebro em diversas regiões e da implantação de eletrodos no mesmo, visando ao estímulo de diferentes áreas para estudo fisiológico.

Alguns exemplos: Animais têm parte do cérebro retirada e são colocados em labirintos para que achem a saída; animais com eletrodos implantados no cérebro são ensinados a conseguir comida apertando um botão, caso apertem um botão errado recebem um choque elétrico; animais operados e com estado meramente vegetativo são deixados durante dias inteiros em equilíbrio, sobre plataformas cercadas de água, para evitar que durmam. Filhotes recém nascidos são separados de suas mães etc..
vivisseccao1
Experimentos Armamentistas: 
Os animais são submetidos a testes de irradiação de armas químicas (apresentando sintomas como vômito, salivação intensa e letargia). São usados em provas biológicas (exposição à insetos hematófagos); testes balísticos (os animais servem de alvo); provas de explosão (os animais são expostos ao efeito bomba); testes de inalação de fumaça, provas de descompressão, testes sobre a força da gravidade, testes com gases tóxicos. São baleados na cabeça, para estudo da velocidade dos mísseis. Os animais normalmente usados são ovelhas, porcos, cães, coelhos, roedores e macacos. Os testes são executados meramente para testar a eficiência de armas de guerra, e não para aperfeiçoar o tratamento de vítimas de guerra.
Pesquisa de Programa Espacial:
Em geral são usados macacos e cães.  Normalmente os animais são lançados ao espaço por meio de balões, foguetes, cápsulas espaciais, mísseis e pára-quedas. São avaliados os parâmetros fisiológicos das cobaias por meio de fios, agulhas, máscara etc.. Testes comportamentais e de força da gravidade também são realizados.
Teste de Colisão: 
Os animais são lançados contra paredes de concreto. Babuínos, fêmeas grávidas e outros animais são arrebentados e mortos nesta prática.
Pesquisas Dentárias: 
Os animais são forçados a manter uma dieta nociva com açúcares durante três semanas ou têm bactérias introduzidas em suas bocas para estimular a decomposição dos dentes. Depois disso, são submetidos aos testes odontológicos. Muitas vezes, os animais têm suas gengivas descoladas e a arcada dentária removida. Os animais mais usados são macacos, cães e camundongos.
Dissecação: 
Animais são dissecados vivos nas universidades e outros centros de estudo.
disseccao
Cirurgias Experimentais e Práticas Médico-Cirúrgicas: 
Cães, gatos, macacos e porcos são usados como modelos experimentais para o desenvolvimento de novas técnicas-cirúrgicas ou aperfeiçoamento das já existentes. Cirurgias toráxicas, abdominais, ortopédicas, neurológicas, transplantes são constantemente realizadas. Não é raro ver animais mutilados, tendo seus membros quebrados, costurados, decapitado sem nenhum uso de anestesia!
vivisseccao
Experimentação Animal na Educação: 
São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: observação de fenômenos fisiológicos e comportamento a partir da administração de drogas; estudos comportamentais de animais em cativeiro; conhecimento da anatomia interna; e desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas. Os experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica. Essas práticas vêm sendo severamente criticadas por educadores e profissionais. Seus argumentos são de ordem ética e, em alguns casos, técnica, levantados em favor de educação mais inteligente e responsável. Abaixo estão descrições breves dos experimentos mais encontrados nas universidades:
- Miografia: Um músculo esquelético, geralmente da perna, é retirado da rã ainda viva para estudar a resposta fisiológica a estímulos elétricos.
- Sistema Nervoso: Uma rã é decapitada e um instrumento pontiagudo é introduzido repetidamente na sua espinha dorsal, observando-se o movimento dos músculos esqueléticos do restante do corpo.
- Sistema Cardiorespiratório: Um cão é anestesiado, tem seu tórax aberto e observa-se os movimentos pulmonares e cardíacos. Em seguida aplicam-se drogas, como adrenalina e acetilcolina, para análise da resposta dos movimentos cardíacos. Outras intervenções podem ser realizadas. Por fim, o animal é morto.
- Anatomia Interna: Diversos animais podem ser utilizados para tal finalidade. Geralmente são mortos ou são sacrificados como parte do exercício, com éter ou anestesia intravenosa.
- Estudos Psicológicos: Ratos, porcos-da-índia ou pequenos macacos podem ser utilizados como instrumento de estudo. São vários os experimentos realizados. Privação de alimentos ou água (caixa de Skinner, por exemplo); experimentos com cuidado materno (a prole é separada dos genitores); indução de estresse (utilizando-se choques elétricos, por exemplo); comportamento social em indivíduos artificialmente debilitados ou caracterizados. Alguns animais são mantidos durante toda a vida em condições de experimentos, outros são mortos pelas condições extremas de estresse ou quando não podem mais ser reutilizados.
- Habilidades Cirúrgicas: Muitos animais, geralmente vivos,  podem utilizados para estas práticas.
- Farmacologia: Geralmente pequenos mamíferos, como ratos e camundongos. Drogas são injetadas intravenosas, intramuscular ou diretamente no estômago (via trato digestivo por catéter ou injeção). Os efeitos são visualizados e registrados.


Avanços Médico-Científicos SEM a Experimentação em Animais:01) Descoberta da relação entre colesterol e doenças cardíacas.
02) Descoberta da relação entre o hábito de fumar  e o câncer, e a nutrição e câncer.
03) Descoberta da relação entre hipertensão e ataques cardíacos.
04) Descoberta das causas de traumatismos e os meios de prevenção.
05) Elucidação das muitas formas de doenças respiratórias.
06) Isolamento do vírus da AIDS.
07) Descoberta dos mecanismos de transmissão da AIDS.
08) Descoberta da penicilina e seus efeitos terapêuticos em várias doenças.
09) Descoberta do Raio-X.
10) Desenvolvimento de drogas anti-depressivas e anti-psicóticas.
11) Desenvolvimento de vacinas, como a febre amarela.
12) Descobrimento da relação entre exposição química e seus efeitos nocivos.
13) Descoberta do Fator RH humano.
14) Descoberta do mecanismo de proteína química nas células, incluindo substâncias nucléicas.
15) Desenvolvimento do tratamento hormonal para o câncer de próstata.
16) Descoberta dos processos químicos e fisiológicos do olho.
17) Interpretação do código genético e sua função na síntese de proteínas.
18) Descoberta do mecanismo de ação dos hormônios.
19) Entendimento da bioquímica do colesterol e "hipercolesterolemia" familiar.
20) Produção de "humulina", cópia sintética da insulina humana, que causa menos reações alérgicas.
21) Entendimento da anatomia e fisiologia humana.


As Alternativas
Definimos alternativas como recursos educacionais ou abordagens educativas que substituam o uso de animais ou complementem práticas humanitárias de ensino. A educação humanitária no ensino de ciências pode ser encontrada quando:
- estudantes são respeitados em sua liberdade de escolha e opinião
- animais não são submetidos a sofrimento ou mortos em praticas educativas
- os objetivos educacionais são obtidos utilizando-se métodos e abordagens alternativas
- a educação estimula a visão holística e o respeito à vida
Alternativas são Inovadoras: 
A adoção de métodos alternativos mantém a educação atualizada e sincronizada com o progresso tecnológico, com o desenvolvimento de métodos de ensino e contribuem para o pensamento ético. Mostram o respeito para com as considerações éticas dos professores e estudantes, e para com os animais. Com várias alternativas, os estudantes podem aprender em seu próprio ritmo. A qualidade da educação é acentuada, criando um ambiente saudável de aprendizagem com o mínimo de conflitos negativos, distração ou complicação. Muitos métodos humanitários de ensino são simples, previsíveis e repetitíveis, de modo que princípios experimentais e objetivos posam ser aprendidos eficientemente. A auto-experimentação pode ser altamente memorizável e divertida, e alternativas avançadas como realidade virtual e multimídia são excitantes no uso.
Alternativas são Eficientes: 
O uso de alternativas e uma combinação de cuidados específicos no ensino possibilitam o alcance dos objetivos de ensino de qualquer prática com animais. Além do mais, estudos publicados que têm avaliado a eficiência de métodos alternativos tem mostrado que os estudantes que optam por alternativas aprendem tão bem quanto, e em alguns casos melhor, que os estudantes que utilizam o método tradicional de experimentação animal. Alternativas são mais econômicas também: muitas alternativas e mesmo métodos de ensino são baratas quando comparadas ao gasto com a manutenção, compra ou criação de animais. Outras alternativas requerem um gasto inicial considerável, mas os benefícios do investimento são aparentemente imediatos, e os custos podem ser cobertos à longo prazo, pois poupam o gasto exigido com o uso de animais.
Modelos e Simuladores: 
Modelos e simuladores mecânicos podem ser muito úteis ao estudo de anatomia, fisiologia e cirurgia. Eles vão de modelos simples e baratos à equipamentos computadorizados. Modelos mecânicos como simuladores de circulação podem oferecer uma excelente visão de processos fisiológicos, e simuladores de pacientes ligados à computadores e manequins, e controles sofisticados de operação estão substituindo cada vez mais o uso de animais no treinamento médico.
Filmes e Vídeos Interativos: 
Filmes são baratos, fáceis de se obter, duradouros e fáceis de usar. Eles oferecem a possibilidade de repetição, utilizando câmera lenta, e mostrando detalhes em closes. A adição de gráficos, animações e elementos interativos podem acentuar o seu valor educativo; e com faixas audio-visuais os estudantes podem acompanhar uma gravação de um experimento enquanto monitoram os equipamentos que registram os detalhes do experimento.
Simulação Computadorizadas e Realidade Virtual: 
Alternativas computadorizadas podem ser altamente interativas e incorporar outros meios como gráficos de alta qualidade, filmes, e frequentemente CD Roms. Eles podem ser baseados em dados experimentais atuais ou serem gerados de equações clássicas, e podem incluir variação biológica. Alguns permitem a adaptação pelos professores, de modo a possibilitar os objetivos específicos da aula. A aprendizagem através de computadores não apenas permite a exploração de disciplinas por novos caminhos e em grande profundidade, como também capacita os estudantes para um futuro onde a Informação-Tecnologia terão um papel dominante. Desenvolvimentos no campo da realidade virtual têm possibilitado o uso de técnicas de imagem de alta qualidade no trabalho de diagnóstico e tratamento no estudo e prática de medicina humana. Com as técnicas disponíveis atualmente, o desenvolvimento de novas alternativas computadorizadas e o aperfeiçoamento de produtos existentes é quase ilimitado.
Auto-Experimentação: 
Estudantes de biologia e medicina de muitas universidades participam ativamente em práticas cuidadosamente supervisionadas onde eles são os animais experimentais para o estudo de fisiologia, bioquímica e outras áreas. Ingerindo substâncias como café ou açúcar, administrando drogas como diuréticos, e usando eletrodos externos para a mensuração de velocidade de sinais nervosos estão entre os muitos testes que podem ser aplicados em si mesmo ou nos colegas.
Uso Responsável de Animais: 
Para estudantes que precisam de experiências práticas com animais, tais necessidades podem ser supridas de diversas maneiras humanitárias. Animais que morreram naturalmente, ou que sofreram eutanásia por motivos clínicos, ou que foram mortos em estradas, etc., são utilizados em algumas universidades para o estudo de anatomia e cirurgia. Para estudantes que precisam do uso de animais vivos, a prática clínica é o método mais aplicado e humanitário; em alguns cursos de veterinária, por exemplo, a habilidade cirúrgica é aprendida pelos estudantes através de operações severamente supervisionadas em pacientes animais, em clínicas veterinárias.
Estudos de Campo e de Observação: Existe uma gama ilimitada de práticas alternativas que podem ser aplicadas através do estudo em campo. Animais selvagens e domésticos, e obviamente humanos, oferecem oportunidades para o estudo prático não invasivo e não prejudicial no estudo de zoologia, anatomia, fisiologia, etologia, epidemiologia e ecologia. Tais métodos podem estimular os estudantes a reconhecerem suas responsabilidades sociais e ambientais.
Experiências In Vitro: 
Muitos procedimentos bioquímicos envolvendo tecido animal podem ser adequadamente experimentados em cultura de tecidos. Outros métodos in vitro, particularmente em toxicologia, podem ser utilizados microorganismos, cultura de células, substituindo o uso de animais e oferecendo excelente preparação para profissões em pesquisas humanas.
Legislação De acordo com a Lei de nº 9.605, de 13 de Fevereiro, de 1998, as experimentações em animais são ilegais quando existirem recursos alternativos.
Capítulo V - Dos Crimes Contra o Meio Ambiente
Seção I - Dos Crimes contra a Fauna
Art. 32º Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
§1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


Aulas
Você é contra e quer que as faculdades parem de usar animais durante as aulas?
- Pesquise e apresente alternativas aos coordenadores do curso;
- Denuncie as aulas que inflijam às normas do tratamento ético aos animais e lute para o fim da experimentação;
- Junte-se aos colegas que não são a favor das aulas e formem um grupo de ação;
- Envie cartas ao professor responsável, diretor, coordenador do centro, ou à algum membro do Comitê de Ética no Uso de Animais (se existir) pela disciplina solicitando métodos alternativos para finalidades didáticas;
- Ninguém poderá lhe banir, reprovar ou prejudicar por se recusar a assistir as aulas (objeção de consciência);
- Fotografe e/ou filme os animais antes, durante e depois das aulas - provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.
Objeção de Consciência:Nenhum aluno precisa participar de aulas que envolvam animais vivos. Nenhum professor, ou diretor, pode puni-los, tirar pontos ou reprová-los por isso, pois você está amparado pela lei. Isso se chama Objeção de Consciência. A objeção de consciência indica o grau de consciência social em um Estado, a liberdade dos cidadãos desse mesmo Estado, bem como a intensidade da intervenção do Estado na esfera particular dos cidadãos. É oportunidade para a prática da democracia. Imprima e leve consigo a lei a seguir, isso lhe garantirá o direito de não fazer essas aulas:
Constituição - Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º
§2º Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.
§3º Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
§6º É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.
A ação individual é muito importante, porque há pouco histórico de resistência de estudantes à prática de experimentação animal no Brasil. Portanto é um campo novo, em que estudantes como você serão pioneiros. Suas ações vão fundamentar ações futuras. Sugerimos que você forme um grupo em sua universidade que se oponha ao uso de animais.
Veja informações de apoio ao estudante no site do Interniche Brasil.

Escolha cosméticos e produtos que não tenham sido testados em animais, veja aqui:
Lista de Produtos e Empresas que Testam em Animais
Lista de Produtos e Empresas que NÃO Testam em Animais
Tenha sempre essas listas em mãos, e divulgue. Entre em contato com o SAC das empresas, por email ou telefone,informando que deixará de usar os produtos enquanto elas testarem em animais.

Mais Informações:
Resumo do Livro a Verdadeira Face da Experimentação Animal
www.1rnet.org
Fontes:
"A verdadeira Face da Experimentação Animal" - Sergio Greif & Thales Tréz
FBAV
www.internichebrasil.org
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publicado por Maluvfx às 10:57
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Sábado, 27 de Março de 2010
Testes vivissecção, as medicações são confiáveis?
Quinhentos milhões de animais são usados todos os anos no mundo em experimentos tidos como científicos
Sob a justificativa de buscar o progresso da ciência, o pesquisador prende, fere, quebra, escalpela, penetra, queima, secciona, mutila e mata, perfazendo um autêntico massacre consentido
1- Não será forçando cães a inalar a fumaça do equivalente a 1.000 cigarros que obteremos dados referentes aos efeitos do tabagismo em seres humanos. É óbvio que apenas a observação da população de fumantes poderá produzir resultados confiáveis. A indução do câncer em animais mediante a aplicação de drogas não será resposta para a causa ou o tratamento do câncer em populações humanas. Isso não teria aplicação nem mesmo para a pesquisa veterinária, pois uma coisa é um cão doméstico desenvolver câncer naturalmente, e outra completamente diferente é que esse câncer lhe seja induzido.
2- Diferenças metabólicas não são difíceis de encontrar nem mesmo dentro de uma mesma espécie, admite-se que as drogas presentes no mercado são efetivas apenas para 30-50% da população humana.
3- Esse evento traz à tona uma discussão que não pode deixar de ser debatida por toda a sociedade. São os animais modelos que reproduzem o metabolismo do ser humano? Pesquisas em animais beneficiam seres humanos? Sabemos que o câncer é, desde a década de 80, tão fatal para ratos quanto o resfriado é para nós. Sabemos que ratos não tem mais problema de colesterol elevado, graças a um coquetel de vitaminas que os cientistas desenvolveram especialmente para eles. Sabemos que o Mal de Parkinson, Mal de Chagas, o nanismo e até o déficit mental são problemas do passado para esses animais. E que ratos que sofrem lesão na medula podem voltar a andar desde a década de 90.

Todos esses resultados promissores, obtidos já há tantos anos, às custas de muitas horas de trabalho dos cientistas e muitos bilhões de dólares do contribuinte, porém, de nada servem para o ser humano. Seres humanos continuam morrendo de câncer, sofrendo com seu colesterol elevado, Mal de Parkinson, Mal de Chagas e paraplegia. Embora a medicina esteja tão avançada no que diz respeito a roedores, ainda estamos engatinhando no que diz respeito ao ser humano.
Isso porque o modelo que adotamos para nos representar não nos representa. Todos os dados obtidos experimentalmente de animais não podem ser extrapolados para seres humanos. Ainda que partilhemos muitas características fisiológicas e metabólicas com os demais animais, as diferenças entre as espécies levam a resultados muito diversos.
4- A pesquisa com animais levou a indústria farmacêutica ao apogeu nos últimos vinte anos. Não casualmente, nestes últimos vinte anos, multiplicaram-se as mortes por insuficiência circulatória, hipertensão, diabetes, câncer, síndromes neurológicas degenerativas, cirrose hepática e infecções.
5- Seres humanos morreram nos primeiros transplantes de órgãos, seres humanos sofreram severos efeitos adversos de vacinas do passado, e com base nessas tentativas e erros, a atual medicina foi construída. Não com base na experimentação animal.
6- Não se pode justificar eticamente o uso de animais vivos em experimentos dolorosos e letais, porque nenhuma vida senciente é substituível por outra, nem da própria espécie, nem de qualquer outra espécie. Estar vivo é a única e grandiosa maravilha para cada um dos seres vivos sencientes.
7- Vioxx - um fármaco para combater a artrite - que foi retirado do mercado global em setembro de 2004, após ter causado 140.000 casos de ataques cardíacos e derrames somente nos EUA.
Prescritas para milhões de mulheres, porque diminuíam o risco de doenças cardíacas e derrame em macacos, tais terapias aumentaram significativamente o risco dessas doenças em mulheres e ainda provocaram 20.000 casos de câncer de mama.
Animais de laboratório são em geral menores do que os humanos e, com isso, têm um metabolismo muito mais intenso. eliminam toxinas mais rapidamente do que os humanos, o que pode impedir que os efeitos tóxicos apareçam,
8- Estudantes que dizem ter desistido de cursar Veterinária porque buscavam salvar vidas e aprendiam como fazer lingüiça. Queriam salvar animais e aprendiam a transformar animais em comida humana com controle sanitário.

Pelas estatisticas a maior parte da sociedade é contra a vivissecção. Cabe à sociedade como um todo se mobilizar no sentido de extingui-la. Se houvesse a descentralização do poder a vivissecção seria uma das premissas a serem concluídas?



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publicado por Maluvfx às 08:23
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Testes vivissecção, as medicações são confiáveis?
Quinhentos milhões de animais são usados todos os anos no mundo em experimentos tidos como científicos
Sob a justificativa de buscar o progresso da ciência, o pesquisador prende, fere, quebra, escalpela, penetra, queima, secciona, mutila e mata, perfazendo um autêntico massacre consentido
1- Não será forçando cães a inalar a fumaça do equivalente a 1.000 cigarros que obteremos dados referentes aos efeitos do tabagismo em seres humanos. É óbvio que apenas a observação da população de fumantes poderá produzir resultados confiáveis. A indução do câncer em animais mediante a aplicação de drogas não será resposta para a causa ou o tratamento do câncer em populações humanas. Isso não teria aplicação nem mesmo para a pesquisa veterinária, pois uma coisa é um cão doméstico desenvolver câncer naturalmente, e outra completamente diferente é que esse câncer lhe seja induzido.
2- Diferenças metabólicas não são difíceis de encontrar nem mesmo dentro de uma mesma espécie, admite-se que as drogas presentes no mercado são efetivas apenas para 30-50% da população humana.
3- Esse evento traz à tona uma discussão que não pode deixar de ser debatida por toda a sociedade. São os animais modelos que reproduzem o metabolismo do ser humano? Pesquisas em animais beneficiam seres humanos? Sabemos que o câncer é, desde a década de 80, tão fatal para ratos quanto o resfriado é para nós. Sabemos que ratos não tem mais problema de colesterol elevado, graças a um coquetel de vitaminas que os cientistas desenvolveram especialmente para eles. Sabemos que o Mal de Parkinson, Mal de Chagas, o nanismo e até o déficit mental são problemas do passado para esses animais. E que ratos que sofrem lesão na medula podem voltar a andar desde a década de 90.

Todos esses resultados promissores, obtidos já há tantos anos, às custas de muitas horas de trabalho dos cientistas e muitos bilhões de dólares do contribuinte, porém, de nada servem para o ser humano. Seres humanos continuam morrendo de câncer, sofrendo com seu colesterol elevado, Mal de Parkinson, Mal de Chagas e paraplegia. Embora a medicina esteja tão avançada no que diz respeito a roedores, ainda estamos engatinhando no que diz respeito ao ser humano.
Isso porque o modelo que adotamos para nos representar não nos representa. Todos os dados obtidos experimentalmente de animais não podem ser extrapolados para seres humanos. Ainda que partilhemos muitas características fisiológicas e metabólicas com os demais animais, as diferenças entre as espécies levam a resultados muito diversos.
4- A pesquisa com animais levou a indústria farmacêutica ao apogeu nos últimos vinte anos. Não casualmente, nestes últimos vinte anos, multiplicaram-se as mortes por insuficiência circulatória, hipertensão, diabetes, câncer, síndromes neurológicas degenerativas, cirrose hepática e infecções.
5- Seres humanos morreram nos primeiros transplantes de órgãos, seres humanos sofreram severos efeitos adversos de vacinas do passado, e com base nessas tentativas e erros, a atual medicina foi construída. Não com base na experimentação animal.
6- Não se pode justificar eticamente o uso de animais vivos em experimentos dolorosos e letais, porque nenhuma vida senciente é substituível por outra, nem da própria espécie, nem de qualquer outra espécie. Estar vivo é a única e grandiosa maravilha para cada um dos seres vivos sencientes.
7- Vioxx - um fármaco para combater a artrite - que foi retirado do mercado global em setembro de 2004, após ter causado 140.000 casos de ataques cardíacos e derrames somente nos EUA.
Prescritas para milhões de mulheres, porque diminuíam o risco de doenças cardíacas e derrame em macacos, tais terapias aumentaram significativamente o risco dessas doenças em mulheres e ainda provocaram 20.000 casos de câncer de mama.
Animais de laboratório são em geral menores do que os humanos e, com isso, têm um metabolismo muito mais intenso. eliminam toxinas mais rapidamente do que os humanos, o que pode impedir que os efeitos tóxicos apareçam,
8- Estudantes que dizem ter desistido de cursar Veterinária porque buscavam salvar vidas e aprendiam como fazer lingüiça. Queriam salvar animais e aprendiam a transformar animais em comida humana com controle sanitário.

Pelas estatisticas a maior parte da sociedade é contra a vivissecção. Cabe à sociedade como um todo se mobilizar no sentido de extingui-la. Se houvesse a descentralização do poder a vivissecção seria uma das premissas a serem concluídas?



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